1. (Uerj 2017) Se
há apenas cinco ou dez anos dissessem a alguém em Cuba que um presidente
norte-americano visitaria a Ilha, a resposta seria um sorriso irônico; mas se
fosse mencionada a possibilidade de ver os Rolling Stones tocando em Havana, a
reação teria sido uma gargalhada – ou um grito, se a pessoa assim informada
tivesse seus 60 ou 70 anos de vida. Porque aqueles que fomos jovens em Cuba na
década de 1960 dificilmente esqueceremos as críticas políticas quando
confessávamos ouvir os Beatles ou os Stones. Quem poderia ter previsto?
Definitivamente, os tempos estão mudando.
LEONARDO PADURA. Adaptado de Folha
de S. Paulo, 12/03/2016.
As considerações do escritor sobre a sociedade cubana indicam que, na
década de 1960 e no momento atual, as diferenças entre as condições de vida são
contextualizadas, respectivamente, pelos seguintes aspectos das relações
internacionais:
a) expansão mundial de regimes totalitários –
supremacia das concepções neoliberais
b) crescimento da influência global soviética
– afirmação da hegemonia norte-americana
c) bipolaridade entre capitalismo e socialismo
– multipolaridade da ordem econômica
d) política externa independente na América
Latina – integração das nações subdesenvolvidas
2. (IFSP 2016) Considere
a imagem e o texto a seguir:
A imagem refere-se ao Muro de Berlim em 1989. A
cidade de Berlim possui aproximadamente “890 Km2” (dos quais,
403 km2 correspondiam à Berlim Oriental), dividida em duas
partes já desde 1948, foi, em 1961, solidamente separada por uma fronteira
física até então inexistente – e constituída como fronteira fechada por um muro
de concreto de 43,7 km no meio da cidade (156,4 km era o tamanho total do
muro em torno de Berlim Ocidental), com uma altura que variava de 3,40 a 4,20
m. O muro, simbólica e concretamente, separava sistemas, países e mundos
sociais”, como afirma o historiador Moraes.
(Fonte: MORAES, Luis Edmundo
Souza. O Muro, dois Estados, dois Mundos. Disponível em:
<http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/8279/4776>
Acesso em: 25 out. 2015).
De acordo com a imagem e com o contexto descrito, é correto o que se
afirma em:
a) Os alemães comemoraram o fim da divisão
entre a República Democrática da Alemanha (Alemanha Oriental) e a República Federal
da Alemanha (Alemanha Ocidental), assim como a queda do Muro de Berlim e
possível reunificação que só ocorreu em 1990.
b) Os alemães comemoraram a data da construção
do Muro de Berlim e os 40 anos da República Democrática da Alemanha (Alemanha Oriental),
pois havia muita resistência e protestos por parte da maioria dos alemães que
eram contra a reunificação prevista para 1990.
c) Os alemães comemoraram o fim da divisão
entre A República Democrática da Alemanha (Alemanha Ocidental) e a República
Federal da Alemanha (Alemanha Oriental), assim como a queda do Muro de Berlim e
possível reunificação que só ocorreu em 1990.
d) Os alemães comemoram a queda do Muro de
Berlim, fim da Guerra Fria, bem como o fim da luta armada entre a República
Democrática da Alemanha (Alemanha Oriental) e a República Federal da Alemanha
(Alemanha Ocidental) e almejavam a reunificação prevista para 1990.
e) Os alemães comemoram as pesadas
indenizações que a República Democrática da Alemanha (Alemanha Oriental) foi condenada
a pagar judicialmente para a República Federal da Alemanha (Alemanha
Ocidental), devido às mortes dos alemães que tentaram atravessar o muro para ir
de uma Alemanha para outra.
3. (Uern 2015) A
eclosão da guerra entre os blocos era improvável, mas a paz era impossível,
sintetizava o cientista político francês Raymond Aron. A paz era
impossível porque não havia maneira de conciliar os interesses em disputa. Um
sistema só poderia sobreviver à custa da destruição total do outro. E a guerra
era improvável porque os dois blocos tinham acumulado tamanho poder de
destruição que, se acontecesse um conflito generalizado, seria, com certeza, o
último. [...]
