O Renascimento foi um período de renovação cultural com grande produção artística e científica, que ocorreu na sociedade europeia, nos séculos XV e XVI, em decorrência do desenvolvimento do capitalismo. Iniciou na Itália e espalhou-se por outras partes da Europa.

O Renascimento firmou-se pelo aperfeiçoamento da imprensa, que possibilitou a difusão dos clássicos greco-romanos, da Bíblia e de outras obras, até então manuseadas apenas pelos “monges copistas” dentro de Mosteiros e Abadias.

A decadência de Constantinopla, que provocou um verdadeiro êxodo de intelectuais bizantinos para a Europa Ocidental, e as Grandes Navegações ou Mecanismos de Conquista Colonial, que alargaram os horizontes geográficos e culturais, propiciaram o contato europeu com culturas completamente distintas, contribuindo para derrubar muitas idéias até então tidas como verdades absolutas. Neste período, consolida-se o mecenato, que financiava o trabalho dos artistas, com intuito de projetar o nome de burgueses ricos, príncipes e até papas.

Durante esse período, a cultura greco-romana passou a ser cultivada, o que para os artistas renascentistas, os gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, ou seja, humanista – valores da Antiguidade, que exaltavam o homem como ser dotado de liberdade, de vontade e de capacidade individual. Porém, o individualismo marcou mais que o Humanismo da Antiguidade. O individualismo renascentista trouxe a ideia do gênio e o ideal passou a ser um homem que se ocupa de todos os aspectos da vida, da arte e da ciência.

O Renascimento instaurou uma nova visão do homem, a sua inteligência, o conhecimento e o dom artístico são valorizados, diferentemente da época Medieval que antecedeu o Renascimento, na qual a vida do homem deveria ser centrada em Deus.

Ocorre uma mudança da visão teocêntrica da Idade Média, na qual Deus era o centro do universo, para uma visão antropocêntrica, em que o homem ocupa esse centro. A perspectiva antropocêntrica trouxe o interesse pela investigação da natureza e o culto à razão e à beleza característicos da cultura greco-romana.

A Arte além das aparências

Provavelmente você já deve ter dito ou ouvido alguém dizer diante de obras tidas como Modernas: “Isso não é arte é uma rabisqueira!” Ou ainda: “Isso até eu faço!” E até compartilhar do desejo de “queimar” esse tipo de arte.

Certamente o homem não dispensa a beleza. Mas seria correto reduzir a arte à beleza? JUSTINO (1999, p. 193).

Mas, o que é belo?

Com o expressionismo a beleza e a arte são redefinidas. A arte deixou de ter o compromisso com a beleza perfeita e imperturbável. A Arte deforma, intriga, desfigura, denuncia, desperta, grita e faz emudecer, revelando aquilo que nos escapa num primeiro olhar. O olhar da Arte Moderna desvenda a vida humana.

Alguns Gênios do Renascimento:

Representantes Artísticos: Michelangelo Buonarroti (1475- 1564), destacou-se em arquitetura, pintura e escultura. Principais obras: Davi, Pietá, Moisés, pinturas da Capela Sistina – Rafael Sanzio (1483-1520), pintou várias madonas, representações da virgem com o menino Jesus – Leonardo Da Vinci (1452- 1519), pintor, escultor, cientista, engenheiro, físico, escritor entre outras coisas. Principais obras: Mona Lisa, Última Ceia.

Representantes Literários: Nicolau Maquiavel: O Príncipe, A Mandrágora Giovani Boccacio: O Decameron - Miguel de Cervantes: D. Quixote de La Mancha Luís de Camões: Os Lusíadas William Shakespeare: Romeu e Julieta, Júlio César, Hamlet, Otelo, entre outras.
  
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