1. (Ufu 2017) Para Fernando José Martins,
no “fenômeno contemporâneo das ocupações das escolas: os estudantes de São
Paulo lutaram para que sua escola não feche, ou por melhores condições nas escolas
do Rio de Janeiro, ou contra a gestão privada das escolas em Goiás, o passe
livre e aumento da merenda no Ceará, ou, no caso paranaense, sobre a reforma do
Ensino Médio, que subtrai a obrigatoriedade de elementos curriculares
fundamentais.”
Disponível em:
<http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/o-carater-pedagogico-da-ocupacao-das-escolas-4qd45ib0p7hy6mli685kqzsxg>.
Acesso em: 22 abr. 2017.
Avaliando o movimento das
ocupações a partir do conceito de ação social em Weber, pode-se afirmar que o
tipo de ação social prevalecente é:
a) Ação afetiva
b) Ação racional em relação a
fins
c) Ação tradicional
d) Ação altruísta em relação a
valores
2. (Upe-ssa 3 2017) Leia o texto a seguir:
O saber da comunidade,
aquilo que todos conhecem de algum modo; o saber próprio dos homens e das
mulheres, de crianças, adolescentes, jovens, adultos e velhos; o saber de
guerreiros e esposas; o saber que faz o artesão, o sacerdote, o feiticeiro, o
navegador e outros tantos especialistas, envolve, portanto, situações
pedagógicas interpessoais, familiares e comunitárias, em que ainda não surgiram
técnicas pedagógicas escolares, acompanhadas de seus profissionais de aplicação
exclusiva.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é
Educação? São Paulo: Brasiliense, 2007, p. 20.
Sobre isso, assinale a
alternativa que NÃO indica uma característica do tipo de transmissão do
conhecimento.
a) A aprendizagem acontece sem
que haja um planejamento específico e, muitas vezes, sem que os sujeitos se
deem conta.
b) O processo de construção do
conhecimento é permanente, contínuo e não previamente organizado,
desenvolvendo-se ao longo da vida.
c) O conhecimento transmitido
permite ao sujeito resolver situações referentes aos processos de socialização
e àqueles relacionados às imposições da natureza para sobrevivência do grupo.
d) A percepção gestual, a
moral e a comportamental, provenientes de meios familiares de amizade, de
trabalho e de socialização midiática, fazem parte do rol de aprendizagens e
conhecimentos.
e) O conhecimento e a
habilidade são transmitidos por meio de um currículo pré-definido em ambientes
especializados, num processo conhecido como escolarização.
3. (Upe-ssa 3 2017) A Escola é considerada pela Sociologia uma instituição, pois se trata de um conjunto de relações entre indivíduos mediadas por normas e procedimentos padronizados de comportamento, aceitos pela sociedade como importantes para a socialização dos sujeitos e para a transmissão de determinado conhecimento compartilhado pela cultura.
Assinale a alternativa que NÃO indica uma das funções das instituições escolares.
a) Preparar os sujeitos para os papéis profissionais e ocupacionais.
b) Transmitir a herança cultural do grupo.
c) Promover a mudança social por meio de pesquisas.
d) Estimular a sociabilidade entre os sujeitos.
e) Desenvolver o senso crítico-reflexivo para questionar a autoridade dos
adultos e romper com as regras sociais.
4. (Unisc 2017) Na última década, entre os
investimentos mais significativos do Governo Federal está a Educação. Dada uma
série de fatores econômicos e políticos, externos e internos à Nação, o
orçamento da União prevê uma redução drástica no orçamento da educação que
certamente repercutirá nos dois programas mais significativos de financiamento
para estudantes de Universidades privadas e comunitárias. Das alternativas
abaixo, assinale aquela que contempla os dois programas aqui destacados.
a) Bolsa Família e Jovem
Aprendiz.
b) Minha Casa Minha Vida e
PRONATEC.
c) FIES e PROUNI.
d) PETI-MT e Criança Feliz.
e) Nenhuma das alternativas
anteriores está correta.
TEXTO PARA A
PRÓXIMA QUESTÃO:
‘Todos precisam ser expostos às
diferenças’
Vishakha N. Desai, cientista política e
consultora
Eleita uma das cem mulheres mais
poderosas do mundo em cargo de liderança, indiana veio ao Rio para congresso da
AFS, entidade dos EUA que promove intercâmbios
Estou na
casa dos 60 anos, mas não quero revelar a idade real. Sou consultora da
Universidade de Columbia e pesquisadora na Faculdade de Relações Públicas e
Internacionais. Atuo como consultora no Museu Guggenheim, em Nova York, e
presido o conselho da American Field Service (AFS).
ENTREVISTA A:
DANIELA KALICHESKl
daniela.kalicheski.rpa@oglobo.com.br
- Conte algo que não sei.
Até o ano 2050, 50% do PIB do mundo virão da Índia e da China, como era
em 1800.
- Por que isso vai acontecer!
Nos últimos 250 anos, tivemos uma dominação europeia e americana, e isso
vai mudar. Cerca de metade da população estará localizada na China e na Índia,
e a curva de crescimento populacional sugere essa mudança, que já aconteceu
antes e voltará a ocorrer. O importante é que todos devem ter consciência desse
movimento. No mundo ocidental, boa parte das pessoas não entende como as
culturas orientais funcionam. Essa falta de entendimento é um grande risco e
uma desvantagem.
- Isso poderia ser visto como um retrocesso!
Depende de quem responde à pergunta. Um líder chinês dirá que os últimos
250 anos não são nada em relação aos milênios em que a China esteve em seu
auge. Então, os chineses diriam que isso é uma retomada. Mas é importante
frisar que, em um mundo globalizado, nunca se pode voltar a um momento
anterior, por isso essa mudança é vista como um movimento em espiral.