(José Arbex Júnior. Guerra Fria: o Estado terrorista. 2.
ed. São Paulo: Moderna, 2005. p. 10. Coleção Polêmica.)
De acordo com o contexto da Guerra Fria descrito anteriormente, analise
as afirmativas.
I. “Foi o oferecimento aos países da Europa
ocidental de matérias-primas, produtos e capital, na forma de créditos e
doações. Um verdadeiro programa de ajuda econômica e militar dos EUA aos países
destruídos pela Guerra.”
II. “A resposta do bloco socialista veio a
partir da formação de uma aliança entre a URSS e alguns países da Europa
Oriental.”
As afirmativas I e II se referem às estratégias distintas adotadas,
respectivamente, pelos EUA e URSS durante a Guerra Fria. Trata-se de
a) Macarthismo e Sionismo.
b) Plano Marshall e Pacto de
Varsóvia.
c) Doutrina Truman e Política
do Big Stick.
d) Destino Manifesto e Estado de Bem-Estar
Social.
4. (Uerj 2014)
Na década de 1960, muitas expressões artísticas representaram uma postura
crítica frente a problemas da época, em especial os conflitos da Guerra Fria.
Um exemplo é o Festival de Woodstock, ocorrido em 1969 nos E.U.A., em cujo
cartaz se lê “Três dias de paz e música”.
Nesse contexto da década de 1960, destacava-se a
denúncia sobre:
a) presença soviética na China
b) intervenção militar no Vietnã
c) dominação europeia na África do Sul
d) exploração econômica no Oriente Médio
5. (Uerj 2015)
Meu romance, 1984, foi concebido como uma mostra
das perversões que regimes políticos já realizaram parcialmente ou podem
realizar.
George Orwell. Adaptado de
pt.wikipedia.org.
O romance 1984, de George Orwell, publicado em
1948, apresenta um mundo de impérios em conflito e uma sociedade em que todos
são observados pelo poder central − o Big Brother.
No contexto internacional da época dessa
publicação, o escritor britânico direcionou uma crítica ao seguinte sistema:
a) socialismo
b) capitalismo
c) anarquismo
d) totalitarismo
6. (Uerj 2009)
O uso da energia nuclear ainda é considerado uma
opção polêmica. Pela análise do gráfico, pode-se identificar o período em que
os investimentos nessa forma de gerar energia alcançaram o seu auge.
As duas conjunturas que explicam os altos
investimentos nesse período são:
a) política da Detente e crise ambiental
b) integração europeia e Guerra do Golfo
c) crise do petróleo e corrida armamentista
d) enfraquecimento da OPEP e Guerra Fria
7. (Uerj 2009)
REINALDO SCALZARETTO e
DEMÉTRIO MAGNOLI
Atlas geopolítica. São Paulo: Scipione, 1996.
Atlas geopolítica. São Paulo: Scipione, 1996.
(NOVA)
GUERRA FRIA SOBRE O ÁRTICO
Mesmo divergindo sobre as causas do fenômeno, a
comunidade científica é unânime: o Ártico está derretendo. Segundo um estudo da
Arctic Climate Impact Assessment (ACIA), publicado em 2004, 4.998.000 km2 de
geleiras desapareceram ao longo dos últimos 30 anos.
Adaptado de
http://diplo.uol.com.br
No mapa e na reportagem, apresentam-se informações
que remetem a possíveis alterações na economia e na política da Região Ártica,
fruto da combinação de eventos como a mundialização do capitalismo e o
aquecimento global.
Dois significativos interesses estratégicos que
podem produzir uma redefinição da geopolítica do Ártico são:
a) instalação de bases militares e monitoramento do
tráfego aéreo
b) aproveitamento da biodiversidade e expansão do
mar territorial
c) exploração de recursos minerais e controle de
novas rotas marítimas
d) utilização de reservas de água potável e
aproveitamento da energia hidroelétrica
8. (Enem cancelado 2009) A figura apresenta
diferentes limites para a Europa, o que significa que existem divergências com
relação ao que se considera como território europeu.
