1. (Unesp 2019) –
Então, todos os alemães dessa época são culpados?
– Esta pergunta surgiu depois da guerra e permanece
até hoje. Nenhum povo é coletivamente culpado. Os alemães contrários ao nazismo
foram perseguidos, presos em campos de concentração, forçados ao exílio. A
Alemanha estava, como muitos outros países da Europa, impregnada de
antissemitismo, ainda que os antissemitas ativos, assassinos, fossem apenas uma
minoria. Estima-se hoje que cerca de 100 000 alemães participaram de forma
ativa do genocídio. Mas o que dizer dos outros, os que viram seus vizinhos
judeus serem presos ou os que os levaram para os trens de deportação?
(Annette
Wieviorka. Auschwitz explicado à minha filha, 2000. Adaptado.)
Ao tratar da atitude dos alemães frente à
perseguição nazista aos judeus, o texto defende a ideia de que
a) os alemães comportaram-se de forma diversa perante o genocídio, mas
muitos mostraram-se tolerantes diante do que acontecia no país.
b) esse tema continua presente no debate político alemão, pois inexistem
fontes documentais que comprovem a ocorrência do genocídio.
c) esse tema foi bastante discutido no período do pós-guerra, mas é
inadequado abordá-lo hoje, pois acentua as divergências políticas no país.
d) os alemães foram coletivamente responsáveis pelo genocídio judaico, pois
a maioria da população teve participação direta na ação.
e) os alemães defendem hoje a participação de seus ancestrais no genocídio,
pois consideram que tal atitude foi uma estratégia de sobrevivência.
2. (Unesp 2018) Os
homens, diz antigo ditado grego, atormentam-se com a ideia que têm das coisas e
não com as coisas em si. Seria grande passo, em alívio da nossa miserável
condição, se se provasse que isso é uma verdade absoluta. Pois se o mal só tem
acesso em nós porque julgamos que o seja, parece que estaria em nosso poder não
o levarmos a sério ou o colocarmos a nosso serviço. Por que atribuir à doença,
à indigência, ao desprezo um gosto ácido e mau se o podemos modificar? Pois o
destino apenas suscita o incidente; a nós é que cabe determinar a qualidade de
seus efeitos.
(Michel
de Montaigne. Ensaios, 2000. Adaptado.)
De acordo com o filósofo, a diferença entre o bem e
o mal
a) representa uma oposição de natureza metafísica, que não está sujeita a
relativismos existenciais.
b) relaciona-se com uma esfera sagrada cujo conhecimento é autorizado
somente a sacerdotes religiosos.
c) resulta da queda humana de um estado original de bem-aventurança e
harmonia geral do Universo.
d) depende do conhecimento do mundo como realidade em si mesma,
independente dos julgamentos humanos.
e) depende sobretudo da qualidade valorativa estabelecida por cada
indivíduo diante de sua vida.
3. (Unioeste 2018)
A neuroética é uma área de pesquisa
interdisciplinar que se concentra nas questões éticas levantadas pelo
entendimento cada vez maior acerca do cérebro e de nossa capacidade de
monitorá-lo e influenciá-lo bem como examina as questões éticas que emergem do
entendimento cada vez mais aprofundado das bases biológicas das ações e das
escolhas éticas.
(ROSKIES, ADINA, 2016).
Diante dessa
definição do campo da neuroética, marque a alternativa que NÃO apresenta um
problema especificamente neuroético
a) Questões referentes à privacidade, decorrentes de tecnologias capazes de
decodificar o conteúdo mental.
b) A manipulação de consumidores mediante técnicas de neuromarketing que
influenciam suas tomadas de decisão.
c) Questões referentes à utilização de seres humanos como cobaias no teste
de tecnologias da indústria cosmética.
d) A preservação de identidades pessoais diante de procedimentos de
alteração neurológica de memória, humor, desejos ou impulsividade.
e) Questões referentes à autonomia, decorrentes do desenvolvimento de
drogas capazes de levar a comportamentos estereotipados.
4. (Upe-ssa 3
2018)
Leia o texto a
seguir sobre a Moral e a Ética:
A ética é a teoria ou ciência do comportamento
moral dos homens em sociedade. Ou seja, é ciência de uma forma específica de
comportamento humano.
