1.
(Unicamp 2016) Desde
a queda do império comunista na Europa, nos anos 1989-1991, assiste-se a uma
nova forma de messianismo político que consiste em impor o regime democrático e
os direitos humanos pela força.
(Adaptado de Tzvetan Todorov, Os inimigos
íntimos da democracia. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 55.)
O quadro descrito pelo texto pode ser analisado
a) como herança das lutas
anticoloniais exemplificada na organização em torno do Estado multiétnico, como
ocorreu na África do Sul.
b) como parte da nova ordem mundial
sob a liderança dos EUA e seu poder bélico em regiões como a Síria e o
Afeganistão.
c) como o estabelecimento de um
princípio que desestabiliza as lógicas internas de organização, como ocorreu no
Iraque e na ex-Iugoslávia.
d) como herança da Guerra Fria e como
utilização da lógica militar que inviabiliza a adoção da democracia em regiões
como a Ucrânia.
2. (Uece
2016) Os árabes e os
iranianos usam o acrônimo “Daash” ou “Daesh” que em inglês é ISIS “Islamic State
in Iraq and Syria”, cuja tradução para o português é ‘Estado Islâmico no Iraque
e na Síria’, para identificar um grupo que ocupou parte do leste da Síria e do oeste
do Iraque. Esse grupo tem avançado violentamente contra curdos, xiitas e outros
grupos étnicos, além de promover ataques terroristas e divulgar, na mídia, cenas
de execuções de jornalistas ocidentais. Sobre as razões da origem do Estado Islâmico,
é correto afirmar que
a) tem como ponto de partida a invasão
do Iraque pelos EUA e o consequente desmantelamento desse Estado.
b) se originou nos campos de batalha
do Afeganistão, com o financiamento do governo francês.
c) foi criado pelo governo da Arábia
Saudita, para manter os preços do petróleo favoráveis a este país.
d) é um grupo criado como base de
apoio do presidente sírio Bashar al-Assad.
3.
(Ufrgs 2016) Desde
2011, a Síria tem sido palco de uma guerra civil entre o governo de Bashar
al-Assad e vários grupos armados de oposição, com motivações ideológicas e
políticas diversas.
Entre essas agrupações, uma das principais é o
Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), cuja meta é
a) a formação de repúblicas democráticas
e seculares na Síria e no Iraque.
b) a instauração de um califado
mundial com autoridade sobre todos os muçulmanos.
c) a unificação do Iraque e da Síria
sob um regime socialista e laico.
d) o auxílio às forças ocidentais no
combate ao fundamentalismo islâmico, no Oriente Médio.
e) o apoio militar e político à
ocupação norte-americana do Iraque e da Síria.
4. (Espm
2016) Leia o texto:
Autoridades afegãs
anunciaram a morte do mulá Mohammed Omar, líder do Talibã e aliado de Osama
Bin Laden. A morte de Omar teria ocorrido em um hospital de Karachi, no
Paquistão, em 2013. O Departamento de Estado Americano oferecia uma recompensa
de US$ 10 milhões por informações que levassem à sua captura.
(www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/07)
O Talibã, grupo que era liderado pelo mulá Omar,
é:
a) um movimento fundamentalista
islâmico xiita nascido no Irã;
b) um movimento islâmico xiita e atua
no Iraque;
c) um movimento fundamentalista
islâmico sunita que opera no Afeganistão e Paquistão;
d) um movimento nacionalista curdo que
enfrenta as forças do Estado Islâmico;
e) um movimento fundamentalista
islâmico que nasceu após a invasão norte-americana no Afeganistão, em 2001.
5. (Imed
2015) Em março de
2003, os Estados Unidos e a Inglaterra bombardearam intensamente a cidade de
Bagdá, dando início à Guerra do Iraque, que derrubou o governo ditatorial de
Saddam Hussein. A justificativa dada pelos EUA e pela Inglaterra para a Guerra
do Iraque foi a de que o país:
a) Possuía armas de destruição em
massa.
b) Apoiava grupos terroristas de
Israel.
c) Desobedecia as orientações da Opep.
d) Era a sede de poder dos talibãs.
e) Descumpria os tratados de paz com a
Síria.
6. (Ibmecrj) Coube a George W. Bush
iniciar, em 2003, a Segunda Guerra do Golfo. Sobre esse tema são feitas as
seguintes afirmativas:
I.
Com o fim da Guerra Fria, o “maior inimigo” não é mais um país comunista, mas
sim um que estimula o terrorismo;
II.
A existência, no Iraque, de armas de destruição em massa (ADMs) foi um dos
pretextos norte-americanos para justificar a invasão;
III.
Diferentemente do que ocorrera na Primeira Guerra do Golfo, houve por parte da
ONU apoio total ao intervencionismo dos Estados Unidos.
Assinale:
a) se apenas a afirmativa I for
correta;
b) se apenas a afirmativa II for
correta;
c) se apenas a afirmativa III for
correta;
d) se as afirmativas I e II forem
corretas;
e) se as afirmativas II e III forem
correta.
7. (Ibmecrj) Na recente Assembleia
Geral da ONU, da qual participou a presidente Dilma Rousseff, mais uma vez o
Irã terminou sendo alvo de polêmica envolvendo o desenvolvimento de um
“perigoso” programa nuclear. Sobre esse tema são feitas as seguintes
afirmativas:
I.
