1. (IFSP 2016) Considere o texto para
responder à questão:
Tintim
Durante alguns anos, o
tintim me intrigou. Tintim por tintim: o que queria dizer aquilo? Imaginei que
fosse alguma misteriosa medida de outros tempos que sobrevivera ao sistema
métrico, como a braça, a légua, etc. Outro mistério era o triz. Qual a exata
definição de um triz? É uma subdivisão de tempo ou de espaço. As coisas deixam
de acontecer por um triz, por uma fração de segundo ou de milímetro. Mas que
fração? O triz talvez correspondesse a meio tintim, ou o tintim a um décimo de
triz.
Tanto o tintim quanto o
triz pertenceriam ao obscuro mundo das microcoisas.
Há quem diga que não existe
uma fração mínima de matéria, que tudo pode ser dividido e subdividido. Assim
como existe o infinito para fora – isto é, o espaço sem fim, depois que o
Universo acaba – existiria o infinito para dentro. A menor fração da menor
partícula do último átomo ainda seria formada por dois trizes, e cada triz por
dois tintins, e cada tintim por dois trizes, e assim por diante, até a loucura.
Descobri, finalmente, o que
significa tintim. É verdade que, se tivesse me dado o trabalho de olhar no
dicionário mais cedo, minha ignorância não teria durado tanto. Mas o óbvio, às
vezes, é a última coisa que nos ocorre. Está no Aurelião. Tintim, vocábulo
onomatopaico que evoca o tinido das moedas.
Originalmente, portanto,
"tintim por tintim" indicava um pagamento feito minuciosamente, moeda
por moeda. Isso no tempo em que as moedas, no Brasil, tiniam, ao contrário de
hoje, quando são feitas de papelão e se chocam sem ruído. Numa investigação
feita hoje da corrupção no país tintim por tintim ficaríamos tinindo sem parar
e chegaríamos a uma nova concepção de infinito.
Tintim por tintim. A menina
muito dada namoraria sim-sim por sim-sim. O gordo incontrolável progrediria
pela vida quindim por quindim. O telespectador habitual viveria plim-plim por
plim-plim. E você e eu vamos ganhando nosso salário tin por tin (olha aí, a
inflação já levou dois tins).
Resolvido o mistério do
tintim, que não é uma subdivisão nem de tempo nem de espaço nem de matéria,
resta o triz. O Aurelião não nos ajuda. "Triz", diz ele, significa
por pouco. Sim, mas que pouco? Queremos algarismos, vírgulas, zeros, definições
para "triz". Substantivo feminino. Popular.
"Icterícia." Triz
quer dizer icterícia. Ou teremos que mudar todas as nossas teorias sobre o
Universo ou teremos que mudar de assunto. Acho melhor mudar de assunto.
O Universo já tem problemas
demais.
(VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comédias
para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.)
Levando em consideração o
texto “Tintim”, de Luis Fernando Veríssimo, e a forma de organização do
discurso em narração, descrição e dissertação, marque (V) para verdadeiro ou
(F) para falso e assinale a alternativa correta.
( )
“Durante alguns anos, o tintim me intrigou. Tintim por tintim: o que queria
dizer aquilo? Imaginei que fosse alguma misteriosa medida de outros tempos que
sobrevivera ao sistema métrico, como a braça, a légua, etc.”. A forma de
organização do discurso que prevalece no trecho é a narração.
( ) “É verdade que, se tivesse me dado o
trabalho de olhar no dicionário mais cedo, minha ignorância não teria durado
tanto. Mas o óbvio, às vezes, é a última coisa que nos ocorre. Está no
Aurelião. Tintim, vocábulo onomatopaico que evoca o tinido das moedas.” A forma
de organização do discurso que prevalece no trecho é a descrição.
( )
“Resolvido o mistério do tintim, que não é uma subdivisão nem de tempo nem de
espaço nem de matéria, resta o triz. O Aurelião não nos ajuda.
"Triz", diz ele, significa por pouco. Sim, mas que pouco? Queremos
algarismos, vírgulas, zeros, definições para "triz". Substantivo
feminino. Popular”. A forma de organização do discurso que prevalece no trecho
é a descrição.
( ) “Originalmente, portanto, "tintim
por tintim" indicava um pagamento feito minuciosamente, moeda por moeda.