(VAZQUEZ, Adolfo Sanchez. Ética.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997, p. 12.)
O autor acima
enfatiza a singularidade da definição sobre ética. No que se refere à temática,
assinale a alternativa CORRETA.
a) A ética é uma reflexão sobre o comportamento moral dos homens em
sociedade.
b) A ética é a moral e diz respeito à singularidade das normas e valores.
c) O comportamento moral supõe a reflexão e declina dos princípios e das
normas que regem esse comportamento.
d) A ciência do comportamento moral enfatiza os aspectos psicológicos,
deixando à margem um conjunto de normas e prescrições.
e) A ética é a teoria e não parte do fato da existência no âmbito da
história da moral.
5. (Enem 2017) Uma
pessoa vê-se forçada pela necessidade a pedir dinheiro emprestado. Sabe muito
bem que não poderá pagar, mas vê também que não lhe emprestarão nada se não
prometer firmemente pagar em prazo determinado. Sente a tentação de fazer a
promessa; mas tem ainda consciência bastante para perguntar a si mesma: não é
proibido e contrário ao dever livrar-se de apuros desta maneira? Admitindo que
se decida a fazê-lo, a sua máxima de ação seria: quando julgo estar em apuros
de dinheiro, vou pedi-lo emprestado e prometo pagá-lo, embora saiba que tal
nunca sucederá.
KANT,
I. Fundamentação da metafísica dos costumes. São Paulo: Abril
Cultural, 1980.
De acordo com a moral kantiana, a “falsa promessa
de pagamento” representada no texto
a) assegura que a ação seja aceita por todos a partir da livre discussão
participativa.
b) garante que os efeitos das ações não destruam a possibilidade da vida
futura na terra.
c) opõe-se ao princípio de que toda ação do homem possa valer como norma
universal.
d) materializa-se no entendimento de que os fins da ação humana podem
justificar os meios.
e) permite que a ação individual produza a mais ampla felicidade para as
pessoas envolvidas.
6. (Unesp 2017) Nossa felicidade depende daquilo que somos,
de nossa individualidade; enquanto, na maior parte das vezes, levamos em conta
apenas a nossa sorte, apenas aquilo que temos ou representamos.
Pois, o que alguém é para si mesmo, o que o acompanha na solidão e ninguém lhe
pode dar ou retirar, é manifestamente mais essencial para ele do que tudo
quanto puder possuir ou ser aos olhos dos outros. Um homem espiritualmente
rico, na mais absoluta solidão, consegue se divertir primorosamente com seus
próprios pensamentos e fantasias, enquanto um obtuso, por mais que mude
continuamente de sociedades, espetáculos, passeios e festas, não consegue
afugentar o tédio que o martiriza.
(Schopenhauer. Aforismos sobre a sabedoria de vida, 2015.
Adaptado.)
Com base no texto,
é correto afirmar que a ética de Schopenhauer
a) corrobora os padrões hegemônicos de comportamento da sociedade de
consumo atual.
b) valoriza o aprimoramento formativo do espírito como campo mais relevante
da vida humana.
c) valoriza preferencialmente a simplicidade e a humildade, em vez do
cultivo de qualidades intelectuais.
d) prioriza a condição social e a riqueza material como as determinações
mais relevantes da vida humana.
e) realiza um elogio à fé religiosa e à espiritualidade em detrimento da
atração pelos bens materiais.
7. (Enem 2017) A
moralidade, Bentham exortava, não é uma questão de agradar a Deus, muito menos
de fidelidade a regras abstratas. A moralidade é a tentativa de criar a maior
quantidade de felicidade possível neste mundo. Ao decidir o que fazer,
deveríamos, portanto, perguntar qual curso de conduta promoveria a maior
quantidade de felicidade para todos aqueles que serão afetados.
RACHELS.
J. Os elementos da filosofia moral, Barueri-SP; Manole. 2006.
Os parâmetros da ação indicados no texto estão em
conformidade com uma
a) fundamentação científica de viés positivista.
b) convenção social de orientação normativa.
c) transgressão comportamental religiosa.
d) racionalidade de caráter pragmático.
e) inclinação de natureza passional.
