1.
(Fgv 2017) Os
chamados Atos de Navegação, instituídos na Inglaterra em 1651,
a) eram recomendações teóricas que
buscavam estimular o livre comércio internacional.
b) constituíram-se como um instrumento
jurídico que proibia o tráfico de escravos para a América inglesa.
c) foram uma forma de articulação
entre a Inglaterra e o poderio naval holandês frente ao poderio ibérico.
d) estabeleceram regras para a
navegação marítima visando combater as práticas de pirataria.
e) eram um
conjunto de leis que ampliavam o controle metropolitano inglês sobre as suas
colônias.
2.
(Upe-ssa 2 2017) A
morte de Carlos I, rei da Inglaterra, em 1649, conforme demonstra a imagem
abaixo, teve como principal(ais) significado(s) sociopolítico(s) a(o)
a) crise e o
declínio do absolutismo.
b) implementação da República inglesa.
c) restabelecimento das relações
feudais.
d) irrupção de movimentos liberais
pró-presidencialismo.
e) estabelecimento da guerra civil e o
fim do Reino Unido.
3. (Ufrgs 2015) Durante o século XVII, a Inglaterra
experimentou um período de profundas e violentas transformações políticas,
desde a eclosão da Guerra Civil Inglesa (1642-1651) até a Revolução Gloriosa
(1688).
Entre
as principais consequências desse processo, podem ser enumeradas
a) a transição
do absolutismo para uma monarquia constitucional e a limitação dos poderes
políticos do monarca.
b) a abolição da propriedade privada e
a adoção de um sistema de terras comunais em todo o país.
c) a independência das treze colônias
inglesas da América do Norte e a abertura dos portos ingleses aos navios
estrangeiros.
d) a derrota militar das forças
reformistas e a consolidação do absolutismo monárquico nas mãos de Oliver
Cromwell.
e) a abolição do anglicanismo e a
afirmação do calvinismo como religião oficial da Inglaterra.
4.
(Ueg 2015) Leia
o texto a seguir.
Após
a decapitação do rei, o Parlamento sofreu nova depuração. Um Conselho de
Estado, com 41 membros, passou a exercer o Poder Executivo. Mas o controle do
Estado estava de fato nas mãos de Cromwell [...] Ofereceram-lhe a coroa, mas
ele a recusou: na prática já era um soberano e podia até fazer seu sucessor.
PILETTI, Nelson; ARRUDA, José Jobson de A. Toda
a História. São Paulo: Ática, 2000, p. 228.
Após
a morte de seu líder, em 1658, o destino da chamada “República de Cromwell” foi
marcado pela
a) deposição, já
no ano seguinte, de seu filho e sucessor, Richard Cromwell, permitindo o início
da fase de Restauração.
b) reformulação e fortalecimento do
Parlamento inglês, num golpe militar conhecido como Revolução Gloriosa.
c) proibição das práticas puritanas,
fazendo com que muitos membros do movimento migrassem para a América.
d) invasão de Guilherme de Orange, que
implantou a Lei do Teste, obrigando a todos os funcionários públicos a se
declararem católicos.
5. (Espm 2015) Thomas Hobbes era admirador do método matemático e
da racionalidade, e crítico da democracia. Quando em 1628, observava os
conflitos entre o rei e o Parlamento, traduziu e publicou um ataque ao grego
Tucídides à democracia para mostrar, pelo exemplo de Atenas na Guerra do
Peloponeso, os efeitos danosos da democracia. Hobbes se empenhava em tomar o
partido de Carlos I no conflito com o Parlamento. Em 1640, diante da guerra
civil, fugiu para a França. Em 1651 publicou sua obra ‘Leviatã’, em que
apresentou sua visão do Estado.
(Flávio de Campos. A escrita
da História)
O inglês Thomas Hobbes deve ser relacionado, respectivamente, à guerra
civil (mencionada no texto) e à visão de Estado:
a) Primavera dos Povos –
Estado liberal;
b) Comuna de Paris –
Estado socialista;
c) Revolução Francesa –
Estado liberal;
d) Revolução
Puritana – Estado absolutista;
e) Revolução Gloriosa –
Estado absolutista.
6. (Ufsm 2015) No Império Romano, o sal era um dos
fundamentos tradicionais da vida e da cultura. Esse hábito permaneceu entre os
europeus e, apesar de ser conhecido nos vários continentes, o sal não era usual
na dieta dos povos africanos ou indígenas até o contato mais sistemático com os
brancos, ocorrido a partir do século XVI. Qual das situações históricas a
seguir NÃO influiu no processo de difusão da cultura europeia no período?
a) Expansão marítima da Era Moderna.
b) Tráfico de escravos da África para
a América.
c) Estabelecimento de missões e
reduções pela Companhia de Jesus.
d) Revolução
Gloriosa.
e) Fundação de fortes lusitanos na
Guiné e na Costa do Marfim.