Isso no tempo em que as moedas, no Brasil, tiniam, ao contrário de hoje, quando
são feitas de papelão e se chocam sem ruído. Numa investigação feita hoje da
corrupção no país tintim por tintim ficaríamos tinindo sem parar e chegaríamos
a uma nova concepção de infinito”. A forma de organização do discurso que prevalece
no trecho é a dissertação.
a) V, V, F, F.
b) F, V, V, V.
c) V, F, F, V.
d) F, V, F, F.
e) V, V, F, V.
2. (Unesp 2015) A próxima questão toma por base uma
passagem de um romance de Autran Dourado (1926- 2012).
A gente Honório Cota
Quando
o coronel João Capistrano Honório Cota mandou erguer o sobrado, tinha pouco
mais de trinta anos. Mas já era homem sério de velho, reservado, cumpridor. Cuidava
muito dos trajes, da sua aparência medida. O jaquetão de casimira inglesa, o
colete de linho atravessado pela grossa corrente de ouro do relógio; a calça é
que era como a de todos na cidade — de brim, a não ser em certas ocasiões
(batizado, morte, casamento — então era parelho mesmo, por igual), mas sempre
muito bem passada, o vinco perfeito. Dava gosto ver:
O
passo vagaroso de quem não tem pressa — o mundo podia esperar por ele, o peito
magro estufado, os gestos lentos, a voz pausada e grave, descia a rua da Igreja
cumprimentando cerimoniosamente, nobremente, os que por ele passavam ou os que
chegavam na janela muitas vezes só para vê-lo passar.
Desde
longe a gente adivinhava ele vindo: alto, magro, descarnado, como uma ave
pernalta de grande porte. Sendo assim tão descomunal, podia ser desajeitado:
não era, dava sempre a impressão de uma grande e ponderada figura. Não jogava
as pernas para os lados nem as trazia abertas, esticava-as feito medisse os
passos, quebrando os joelhos em reto.
Quando
montado, indo para a sua Fazenda da Pedra Menina, no cavalo branco ajaezado de
couro trabalhado e prata, aí então sim era a grande, imponente figura, que enchia
as vistas. Parecia um daqueles cavaleiros antigos, fugidos do Amadis de Gaula
ou do Palmeirim, quando iam para a guerra armados cavaleiros.
Ópera dos mortos, 1970.
Em seu conjunto, a
descrição do coronel sugere uma figura que
a) exibe um temperamento
tímido e fechado.
b) manifesta desprezo por tudo
à sua volta.
c) demonstra humildade em tudo
o que fazia.
d) revela nos gestos e
comportamento segurança e poder.
e) inspira certo receio aos
habitantes da cidade.
3. (CPS 2015) A
canção Vilarejo foi composta por Marisa Monte, Carlinhos Brown, Arnaldo
Antunes e Pedro Baby.
Leia
um trecho dessa música para responder a questão.
“Há
um vilarejo ali
Onde
areja um vento bom
Na
varanda, quem descansa
Vê
o horizonte deitar no chão
Pra
acalmar o coração
La
o mundo tem razão
Terra
de heróis, lares de mãe
Paraíso
se mudou para la
Por
cima das casas, cal
Frutas
em qualquer quintal
Peitos
fartos, filhos fortes
Sonho
semeando o mundo real
Toda
gente cabe lá
Palestina,
Shangri-lá
(...)
Lá
o tempo espera
Lá
é primavera
Portas
e janelas ficam sempre abertas
Pra
sorte entrar
Em
todas as mesas, pão
Flores
enfeitando
Os
caminhos, os vestidos, os destinos
E
essa canção
Tem
um verdadeiro amor
Para
quando você for
(...)”
(http://tinyurl.com/muth987
Acesso em: 01.09.2014.)
Podemos afirmar que o
trecho apresentado é, predominantemente,
a) descritivo, pois defende
uma tese baseada em argumentos expostos pelos moradores do vilarejo.
b) descritivo, pois narra
fatos históricos ocorridos em uma pequena cidade do interior.
c) descritivo, pois
representa, por meio de palavras, as características de ambientes e seres.
d) narrativo, pois relata um
fato fictício, por meio de verbos no pretérito perfeito do indicativo.
e) narrativo, pois relata um
fato verídico, por meio de verbos no presente do indicativo.
4. (IFSC 2015) Com base na leitura do texto
abaixo, responda a questão.
Uma nova preocupação
Desde os meus 16 anos
pratico algum tipo de luta. Na faculdade de Educação Física, na UFRJ, vivia dentro
do ginásio de lutas. Com grandes mestres aprendi que a luta pode ser um ótimo
meio de se educar jovens e crianças e de realizar a tal inclusão social. [...]