8. (Pucpr 2017) Hans Jonas, na obra O Princípio Responsabilidade, afirma que “sob o signo da
tecnologia, a ética tem a ver com ações de um alcance causal que carece de
precedentes (...); tudo isso coloca a responsabilidade no centro da ética)”
(JONAS, 1995, p.16-17). A esse respeito, podemos considerar que Jonas
compreende o “princípio responsabilidade” como um princípio
a) hipotético, que é válido exclusivamente para pensarmos as ações humanas.
b) relativista, porque considera cada indivíduo responsável apenas pela sua
própria conduta.
c) que não é voltado exclusivamente para a ética humana, mas que baliza a
conduta humana sobre a natureza em geral.
d) ético, voltado exclusivamente para a conduta humana presente.
e) responsável apenas pelas gerações atuais, desinteressado pela vida futura
da humanidade e da natureza.
9. (Enem PPL
2016)
A figura do
inquilino ao qual a personagem da tirinha se refere é o(a)
a) constrangimento por olhares de reprovação.
b) costume importo aos filhos por coação.
c) consciência da obrigação moral.
d) pessoa habitante da mesma casa.
e) temor de possível castigo.
10. (Uncisal 2012) A
bioética é uma ética aplicada que trata de conflitos e controvérsias morais no
âmbito das Ciências da Vida e da Saúde, envolvendo valores e práticas. Suas
reflexões abordam temas que atingem a vida de forma irreversível.
As opções a seguir apresentam temas
tratados pela Bioética, exceto:
a) políticas públicas na área de saúde e combate à
mortalidade infantil.
b) aborto e clonagem.
c) eutanásia e uso de órgão de animais em seres
humanos.
d) fertilização artificial e conservação do corpo
humano após a morte.
e) produção de transgênicos e engenharia genética
humana.
11.
(Unesp 2014) Tradição de pensamento ético fundada pelos ingleses
Jeremy Bhentam e John Stuart Mill, o utilitarismo almeja muito simplesmente o
bem comum, procurando eficiência: servirá aos propósitos morais a decisão que
diminuir o sofrimento ou aumentar a felicidade geral da sociedade. No caso da
situação dos povos nativos brasileiros, já se destinou às reservas indígenas
uma extensão de terra equivalente a 13% do território nacional, quase o dobro
do espaço destinado à agricultura, de 7%. Mas a mortalidade infantil entre a
população indígena é o dobro da média nacional e, em algumas etnias, 90% dos
integrantes dependem de cestas básicas para sobreviver. Este é um ponto em que
o cômputo utilitarista de prejuízos e benefícios viria a calhar: a felicidade
dos índios não é proporcional à extensão de terra que lhes é dado ocupar.
(Veja, 25.10.2013. Adaptado.)
A aplicação sugerida da ética
utilitarista para a população indígena brasileira é baseada em
a) uma ética de fundamentos universalistas
que deprecia fatores conjunturais e históricos.
b) critérios pragmáticos fundamentados
em uma relação entre custos e benefícios.
c) princípios de natureza teológica
que reconhecem o direito inalienável do respeito à vida humana.
d) uma análise dialética das condições
econômicas geradoras de desigualdades sociais.
e) critérios antropológicos que
enfatizam o respeito absoluto às diferenças de natureza étnica.
12.
(Unicamp 2016) Por
que a ética voltou a ser um dos temas mais trabalhados do pensamento filosófico
contemporâneo? Nos anos 1960 a política ocupava esse lugar e muitos cometeram o
exagero de afirmar que tudo era político.
(José Arthur Gianotti, “Moralidade Pública e
Moralidade Privada”, em Adauto Novaes, Ética. São Paulo: Companhia das
Letras, 1992, p. 239.)
A
partir desse fragmento sobre a ética e o pensamento filosófico, é correto
afirmar que:
a) O tema foi relevante na obra de
Aristóteles e apenas recentemente voltou a ocupar um espaço central na produção
filosófica.
b) Os impasses morais e éticos das
sociedades contemporâneas reposicionaram o tema da ética como um dos campos
mais relevantes para a Filosofia.
c) O pensamento filosófico abandonou
sua postura política após o desencanto com os sistemas ideológicos que eram
vigentes nos anos 1960.
d) Na atualidade, a ética é uma pauta
conservadora, pois nas sociedades atuais, não há demandas éticas rígidas.
13.