7. (Fuvest 2014) As chamadas “revoluções inglesas”,
transcorridas entre 1640 e 1688, tiveram como resultados imediatos
a) a proclamação dos Direitos do Homem
e do Cidadão e o fim dos monopólios comerciais.
b) o surgimento da monarquia absoluta
e as guerras contra a França napoleônica.
c) o reconhecimento do catolicismo
como religião oficial e o fortalecimento da ingerência papal nas questões
locais.
d) o fim do anglicanismo e o início
das demarcações das terras comuns.
e) o
fortalecimento do Parlamento e o aumento, no governo, da influência dos grupos
ligados às atividades comerciais.
8. (Mackenzie 2014) A Revolução Gloriosa, na Inglaterra
(1688–1689), marcou o início de uma época de grande prosperidade para o país,
lançando as bases para o desenvolvimento capitalista, e permitiu que o país
fosse o pioneiro na Revolução Industrial do século XVIII. Podemos estabelecer
uma relação entre os dois eventos porque
a) o governo passou a impor a religião
anglicana, dando fim aos conflitos religiosos e aos massacres entre católicos e
protestantes, liberando mão de obra para as novas técnicas de produção.
b) o poder real, com a retomada do
absolutismo, não encontra empecilhos para dar fim ao sistema feudal e
incentivar a prática capitalista para aumentar os recursos do Tesouro Nacional.
c) o país, com o
advento do Parlamentarismo, passou por transformações, como o acordo político e
econômico entre a burguesia e a nobreza rural que, juntas, promoveram o
desenvolvimento econômico.
d) tanto a tolerância religiosa quanto
uma maior liberdade de expressão política por parte da sociedade civil,
características do despotismo esclarecido, incentivaram o desenvolvimento
econômico.
e) o desenvolvimento de uma monarquia,
com características de um Estado liberal, permitiu a união de todas as classes
sociais na Inglaterra, o que permitiu a modificação das relações trabalhistas
no campo.
9. (Fgvrj 2013) A Reforma, a despeito
de sua hostilidade à magia, estimulara o espírito de profecia. A abolição dos
intermediários entre o homem e a divindade, bem como a ênfase na consciência
individual, deixavam Deus falar diretamente a seus eleitos. Era obrigação destes
tornar conhecida a Sua mensagem. E Deus não fazia acepção de pessoas: preferia
falar a John Knox do que à sua rainha, Maria Stuart da Escócia. O próprio Knox
agradeceu a Deus ter-lhe dado o dom de profetizar, que assim estabelecia que
ele era um homem de boa-fé.
Na Inglaterra, as
décadas revolucionárias deram ampla difusão ao que praticamente constituía uma
profissão nova – a do profeta, quer na qualidade de intérprete dos astros, ou
dos mitos populares tradicionais, ou, ainda, da Bíblia.
HILL, Christopher, O mundo de ponta-cabeça. Ideias radicais durante a
Revolução Inglesa de 1640. Trad. Renato Janine Ribeiro. São Paulo, Companhia
das Letras, 1987, p. 103.
O texto se refere ao ambiente
político e religioso da Inglaterra no século XVII. A esse respeito é CORRETO
afirmar:
a) A insatisfação popular na
Inglaterra era decorrente da perspectiva protestante de manter os sacerdotes
como intermediários entre Deus e os homens.
b) Os revolucionários basearam-se em
princípios estritamente racionais e científicos, em uma nítida ruptura com as
crenças e o profetismo da época.
c) Apesar de todas as disputas
religiosas dos séculos XVI e XVII, os monarcas ingleses mantiveram-se neutros,
o que permitiu a preservação da monarquia.
d) Para os revolucionários ingleses,
Deus considerava apenas os parlamentares como pessoas aptas a transmitir a
doutrina e indicar os caminhos da salvação.
e) A
movimentação revolucionária esteve vinculada aos conflitos religiosos
decorrentes da chamada Reforma Protestante iniciada no século XVI.
10. (Unesp 2012) A Revolução Puritana (1640) e a Revolução Gloriosa (1688) transformaram
a Inglaterra do século XVII. Sobre o conjunto de suas realizações, pode-se dizer
que
a) determinaram o declínio da
hegemonia inglesa no comércio marítimo, pois os conflitos internos provocaram
forte redução da produção e exportação de manufaturados.
b) resultaram na vitória política dos
projetos populares e radicais dos cavadores e dos niveladores, que defendiam o
fim da monarquia e dos privilégios dos nobres.
c) envolveram conflitos religiosos
que, juntamente com as disputas políticas e sociais, desembocaram na retomada
do poder pelos católicos e em perseguições contra protestantes.
d) geraram um
Estado monárquico em que o poder real devia se submeter aos limites
estabelecidos pela legislação e respeitar as decisões tomadas pelo Parlamento.
e) precederam as revoluções sociais
que, nos dois séculos seguintes, abalaram França, Portugal e as colônias na
América, provocando a ascensão política do proletariado industrial.
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