De acordo com a figura,
a) a visão geopolítica recente é a mais restritiva,
com um número diminuto de países integrando a União Europeia.
b) a delimitação da Europa na visão clássica,
separando-a da Ásia, tem como referência critérios naturais, ou seja, os
Monteis Urais.
c) a visão geopolítica dos tempos da Guerra Fria
sobre os limites territoriais da Europa supõe o limite entre civilizações
desenvolvidas e subdesenvolvidas.
d) a visão geopolítica recente incorpora elementos
da religião dos países indicados.
e) a representação mais ampla a respeito das
fronteiras da Europa, que engloba a Rússia chegando ao oceano Pacífico,
descaracteriza a uniformidade cultural, econômica e ambiental encontrada na
visão clássica.
9. (Uerj 2010)
Os monumentos da cidade vão permanecer como leões
nas areias do deserto
Desafiando o destino
E quando os muros forem derrubados com estrondo
A queda vai ecoar
Para o testemunho de toda Europa
GOTTFRIED BENN In: Folha de São
Paulo, 16/11/1989
Próxima às ruínas do Muro de Berlim, está
preservada uma placa com o seguinte aviso em inglês, russo, francês e alemão:
“Você está deixando o setor americano”.
Adaptado de O Globo,19/03/2009
Em 2009, comemoram-se na Alemanha vinte anos da
derrubada do Muro de Berlim. Sua construção, em 1961, esteve relacionada à:
a) divisão étnica da cidade
b) crise dos regimes democráticos europeus
c) bipolaridade das relações internacionais
d) reação nacionalista à influência estrangeira
10. (Puc-rio 2008)
Em relação ao jogo geopolítico internacional no
atual século, o presidente norte-americano George W. Bush vem encontrando
dificuldades em manter o equilíbrio entre os interesses dos EUA com o das
potências emergentes na Ásia, como acontecia no período da Guerra Fria. Na
charge, vê-se o desequilíbrio atual devido ao(à):
a) crescimento geopolítico da China continental na
Ásia, impondo uma recomposição territorial com Taiwan (China insular), país
formado pela ruptura ideológica ocorrida, no território chinês, após a
revolução socialista de Mao tsé Tung, em 1949.
b) crescimento militar de Taiwan na Ásia, o que
afasta o país chinês nacionalista da China Socialista continental, país menos
bélico e voltado para as questões de organização supranacional da nova ordem
mundial.
c) redução da influência norte-americana na Ásia
devido ao crescimento econômico, financeiro e militar chinês continental, o que
culminará com a retomada de Hong Kong ("o pé esquerdo de George W.
Bush", na charge), nas próximas décadas.
d) perda da hegemonia norte-americana na Ásia, no
atual século, frente ao fortalecimento dos NIC's (New Industrialized
Countries), o que afasta Taiwan da China continental, país que é o maior aliado
norte-americano no continente.
e) possível interferência militar norte-americana
na China continental, que vem ameaçando invadir Taiwan caso esse país chinês
insular continue a se afastar dos objetivos de integração propostos pela APEC
(Asia-Pacific Economic Cooperation), bloco econômico do qual participam os EUA.
11. (Unesp 2011) Analise a charge e o texto a
seguir.
As teses dos neoconservadores voltaram a aparecer
em plena luz do dia com o regresso dos republicanos à Casa Branca, em 2000,
depois de uma controvertida vitória eleitoral de George W. Bush (o filho). Sob
a influência de neoconservadores como o vice-presidente Dick Cheney, o novo
presidente se recusou a assinar o Protocolo de Kyoto de defesa do meio ambiente
e rompeu vários tratados internacionais.
(Igor Fuser. Geopolítica – o
mundo em conflito, 2006. Adaptado.)
Sobre o período que se segue aos acontecimentos da
charge e do texto, faz-se as seguintes afirmações.
