1. (IFPE 2017) A doação de sangue é um ato voluntário e solidário. Em cada doação, são
coletados aproximadamente 450 ml de sangue, que correspondem a menos de 10% do
volume sanguíneo total de um adulto, por esse motivo só é permitida a doação
por pessoas acima de 50 kg. Isso não afeta nossa saúde, pois o plasma é reposto
em algumas horas, as plaquetas se restabelecem em alguns dias, e as hemácias
demoram alguns meses.
HEMOPE. Esclarecendo dúvidas. Disponível em:
<http://www.hemope.pe.gov.br/queroserdoadorescladuvidas.php#1>. Acesso:
03 out. 2016.
Os fenótipos do sistema
sanguíneo ABO são determinados por um gene com alelos múltiplos. Sobre a
herança dos grupos sanguíneos na espécie humana, é CORRETO afirmar:
a) um casal formado por um
homem com sangue do tipo O e uma mulher com sangue tipo B pode ter um filho com
sangue do tipo AB.
b) com relação à dominância, o
tipo sanguíneo A é dominante sobre o tipo sanguíneo B, e ambos são dominantes
sobre o tipo O.
c) um casal formado por um
homem com sangue do tipo A e uma mulher com sangue tipo B pode ter um filho com
sangue do tipo O.
d) uma pessoa com sangue do
tipo AB pode doar para pessoas dos tipos A, B, AB e O, por ser considerado um
doador universal.
e) uma pessoa com sangue do
tipo O recebe sangue de pessoas dos tipos A, B, AB e O, por ser considerado um
receptor universal.
2. (Ufrgs 2017) Um casal tem dois filhos. Em relação ao sistema sanguíneo ABO, um dos
filhos é doador universal e o outro, receptor universal.
Considere as seguintes
possibilidades em relação ao fenótipo dos pais.
I. Um deles pode ser do
grupo A; o outro, do grupo B.
II. Um deles pode ser do
grupo AB; o outro, do grupo O.
III. Os dois podem ser do
grupo AB.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
3. (Upf 2017) Carlos e Juliana, ambos com visão normal, tiveram três filhos: um menino
daltônico com tipo sanguíneo AB, um menino com visão normal e tipo sanguíneo O
e uma menina com visão normal e tipo sanguíneo B. Considerando o fenótipo dos
filhos, podemos concluir que:
a) Juliana é portadora de um alelo recessivo do gene que codifica para o
daltonismo e Carlos não tem esse alelo; Carlos tem tipo sanguíneo AB e Juliana
tem tipo sanguíneo B.
b) Juliana é portadora de um alelo recessivo do gene que codifica para o
daltonismo e Carlos não tem esse alelo; um deles tem tipo sanguíneo A e o outro
tem tipo sanguíneo B.
c) Carlos tem um alelo recessivo do gene que codifica para o daltonismo e
Juliana não tem esse alelo; um deles tem tipo sanguíneo A e o outro tem tipo
sanguíneo B.
d) Carlos e Juliana tem um alelo recessivo do gene que codifica para o
daltonismo; ambos têm tipo sanguíneo AB.
e) Juliana é portadora de um alelo recessivo do gene que codifica para o
daltonismo e Carlos não tem esse alelo; Carlos tem tipo sanguíneo O e Juliana
tem tipo sanguíneo AB.
4. (Pucsp 2016) Na figura abaixo é mostrado o número de diferentes tipos sanguíneos do
sistema ABO, em 200 pessoas analisadas:
Após a análise dos dados,
pode-se afirmar que as hemácias de APENAS
a) 90 dessas pessoas poderiam
ser doadas para um receptor portador de aglutinogênios A e B.
b) 25 dessas pessoas poderiam
ser doadas para um receptor portador de aglutinina anti-A.
c) 85 dessas pessoas poderiam
ser doadas para um receptor portador de aglutinogênio A.
d) 80 dessas pessoas poderiam
ser doadas para um receptor portador de aglutininas anti-A e anti-B.
5. (Ebmsp 2016) Um casal suspeitou que sua filha fora trocada na maternidade e solicitou a investigação do caso, sabendo que os registros do hospital indicavam o nascimento de seis meninas na mesma data. Para esclarecer a suspeita, inicialmente, foram realizados exames de sangue para o sistema ABO e fator RH em todas as meninas.
Designando-se por 1 a suposta filha do casal e por 2, 3, 4, 5 e 6 as demais crianças, obteve-se os resultados apresentados a seguir.
Considerando-se essas informações e os conhecimentos sobre genética, é correto afirmar:
a) A mãe deverá ser heterozigota para o sistema ABO se a criança 3 for a filha do casal.
b) Será necessário realizar um exame de DNA com as crianças 1, 3, 4 e 5 para determinar qual delas é a filha do casal já que, pelos resultados apresentados, não é possível excluir a filiação de nenhuma delas.
c) A mãe com tipo sanguíneo A e o pai com tipo sanguíneo AB não podem ter filhos com tipo sanguíneo B, por isso a criança 2 não pode ser a filha do casal.
d) O casal em questão só poderá ter filhos com sangue A ou AB.
e) Considerando a mãe heterozigota para o sistema ABO, a possibilidade de o casal ter uma criança com tipo sanguíneo AB é de 50%.