(Unesp 2016) O
plano da Mattel de lançar uma boneca Hello Barbie conectada por Wi-Fi é uma
grave violação da privacidade de crianças e famílias. A boneca usa um microfone
embutido para captar tudo o que a criança diz a ela e tudo o que é dito por
qualquer um ao alcance do microfone. Essas conversas serão transmitidas para
servidores em nuvem para armazenamento e análise pela empresa. A Mattel diz que
“aprenderá tudo o que as crianças gostam e não gostam” e “enviará dados” de volta
às crianças, transmitidos via alto-falante embutido na boneca.
(Susan Linn. “Agente Barbie”. O Estado de
S.Paulo, 22.03.2015. Adaptado.)
Sob
aspectos filosóficos e éticos, o produto descrito apresenta como implicação
a) questionar estereótipos hegemônicos
no campo da estética e do gênero.
b) valorizar aspectos positivos da
inteligência artificial.
c) garantir a separação entre esfera
pública e esfera privada na infância.
d) prejudicar o desenvolvimento
cognitivo e intelectual da criança.
e) introduzir ferramentas de marketing
no universo infantil.
14. (Uel 2015) Leia o texto a seguir.
As leis morais
juntamente com seus princípios não só se distinguem essencialmente, em todo o
conhecimento prático, de tudo o mais onde haja um elemento empírico qualquer,
mas toda a Filosofia moral repousa inteiramente sobre a sua parte pura e,
aplicada ao homem, não toma emprestado o mínimo que seja ao conhecimento do
mesmo (Antropologia).
KANT,
I. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Trad. de Guido A. de
Almeida. São Paulo: Discurso Editorial, 2009. p.73.
Com base no texto e na questão da
liberdade e autonomia em Immanuel Kant, assinale a alternativa correta.
a) A fonte das ações morais pode ser
encontrada através da análise psicológica da consciência moral, na qual se
pesquisa mais o que o homem é, do que o que ele deveria ser.
b) O elemento determinante do caráter
moral de uma ação está na inclinação da qual se origina, sendo as inclinações
serenas moralmente mais perfeitas do que as passionais.
c) O sentimento é o elemento
determinante para a ação moral, e a razão, por sua vez, somente pode dar uma
direção à presente inclinação, na medida em que fornece o meio para alcançar o
que é desejado.
d) O ponto de partida dos juízos
morais encontra-se nos “propulsores” humanos naturais, os quais se direcionam
ao bem próprio e ao bem do outro.
e) O princípio supremo da moralidade
deve assentar-se na razão prática pura, e as leis morais devem ser independentes
de qualquer condição subjetiva da natureza humana.
15. (Enem 2015) Trasímaco estava impaciente porque
Sócrates e os seus amigos presumiam que a justiça era algo real e importante.
Trasímaco negava isso. Em seu entender, as pessoas acreditavam no certo e no
errado apenas por terem sido ensinadas a obedecer às regras da sua sociedade.
No entanto, essas regras não passavam de invenções humanas.
RACHELS. J. Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009.
O sofista Trasímaco, personagem imortalizado
no diálogo A República, de Platão, sustentava que a correlação entre justiça
e ética é resultado de
a) determinações biológicas
impregnadas na natureza humana.
b) verdades objetivas com fundamento
anterior aos interesses sociais.
c) mandamentos divinos inquestionáveis
legados das tradições antigas.
d) convenções sociais resultantes de
interesses humanos contingentes.
e) sentimentos experimentados diante
de determinadas atitudes humanas.
16. (Enem 2014) Panayiotis Zavos “quebrou” o último
tabu da clonagem humana – transferiu embriões para o útero de mulheres, que os
gerariam. Esse procedimento é crime em inúmeros países. Aparentemente, o médico
possuía um laboratório secreto, no qual fazia seus experimentos. “Não tenho
nenhuma dúvida de que uma criança clonada irá aparecer em breve. Posso não ser
eu o médico que irá criá-la, mas vai acontecer”, declarou Zavos. “Se nos
esforçarmos, podemos ter um bebê clonado daqui a um ano, ou dois, mas não sei
se é o caso. Não sofremos pressão para entregar um bebê clonado ao mundo.
Sofremos pressão para entregar um bebê clonado saudável ao mundo.”
CONNOR, S. Disponível em:
www.independent.co.uk. Acesso em: 14 ago. 2012 (adaptado).