I. Ao contrário dos defensores da redução dos
gastos militares após o fim da Guerra Fria, a linha-dura americana propunha a
ampliação do aparato militar e do recurso à guerra como principais instrumentos
de política externa do governo Bush.
II. O inimigo imediato já estava escolhido: a
Arábia Saudita, um país riquíssimo em petróleo. Os EUA acreditavam ter ainda
contas a ajustar com o ditador Saddam Hussein, cujo regime havia sobrevivido à
derrota na Guerra do Golfo de 1991.
III. A decisão de invadir a Turquia foi tomada
quando ocorreram os atentados de 11 de setembro de 2001. Os cidadãos
norte-americanos nunca tinham testemunhado um ataque tão devastador em seu
próprio território.
IV. A resposta do governo Bush, aos atentados de 11
de setembro de 2001, veio rápida, com um ataque militar fulminante ao
Afeganistão. Aproveitando-se da solidariedade internacional aos EUA após os
atentados, declara “Guerra ao Terror” e ao “Eixo do Mal”, constituído por
Iraque, Coreia do Norte e Irã.
É correto apenas o que se afirma em
a) I e IV.
b) II e III.
c) II, III e IV.
d) I, III e IV.
e) I, II e III.
12. (Pucpr 2007) Observe com atenção o mapa a
seguir.
O planisfério foi elaborado cartograficamente por
meio da Projeção de Gall-Peters, concebida inicialmente por James Gall no final
do século XIX e retomada por Arno Peters a partir da metade do século seguinte,
cujo contexto político-econômico, fortemente o influenciou para o desenvolvimento
desse mapa.
Assinale a alternativa cuja característica
corresponde ao mapa de Gall-Peters:
a) Corresponde a uma projeção do tipo cônica, que
distorce as áreas situadas nas baixas latitudes e torna mais fiel a
representação das regiões de média e elevada latitudes.
b) Peters, que retomou a elaboração dessa projeção
durante o período da "Guerra Fria", procurou ressaltar no mapa, a
partir da representação das dimensões das áreas, a superioridade dos Estados
Unidos sobre as demais porções do globo.
c) Trata-se de uma projeção equivalente que
objetiva representar um retrato mais ou menos fiel do tamanho das áreas, o que
faz a África e a América do Sul ganharem mais destaque do que quando
representadas na Projeção de Mercator.
d) É uma projeção, cuja principal qualidade está no
respeito às formas dos continentes, procurando representá-las com fidelidade,
ao contrário das áreas que são mostradas de maneira desigual, sendo maiores
próximas aos polos e reduzidas na faixa intertropical.
e) A disposição perpendicular da rede de paralelos
e meridianos nesse mapa revela que a projeção de Gall-Peters é do tipo azimutal
ou polar.
13. (Fatec 2007) Observe a charge para responder à
questão:
Assinale a alternativa que melhor expressa o
conteúdo da charge.
a) Apesar de não admitirem, tanto Israel quanto o
grupo Hezbollah, no Líbano, representam diretamente os interesses de Estados
Unidos e Irã no controle sobre o petróleo do Oriente Médio.
b) A disputa pela água, recurso escasso no Oriente
Médio, está na base dos constantes conflitos entre Israel e o grupo Hezbollah,
no Líbano, onde ficam as principais nascentes dos rios da região.
c) A falta de diálogo entre Estados Unidos e Irã
impede uma solução negociada para os conflitos entre Israel e o grupo
Hezbollah, no Líbano, sobre a redefinição das fronteiras israelenses.
d) O conflito recente entre Israel e o grupo
Hezbollah, no Líbano, apenas desvia a atenção dos principais atores
responsáveis pela instabilidade política no Oriente Médio: Estados Unidos e
Irã.
e) Com o fim da Guerra Fria, o Irã ocupou o lugar
da União Soviética, criando Estados-satélites como o Líbano, do grupo
Hezbollah, para confrontar os aliados dos Estados Unidos, como Israel.
14. (CFTMG 2005) Analise a charge a seguir.