A origem da rivalidade entre Estados Unidos e Irã remonta ao ano de 1979,
quando uma revolução de caráter religioso derrubou o xá Reza Pahlevi,
tradicional aliado dos norte-americanos;
II.
Os russos têm sido implacáveis na condenação do projeto nuclear iraniano já que
o atual governo de Teerã é tradicional crítico do governo de Moscou;
III.
Também a Coreia do Norte, em função de um programa semelhante, vem sendo alvo
de constantes pressões para que abandone o seu projeto por parte de diversos
países, com destaque para os Estados Unidos.
Assinale:
a) se apenas a afirmativa I for
correta;
b) se apenas a afirmativa II for
correta;
c) se apenas a afirmativa III for
correta;
d) se as afirmativas I e II forem
corretas;
e) se as afirmativas I e III forem
corretas.
8. (Upe) Foi a política megalomaníaca dos Estados Unidos, a partir do Onze de
Setembro, que destruiu, quase por completo, as bases políticas e ideológicas da
sua influência hegemônica anterior e deixou o país com poucos elementos, além
de um poder militar francamente atemorizante, que pudessem reforçar a herança
da era da Guerra Fria.
(HOBSBAWM,
Eric. Globalização, Democracia e Terrorismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. p. 51.)
Sob
o ponto de vista da política externa dos Estados Unidos, com o episódio de Onze
de Setembro, conclui-se que
a) os Estados Unidos recuperaram sua
hegemonia política, quando conseguiram matar o temido Osama Bin Laden.
b) a força militar dos Estados Unidos
dá relevo à economia do país.
c) os exércitos terroristas são
ameaçadores, porque pertencem a quartéis de Estados Tiranos.
d) a externalidade do terrorismo que
ameaça a vida é tão imaginária quanto a internalidade do capital que a
sustenta.
e) a “religionização” da política, dos
ressentimentos sociais e das batalhas por identidade e por reconhecimento é uma
tendência exclusiva dos Estados Unidos.
9. (Mackenzie) “Atacar não significa
apenas assaltar cidades muradas ou golpear um exército em ordem de batalha,
deve também incluir o ato de assaltar o inimigo no seu equilíbrio mental.”
Sun
Tzu-Ping-fa, A Arte da Guerra, séc.IV a. C.
Terrorismo:
1. Modo de coagir, ameaçar ou influenciar outras pessoas, ou de impor-lhes a
vontade pelo uso sistemático do terror; 2. Forma de ação política que combate o
poder estabelecido mediante o emprego da violência.
Novo
Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa
A
respeito do atentado terrorista, ocorrido em 11 de setembro de 2001, nos
Estados Unidos, e as consequências desse episódio para as relações geopolíticas
internacionais no século XXI, é correto afirmar que
a) foi mais uma ação liderada pelos
grupos extremistas Hamas e do Hezbollah, contra a política norte-americana no
Oriente Médio, utilizando, para tais ações suicidas, somente jovens de baixa
renda e de pouca instrução, que acreditavam que tais atos lhes garantiriam o
direito de ingressar no paraíso celestial.
b) a resposta americana ao ataque de
11 de setembro foi a perseguição sistemática ao milionário saudita Osama bin
Laden que, em transmissões realizadas pela mídia na época, assumiu publicamente
a autoria do atentado, provocando o aumento do sentimento xenofobista do povo
norte-americano aos imigrantes de origem árabe residentes no país.
c) formou-se uma coalização
internacional contando, principalmente, com o apoio da Inglaterra junto aos
Estados Unidos, a fim de combater os focos terroristas no Oriente Médio, dando
início à Guerra do Golfo e a um esforço, perante as agências internacionais de
notícia, de combater o islamismo fundamentalista.
d) o ataque sofrido pelos EUA em 2001
tem relação direta com a atuação política norte-americana no Oriente Médio, que
sempre visou atender aos interesses econômicos americanos na região, e resultou
no aumento da insegurança junto à sociedade americana, jamais atacada
anteriormente em seu próprio território.
e) a partir desse episódio, os EUA
cortaram relações diplomáticas com o Paquistão, pois houve relutância, por parte
da liderança religiosa paquistanesa, em indicar o local exato do esconderijo de
bin Laden, o que possibilitaria a sua prisão imediatamente após o atentado de
11 de setembro.
10.
(Ufsm) A ilustração, de autoria do cartunista
norte-americano Peter Kuper, nos remete à nova ordem mundial pós-guerra fria,
que apresenta as seguintes características:
a) apesar da resistência iraquiana à ocupação
norte-americana do Iraque, os EUA demonstram respeito aos Direitos Humanos com
o fechamento das prisões de Abu Ghraib (Iraque) e Guantanamo (Cub.
b) a desintegração de blocos regionais que buscam
submeter-se ao poderio norte-americano, como é o caso da União Europeia.
c) decadência econômica e militar na China, que
combina um sistema político de partido único com uma economia que se abre,
seletivamente, ao capital externo.
d) adoção do neoliberalismo em países
latino-americanos como Brasil e Argentina, com aumento do papel do Estado na
economia, através das privatizações de empresas estatais e maior despesa em
gastos sociais, diminuindo o desemprego.
e) os EUA assumiram a condição de única
superpotência mundial, sem considerar a posição da ONU, como no caso da invasão
do Iraque, em 2003.
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