Nunca fui expoente em nenhuma, porém extraí, de cada uma, conhecimentos e aprendizagens
que levo para minha vida. Na luta, aprendi a respeitar, ter disciplina e
principalmente... a não usá-la de forma inadequada
Aproveitando a moda do
“vale tudo”, nome que deu origem às lutas atualmente conhecidas como MMA (Mix
de Artes Marciais), a rede Globo importa um programa que pode, a médio e longo
prazo, demolir tudo o que os grandes mestres das lutas conseguiram em anos. Na
casa intitulada 1“TUF”, o que se vê é o oposto que qualquer luta
deve trazer para seus praticantes. É uma sequência de exemplos negativos [...].
Nos colégios, normalmente as crianças repetem o que seus ídolos fazem [...]
agora elas já começam a imitar o Anderson Silva, só que o resultado será
diferente. A Educação Física precisa discutir o assunto.
Glossário:
1TUF: é um reality show chamado The Ultimate Fighter.
Fonte: Ricardo
Oliveira da Silva [CREF 01822–G/RJ]. Espaço do leitor. Revista Educação Física,
n. 48, jun. 2013. p. 34. [Adaptado]
Sobre o texto, é CORRETO afirmar que:
a) Quanto ao nível da
narrativa, o relato sugere audácia e medo por parte do narrador.
b) O texto apresenta
características predominantemente narrativo-descritivas no primeiro parágrafo.
c) O segundo parágrafo
apresenta características dissertativas, na medida em que o autor emite sua opinião
sobre a prática das lutas atualmente conhecidas como MMA.
d) Observa-se que a narrativa
não segue uma lógica na apresentação dos fatos narrados.
e) O texto em sua totalidade
retrata características ambientais e sociais.
5. (Ufsm
2014) A Carta de Pero Vaz de Caminha é o
primeiro relato sobre a terra que viria a ser chamada de Brasil. Ali,
percebe-se não apenas a curiosidade do europeu pelo nativo, mas também seu
pasmo diante da exuberância da natureza da nova terra, que, hoje em dia, já se
encontra degradada em muitos dos locais avistados por Caminha.
Tendo isso em vista, leia o fragmento a seguir.
Esta
terra, Senhor, parece-me que, da ponta que mais contra o sul vimos, até outra
ponta que contra o norte vem, de que nós deste ponto temos vista, será tamanha
que haverá nela bem vinte ou vinte e cinco léguas por costa. Tem, ao longo do
mar, em algumas partes, grandes barreiras, algumas vermelhas, outras brancas; e
a terra por cima é toda chã e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a
ponta é tudo praia redonda, muito chã e muito formosa.
Pelo
sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque a estender d’olhos não
podíamos ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito longa.
Nela
até agora não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal
ou ferro; nem o vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares, assim frios e
temperados como os de Entre-Douro e Minho, porque neste tempo de agora os
achávamos como os de lá.
As
águas são muitas e infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo
aproveitá-la, tudo dará nela, por causa das águas que tem.
CASTRO, Sílvio (org.). A
Carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM, 2003, p. 115-6.
Esse fragmento apresenta-se como um texto
a) descritivo, uma vez que
Caminha ocupa-se em dar um retrato objetivo da terra descoberta, abordando suas
características físicas e potencialidades de exploração.
b) narrativo, pois a “Carta”
é, basicamente, uma narração da viagem de Pedro Álvares Cabral e sua frota até
o Brasil, relatando, numa sucessão de eventos, tudo o que ocorreu desde a
chegada dos portugueses até sua partida.
c) argumentativo, pois Caminha
está preocupado em apresentar elementos que justifiquem a exploração da terra
descoberta, os quais se pautam pela confiabilidade e abrangência de suas
observações.
d) lírico, uma vez que a
apresentação hiperbólica da terra por Caminha mostra a subjetividade de seu
relato, carregado de emotividade, o que confere à “Carta” seu caráter
especificamente literário.
e) narrativo-argumentativo,
pois a apresentação sequencial dos elementos físicos da terra descoberta serve
para dar suporte à ideia defendida por Caminha de exploração do novo
território.
6. (CPS 2014) Musa paradisíaca
Hoje, na quitanda, vi duas
donas de casa pondo as mãos na cabeça: “Trinta e seis 1cruzeiros por
uma dúzia de bananas! É o fim do mundo, onde já se viu uma coisa dessas!”