As disparidades socioeconômicas existentes entre
países "ricos" e "pobres" se acentuam em decorrência do(a)
a) ascensão e queda inevitável das grandes
potências e suas ideologias, num mundo pós-Guerra Fria, unipolarizado.
b) poderio e reação proativa das ONGs,
fortalecendo-se diante das ações econômicas e militares desastrosas de alguns
países.
c) disputa pela hegemonia mundial entre os países
dos hemisférios norte e sul, delimitados por uma linha imaginária e por
relações de dependência.
d) momento atual de integração planetária, que
enfraquece a soberania dos Estados, elimina as fronteiras políticas e cria uma
nova divisão geopolítica mundial.
15. (Espcex (Aman) 2013) Espesso e
perigoso, o Muro de Berlim separou bairros, cortou cemitérios ao meio e fechou
entradas de igrejas. Existiu por 28 anos, durante os quais se estima que 125
pessoas morreram ao tentar transpô-lo.
Sobre o Muro de Berlim, é correto
afirmar que
a) na noite de 29 de novembro de 1947,
o governo da Alemanha Oriental conduziu sua construção.
b) apesar de todo o aparato de
segurança que ele continha, não impediu a fuga em massa de seus cidadãos.
c) tornou-se o maior símbolo da Guerra
Fria, pois dividia uma cidade nos dois sistemas econômico-ideológicos
existentes.
d) por ocasião do bloqueio ocorrido à
cidade de Berlim (junho de 1948 a maio de 1949), seus acessos foram fechados.
e) sua construção foi motivada pela
fuga de alemães ocidentais para o Leste europeu, através de Berlim Oriental.
16. (Espcex (Aman) 2013) “Na política
externa a aproximação com as potências ocidentais praticamente determinou o fim
da Guerra Fria, trazendo desdobramentos como a queda do Muro de Berlim e a
derrubada – pacífica ou violenta – dos ditadores na Europa Oriental [...] A
Alemanha Oriental foi finalmente reunida à sua parte Ocidental, formando um só
país”.
(Berutti, 2004)
Com base nas informações do fragmento,
é correto concluir que o autor se refere a(à)
a) unificação do Estado alemão, em
1871.
b) política externa adotada pela Rússia
logo após a revolução bolchevique.
c) algumas consequências das medidas
liberalizantes adotadas na União Soviética na década de 1980.
d) formação do COMECOM reunindo as
principais economias da Europa Oriental aos Estados Unidos, na década de 1940.
e) algumas consequências do Plano
Marshall adotado na década de 1940 para recuperar a economia europeia.
17. (Uerj 2012) O capitalismo do século
XIX tropeçou de desastre em desastre nas bolsas de valores e nos investimentos
empresariais irracionais. Após a Segunda Guerra Mundial, essa desordem foi de
algum modo posta sob controle na maioria das economias avançadas: sindicatos
fortes, garantias trabalhistas e empresas de grande escala combinaram-se e
produziram uma era, de mais ou menos trinta anos, de relativa estabilidade.
Adaptado de SENNETT,
Richard. A corrosão do caráter: as consequências pessoais do trabalho no novo
capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 2010.
A estabilidade mencionada no texto foi
proporcionada pela condição socioeconômica e pelo modelo de organização do
Estado identificados em:
a) implantação dos sistemas de crédito
– moderno
b) estruturação dos impérios coloniais
– corporativista
c) organização das redes produtivas
globais – autocrático
d) formação das sociedades de consumo
de massa – de bem-estar social
18. (Unicamp 2011) Para muitos
norte-americanos, Vietnã é o nome de uma guerra, não de um país. Os vietnamitas
parecem figuras sombrias, sem nome nem rosto, vítimas desamparadas ou
agressores cruéis. A história começa apenas quando os Estados Unidos entram em
cena.
(Adaptado de Marvin
E. Gettleman et. alli (Ed.), Vietnam and America: a documented history. New
York: Grove Press, 1995, p. xiii.)