6.
(Unesp 2016) Sílvio e Fátima têm três
filhos, um deles fruto do primeiro casamento de um dos cônjuges. Sílvio é de
tipo sanguíneo AB Rh- e Fátima de tipo O Rh+. Dentre os
filhos, Paulo é de tipo sanguíneo A Rh+, Mário é de tipo B Rh-
e Lucas é de tipo AB Rh+.
Sobre o parentesco genético nessa família, é
correto afirmar que
a) Paulo e Mário são irmãos
por parte de pai e por parte de mãe, e Lucas é filho de Sílvio e não de Fátima.
b) Lucas e Mário são
meios-irmãos, mas não se pode afirmar qual deles é fruto do primeiro casamento.
c) Paulo e Lucas são
meios-irmãos, mas não se pode afirmar qual deles é fruto do primeiro casamento.
d) Paulo e Mário são
meios-irmãos, mas não se pode afirmar qual deles é fruto do primeiro casamento.
e) Lucas e Mário são irmãos por
parte de pai e por parte de mãe, e Paulo é filho de Sílvio e não de Fátima.
7. (Enem 2ª aplicação 2016) Um jovem suspeita que não é filho biológico de seus
pais, pois descobriu que o seu tipo sanguíneo é O Rh negativo, o de sua mãe é B
Rh positivo e de seu pai é A Rh positivo.
A condição genotípica que
possibilita que ele seja realmente filho biológico de seus pais é que
a) o pai e a mãe sejam
heterozigotos para o sistema sanguíneo ABO e para o fator Rh.
b) o pai e a mãe sejam
heterozigotos para o sistema sanguíneo ABO e homozigotos para o fator Rh.
c) o pai seja homozigoto para
as duas características e a mãe heterozigota para as duas características.
d) o pai seja homozigoto para
as duas características e a mãe heterozigota para o sistema ABO e homozigota
para o fator Rh.
e) o pai seja homozigoto para o
sistema ABO e heterozigoto para o fator Rh e a mãe homozigota para as duas
características.
8. (Fgv 2016) A imagem da lâmina a seguir
mostra um resultado obtido em teste de tipagem sanguínea humana para os
sistemas ABO e Rh. O método consiste, basicamente, em pingar três gotas de
sangue da mesma pessoa sobre três gotas de reagentes: anti–A, anti-B e anti–Rh.
O resultado obtido nessa
lâmina permite afirmar que o sangue da pessoa testada é do tipo
a) A Rh+, pois apresenta
aglutinogênios A e Rh em suas hemácias.
b) B Rh-, pois apresenta
aglutininas anti-A em seu plasma.
c) B Rh+,
pois apresenta
aglutinogênios B e Rh em suas hemácias.
d) A Rh+, pois apresenta aglutininas
anti-B e anti-Rh em seu plasma.
e) A Rh-,
pois apresenta
aglutinogênios A em suas hemácias.
9. (Uemg 2016) Ana Júlia está super preocupada porque ouviu dizer que, sendo ela Rh-
(negativo) e seu namorado Emílio Rh+ (positivo), não poderiam se
casar e nem ter filhos, porque, senão, todos eles nasceriam com a doença
hemolítica eritroblastose fetal, que os mataria logo após o nascimento.
Do ponto de vista
biológico, o melhor aconselhamento que poderia ser dado a Ana Júlia seria:
a) Não se preocupe porque a
informação está totalmente incorreta. Risco de nascerem bebês com a doença
hemolítica eritroblastose fetal só existiria se vocês dois fossem Rh-
(negativo).
b) Realmente, o que você ouviu
dizer está correto e vocês não podem ter filhos, porque todos eles
apresentariam a doença hemolítica eritroblastose fetal e morreriam, durante a
gestação, ou logo após o parto.
c) Não se preocupe porque a
informação está completamente errada. O risco de nascer criança com a doença
hemolítica eritroblastose fetal não está relacionado com o fator Rh, mas com o
fator ABO, podendo ocorrer quando o pai for do grupo AB e a mãe do grupo O.
d) Realmente, essa situação
favorece a ocorrência de eritroblastose fetal em bebês que sejam Rh+
(positivo). Porém vocês podem perfeitamente se casarem e terem filhos, desde
que seja feito um pré-natal adequado, com acompanhamento médico, que deverá
tomar todas as medidas de profilaxia ou tratamento, se for necessário.
10. (Pucmg 2004) Interpretando a figura a seguir sobre a Doença Hemolítica do
recém-nascido (DHR), assinale a afirmativa INCORRETA.
a) A
placenta normalmente funciona como uma barreira que separa as células
sanguíneas fetais e maternas.
b) Após
a 1a gravidez, os antígenos fetais não serão capazes de
induzir a produção de anticorpos anti-Rh pela mãe.
c) Em
III, após o contato com o antígeno Rh+, a mãe produz anticorpos
anti-Rh que podem ser transferidos para a corrente sanguínea fetal.
d) Se, logo após o parto da 1a gravidez, a mãe recebesse anticorpos anti-Rh, a DHR poderia ser evitada.
d) Se, logo após o parto da 1a gravidez, a mãe recebesse anticorpos anti-Rh, a DHR poderia ser evitada.
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