E a conversa continuava
nesse tom. Mas eu fui e paguei prazerosamente o preço de um cacho dourado. Tudo
está pela hora da morte, concordo. Mas banana não! Acho que nunca a banana será
cara demais para mim, e eu conto por quê.
Para mim, a banana é bem
mais que aquela fruta amarela, perfumada, de polpa alva, macia e saborosa, que
se apresenta numa abundância nababesca em cachos e pencas. O aspecto, o sabor,
o perfume da banana estão indissoluvelmente associados com minha infância
longínqua na terra nórdica de onde eu vim, nas praias do Mar Báltico.
Naquele tempo, naquele
lugar, uma banana era uma novidade e uma raridade. Numa certa época do ano, ela
aparecia na cidade, em algumas casas muito finas, solitária e formosa, exposta
na vitrina. Solitária, sim – uma de cada vez. E uma banana custava uma quantia
fabulosa, porque meu pai comprava mesmo uma só, e a trazia para casa onde ela
era admirada e namorada durante horas, para depois ser solenemente descascada e
repartida em partes milimetricamente iguais entre nós crianças, que a
saboreávamos lentamente, conservando o bocadinho de polpa suave na boca o mais
possível, com pena de engoli-lo.
Imaginem, pois, o meu
espanto maravilhado ao desembarcar do navio no porto de Santos e dar de cara
com todo um carregamento de bananas, cachos e mais cachos enormes, num exagero
de abundância que só em contos de fadas!
Naquele dia, me empachei de
bananas até quase estourar. Foi aos dez anos de idade, a minha primeira grande
impressão gastronômica do Trópico de Capricórnio – e nunca mais me refiz dela.
Até hoje sou fiel ao meu primeiro amor brasileiro – a banana.
Se eu fosse poeta, como
Pablo Neruda, por exemplo, que escreveu 2Ode à cebola, eu escreveria
uma Ode à banana.
E não estou sozinha neste
meu entusiasmo pela mais brasileira das frutas, porque se eu não tivesse razão,
os cientistas, que não são as pessoas mais sentimentais do mundo, não a teriam
batizado com o nome poético de Musa paradisíaca.
(BELINKI,
Tatiana. Olhos de ver. São Paulo: Moderna, 1996. Adaptado)
1 cruzeiro: moeda utilizada
no Brasil à época em que a crônica foi escrita
2 ode: poema de exaltação,
de elogio
No 3º parágrafo, ao se
referir à mais brasileira das frutas, a escritora faz um
a) descrição impessoal, que
extrapola o conceito habitual que se tem da banana.
b) descrição subjetiva da
fruta, consequência de recordações significativas para a narradora.
c) narração impessoal, que
confere à banana características que lhe são inerentes.
d) narração subjetiva, em que
a apreensão dos aspectos da fruta está desvinculada dos órgãos dos sentidos.
e) dissertação expositiva, em
que analisa a infância nos países nórdicos em oposição à infância nos Trópicos.
7. (Ufpa 2013) O romance Primeira manhã, de
Dalcídio Jurandir, publicado pela primeira vez em 1968, tem como protagonista o
menino Alfredo. Do entrelaçamento de diferentes vozes narrativas das quais
emergem extensos diálogos, monólogos interiores, solilóquios e discurso
indireto livre, surge parte da saga de Alfredo na qual fica evidente o profundo
conhecimento do autor sobre a cidade de Belém, transformada em matéria
ficcional. Daí, a possibilidade de o leitor identificar uma Belém “do passado”
que vai sendo construída à medida que diferentes narradores elaboram um espaço
ficcional indissociável do tempo histórico, recriado pelo romance.
Dos fragmentos extraídos do romance Primeira manhã, assinale
aquele que remete a elementos espaciais urbanos característicos da cidade de
Belém em meados da década de 1920, período em que se passa a narrativa.
a) “Rangiam-lhe as
perneiras, peiando-lhe o passo, primeira marcha a pé da José Pio ao Ginásio,
estirão lento. Trazia um cruzado para o bonde, ida e volta, passagem inteira;
preferiu ir andando pela São João, cruza o Igarapé das Almas, espia a missa de
Santana, ali ao pé da porta, o São Pedro na sua cadeira. O velho porteiro lhe
estendia o pé de bronze agora em carne viva de tanto o povo beijar. Alfredo
inclinou-se. ‘Abra-me aquela porta e o resto’. O pé, não beijou.” (perneiras: peça de couro do vestuário
masculino destinada a proteger as pernas entre o joelho e o pé)
b) “E ao pé do
fogão com a d. Amélia, com os ratos do telhado, com os peixes transparentes debaixo
da janela nas cheias de março, conversava a respeito de enxofre, potassa e
terebentina. Mas aqui, cadê as balanças, as botijas, a noite, mais de mágica,
de que falava o pai, onde um velho, para voltar a moço, vende a alma ao Demo.”