Esse desconhecimento dos
norte-americanos quanto a seus adversários na Guerra do Vietnã pode ser
relacionado ao fato de os norte-americanos
a) promoverem uma guerra de
trincheiras, enquanto os vietnamitas comunistas movimentavam seus batalhões
pela selva. Contando com um forte apoio popular, os Estados Unidos permaneceram
por anos nesse conflito, mas não conseguiram derrotar os vietnamitas.
b) invadirem e ocuparem o território
vietnamita, desmantelando os batalhões comunistas graças à superioridade
americana em treinamento militar e armamentos. Apesar do apoio popular à
guerra, os Estados Unidos desocuparam o território vietnamita.
c) desconhecerem as tradições dos
vietnamitas, organizados em torno de líderes tribais, que eram os chefes
militares de seus clãs. Sem ter um Estado como adversário, o conflito se
arrastou e, sem apoio popular, os Estados Unidos acabaram se retirando.
d) encontrarem grande dificuldade em
enfrentar as táticas de guerrilha dos vietnamitas comunistas, que tinham maior
conhecimento territorial. Após várias derrotas e sem apoio popular em seu
próprio país, os Estados Unidos retiraram suas tropas do Vietnã.
19. (Puc-rio 2008)
Che Guevara e a
hegemonia corporativa do século XXI
A charge indica uma ironia para quem
conhece os recentes processos histórico-sociais da América Latina, porque
a) Che Guevara lutava pelo fim do
fordismo na sociedade capitalista dos anos de 1960, por considerá-lo o maior
problema para a construção do socialismo, e a sua imagem, na charge, é
construída pelos maiores ícones do setor automobilístico internacional.
b) o sistema socialista, defendido por
Che Guevara, é baseado na produção e consumo em massa de bens duráveis, e foi
derrotado pelas corporações automobilísticas internacionais. Na charge, a
imagem de Che Guevara é formada por elas.
c) a imagem de Che Guevara foi formada
por ícones da sociedade de consumo, o que desvirtua a essência do seu
pensamento revolucionário e anticapitalista.
d) Che Guevara, líder revolucionário
socialista, assassinado a mando das corporações automobilísticas
internacionais, é mostrado exatamente pelas principais marcas mundiais
envolvidas com a sua eliminação.
e) por mais que Che Guevara
representasse, nos anos de 1960, a resistência ao domínio do capitalismo
internacional, importantes corporações do setor automobilístico utilizaram,
durante a Guerra Fria, a sua imagem na mídia de massa como ícone da juventude
consciente e da liberdade de expressão.
20. (Cesgranrio 2010) “O antigo
presidente da Polônia e Prêmio Nobel da Paz Lech Walesa deu o primeiro empurrão
no dominó gigante que simboliza a queda do Muro de Berlim, cujo 20o aniversário
se assinala hoje.”
O Globo, 09 nov.
2009.
A caricatura publicada no dia seguinte
às comemorações pelos 20 anos da queda do Muro de Berlim faz alusão à
a) radicalização dos governos
latino-americanos que compõem o MERCOSUL frente ao possível ingresso da
Venezuela na organização econômica.
b) reação do presidente venezuelano
Hugo Chávez ao rechaçar a influência norte-americana na ação de Walesa contra a
permanência do comunismo na Polônia.
c) tentativa de manutenção dos
princípios da Revolução Bolivariana no governo de Hugo Chávez, com a finalidade
de conquistar o apoio popular para a concretização das reformas venezuelanas.
d) postura centralizadora do presidente
venezuelano Hugo Chavez ao tentar conter a onda liberal que caracterizou a
derrubada do muro, símbolo do socialismo autoritário do leste europeu no
pós-guerra.
e) postura liberal-democrática do
presidente boliviano Evo Morales ao tentar barrar a expansão do socialismo, que
foi o grande impulso ideológico na trajetória de Lech Walesa durante a Guerra
Fria.
atividades ótimas mas faltou o gabarito
ResponderExcluirpor que não tem gabarito?
ResponderExcluirBom demais.
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