A
clonagem humana é um importante assunto de reflexão no campo da bioética que,
entre outras questões, dedica-se a
a) refletir
sobre as relações entre o conhecimento da vida e os valores éticos do homem.
b) legitimar
o predomínio da espécie humana sobre as demais espécies animais no planeta.
c) relativizar,
no caso da clonagem humana, o uso dos valores de certo e errado, de bem e mal.
d) legalizar,
pelo uso das técnicas de clonagem, os processos de reprodução humana e animal.
e) fundamentar
técnica e economicamente as pesquisas sobre células-tronco para uso em seres
humanos.
17. (Unioeste 2013) “... a função própria do homem é um certo modo de vida, e este é
constituído de uma atividade ou de ações da alma que pressupõem o uso da razão,
e a função própria de um homem bom é o bom e nobilitante exercício desta
atividade ou a prática destas ações [...] o bem para o homem vem a ser o exercício
ativo das faculdade da alma de conformidade com a excelência, e se há mais de
uma excelência, em conformidade com a melhor e a mais completa entre elas. Mas
devemos acrescentar que tal exercício ativo deve estender-se por toda a vida,
pois uma andorinha só não faz verão (nem o faz um dia quente); da mesma forma,
um dia só, ou um curto lapso de tempo, não faz um homem bem-aventurado e
feliz”.
Aristóteles.
Considerando o texto citado e o
pensamento ético de Aristóteles, seguem as afirmativas abaixo:
I.
O bem mais elevado que o ser humano pode almejar é a eudaimonia (felicidade),
havendo uma concordância geral de que o bem supremo para o homem é a
felicidade, e que bem viver e bem agir equivale a ser feliz.
II.
A eudaimonia (felicidade) é sempre buscada por si mesma e não em função
de outra coisa, pois o ser humano escolhe o viver bem como a mais elevada
finalidade e por nada além do próprio viver bem.
III.
Definindo a eudaimonia (felicidade) a partir da função própria da alma
racional e do exercício ativo das faculdades da alma em conformidade com a
excelência (virtude) conclui-se que, aos seres humanos, só é possível levar uma
vida constituída por momentos de felicidade decorrentes da satisfação dos
desejos e paixões que não se subordinam à atividade racional.
IV.
A eudaimonia (felicidade) é um certo modo de vida constituído de uma
atividade ou de ações por via da razão e conforme a ela, sendo o bem melhor
para o homem o exercício ativo das faculdades da alma em conformidade com a
excelência (virtude), que deve estender-se por toda a vida.
V.
A excelência (virtude) humana, como realização excelente da tarefa humana,
reside no exercício ativo da racionalidade, pois a função própria de um homem
bom é o bom e nobilitante exercício desta atividade ou na prática destas ações
em conformidade com a virtude, sendo este o bem humano supremo e a última
finalidade desiderativa humana.
Das afirmativas feitas acima
a) somente a afirmação I está
incorreta.
b) somente a afirmação III está
incorreta.
c) as afirmações III e V estão
corretas.
d) as afirmações I e III estão
corretas.
e) as afirmações II, III e IV estão
corretas.
18. (Ufsj 2013) Para David Hume, “os homens são, em
grande medida, governados pelo interesse” e isso é perfeitamente visível, já
que
a) “tradicionalmente o interesse tem
sido visto de dentro para fora, como algo que observamos em nós mesmos, mais do
que alguma coisa que outros possam exibir”.
b) “mesmo quando estendem suas
preocupações para além de si mesmos, não as levam muito longe; na vida corrente
não é muito comum olhar para além dos amigos mais próximos e dos conhecidos”.
c) “vão traduzindo a necessidade que eles
têm de se relacionar a partir de um interesse particular, e isso vem somar-se à
sua capacidade para a socialização para o seu próprio bem-estar”.
d) “as suas atitudes morais traduzem
as suas condutas solipsistas votadas aos mais distintos interesses materiais e
espirituais”.
Muito bom, esses temas exposto,nos dá mais segurança ao repassar p/ os alunos. Vocês estão de parabéns. Meus sinceros agradecimentos.
ResponderExcluirMuito bom o conteúdo.Valeu!
ResponderExcluirOtimo!
ResponderExcluirOnde estão as respostas?
ResponderExcluirboa pergunta
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