c) “É naturalmente
melancólica a gente da beira do rio. Face a face, toda a vida com a natureza
grandiosa e solene, mas monótona e triste do Amazonas, isolada e distante da
agitação social, concentra-se a alma num apático recolhimento, que se traduz
externamente pela tristeza do semblante e pela gravidade do gesto. O caboclo
não ri, sorri apenas; e a sua natureza contemplativa revela-se no olhar fixo e
vago...”
d) “O filho ouvia
no chalé o pai dizer: Psiu, psiu, aquele meu compadre Capitão Modesto? Salva o
Brasil e todo esse velho vale dos homens, emprenhando a urna na própria casa,
tempo de eleição, reunindo o eleitorado vivo em torno do toucinho e do
foguetório com os votos daquele outro lado, para onde depois vamos.”
e) “De tanto baile
foram abaixo os Juruemas. [...] Baile, sim, para fazer crer que era o que já
não era. Empenhávamos o derradeiro alfinete, o último anel, as últimas
vergonhas para nossa fantasia. Fingir a grandeza. [...] Sim, eu, Abigail
Juruema, com aquela casa em pé, aqui não caminhava. Mas já não sou Juruema, não
passo de uma Aguiar e ando atrás desse meu pobre sobrenome, por estes buracos.”
8. (Ufpr 2013) Ao realizar
um experimento no laboratório da escola, um estudante fez as seguintes
anotações:
— 2
frascos com substâncias em pó, uma amarela, outra branca.
— 10
gramas de cada uma, usando uma balança de precisão.
—
Colocadas em uma placa de vidro e misturadas com uma espátula.
— Água
em cima da mistura, com um conta-gotas: 2 gotas.
— A
mistura ficou alaranjada, esquentou e soltou uma fumaça branca.
Ao fazer o relatório do experimento, o
estudante teve várias dúvidas em relação à redação e escreveu cinco versões,
reproduzidas nas alternativas a seguir. Assinale a que faz um relato de forma
objetiva, correta e em linguagem adequada a um relatório.
a) Usando uma
placa de vidro. Sobre a mesma, pinguei 2 gotas de água em cima. Antes tirei dos
frascos contendo as substâncias e misturei 10 gramas do pó A (amarelo) e 10 do
pó B (branco) com uma espátula. Depois observei que a mistura ficou alaranjada,
esquentou e saiu uma fumaça branca. Foi isso que eu fiz e observei.
b) A mistura em
cima da placa de vidro esquentou, mudou de cor e soltou uma fumaça branca. Isso
aconteceu depois que os pós branco e amarelo foram pesados em uma balança de
precisão, colocados em cima da placa de vidro, 10 gramas de cada, tudo
misturado com uma espátula. A água de um conta-gotas pingou em cima. Foram 2
gotas.
c) Primeiro peguei
10 gramas das substâncias em pó, que estavam em frascos, uma amarela (A) outra
branca (B) e coloquei ambas em uma placa de vidro, onde misturei com uma
espátula, com 2 gotas de água em cima. Saiu uma fumaça branca e ficou
alaranjada. Conclusão: a mistura das substâncias esquentaram.
d) Sobre uma placa
de vidro foram colocados 10 gramas de cada uma das substâncias A (amarela) e B
(branca), em pó, que foram depois misturadas com uma espátula. Com o auxílio de
um conta-gotas, foram acrescentadas 2 gotas d'água. Observou-se então o
aquecimento da mistura, que, além disso, tornou-se alaranjada e desprendeu uma
fumaça branca.
e) De um frasco
com um pó branco e outro amarelo foram subtraídas 10 gramas dos mesmos e
colocados ambos em uma placa de vidro. A mistura então desprendeu uma fumaça
branca, a temperatura da mesma se elevou tornando-se alaranjada. Isso aconteceu
após as substâncias serem misturadas entre si e com 2 gotas de água
respectivamente.
como ver as respostas?
ResponderExcluiré só vc clicar em gabarito confirma
Excluirmas onde fica!!
ExcluirQuero receber a descrição física e psicologica da música "vilarejo" da Marisa Monte ... Me ajudem ,,pra hoje..
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