- Como estar preparado para essas mudanças!
Existem dois segredos. O primeiro é estar ciente das tendências do mundo
e buscar entendê-las. A compreensão é fundamental para ser um cidadão do mundo.
O segundo segredo é entender as diferenças. Se você não souber lidar com isso,
será impossível se ver dentro do contexto mundial.
- Qual a melhor forma de preparar as pessoas para um mundo multicultural?
Ser parte de um sistema de educação que promova a curiosidade sobre o
diferente. É preciso aprender a pluralidade e fugir do ponto comum e dominante
do conhecimento. Também é preciso entender que existem diversos pontos de vista
e que todos devem ser respeitados. Todos precisam ser expostos às diferenças.
- Você observa um movimento de intolerância no Brasil!
Há um movimento retroativo nesse sentido no mundo, uma onda contra as
diferenças, contra a evolução global. Em geral, essas pessoas intolerantes acreditam
estar se esforçando para defender ideologias, quando, na verdade, essas
ideologias já estão quebradas. Intolerância está associada à insegurança. No
Brasil, não é diferente, a intolerância é o medo de perder algo. Países com
muita diversidade interna deveriam ter um papel importante para demonstrar como
é conviver com as diferenças, não o contrário.
- O que acha da reforma da
educação brasileira, que prevê tomar opcionais matérias relacionadas a
esse entendimento, como a sociologia!
Penso que isso é um grande problema. As matérias da humanidade são
extremamente importantes para nos ajudar a entender o que é ser humano. Quando
perdemos essa aprendizagem nas escolas, deixamos de ensinar aos jovens o que é
ter uma postura cidadã. É uma grande fraqueza para o país.
- Acredita num mundo com igualdade de gênero!
Há duas formas de mudar a desigualdade de gêneros. Uma delas é fazer
política, criando leis de proteção e de igualdade. A segunda é com atitudes, e
essas não mudarão só porque as leis mudaram. É importante entender que as
atitudes levam tempo para se modificar. É preciso entrar na briga pela
igualdade e não desistir.
5. (Unigranrio - Medicina 2017) Que opinião a entrevistada tem em
relação ao Brasil em se tratando da reforma no nível médio da educação
brasileira?
a) Absteve-se de
opinar.
b) Declarou ser
este apenas um problema, sem expressar a magnitude a tal atribuída.
c) Ao considerar a
possibilidade de a Sociologia tornar-se matéria optativa, expressou pensamento
crítico entendendo ser medida que não ajuda à construção de valores da
cidadania.
d) Ainda que não
signifique fraqueza para o Brasil, as escolas devem ser chamadas para ensinar à
toda sociedade – e não apenas aos seus alunos – o significado de ser gente.
e) A sábia resposta por ela dada pode ser resumida plagiando o pensamento do economista Samuel Pessoa, citado por Ricardo Noblat (colunista de O GLOBO), em 7/11/2016: “O sistema educacional só é bom quando o filho do pobre sai com o mesmo conhecimento do filho do rico”.
e) A sábia resposta por ela dada pode ser resumida plagiando o pensamento do economista Samuel Pessoa, citado por Ricardo Noblat (colunista de O GLOBO), em 7/11/2016: “O sistema educacional só é bom quando o filho do pobre sai com o mesmo conhecimento do filho do rico”.
6. (Uel 2016) Leia o texto a seguir.
Inevitavelmente, nós
consideramos a sociedade um lugar de conspiração, que engole o irmão que muitas
de nós temos razões de respeitar na vida privada, e impõe em seu lugar um macho
monstruoso, de voz tonitruante, de pulso rude, que, de forma pueril, inscreve
no chão signos em giz, místicas linhas de demarcação, entre as quais os seres
humanos ficam fixados, rígidos, separados, artificiais. Lugares em que, ornado
de ouro ou de púrpura, enfeitado de plumas como um selvagem, ele realiza seus
ritos místicos e usufrui dos prazeres suspeitos do poder e da dominação,
enquanto nós, “suas” mulheres, nos vemos fechadas na casa da família, sem que
nos seja dado participar de nenhuma das numerosas sociedades de que se compõe a
sociedade.
(WOOLF, V. Trois Guinées.
Paris: Éditions des Femmes, 1997. p.200. apud
Bourdieu, P. A Dominação Masculina. 2.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
2002. p.4.)
Em sua obra, Virginia Woolf
reflete sobre a condição social das mulheres. Tal condição foi historicamente abordada
com base no pensamento binário, a exemplo da díade masculino-feminino, também
presente na oposição entre ordem e caos, o que pode ser encontrado em
diferentes culturas e no pensamento científico. O binarismo, no entanto, é uma
forma de racionalização da vida social criticada por diferentes correntes
teóricas.
Com base no texto e nos
conhecimentos sobre as críticas ao pensamento binário aplicado às explicações das
relações sociais de gênero, considere as afirmativas a seguir.
I. Nesse trecho, Virginia Woolf
invoca o paradigma do construtivismo social e entende que os posicionamentos sociais
das mulheres e dos homens são fruto de forças sociais que tendem a transcender
as vontades individuais e a gerar opressões.
II. Para Virginia Woolf, as
separações entre o mundo dos homens e o mundo das mulheres são intransponíveis,
havendo correspondência real entre as representações sociais e as práticas dos
sujeitos empreendidas na experiência concreta.
III. As evidências de que
diferentes sociedades atribuem posição de domínio ao masculino fornecem a
comprovação de que os valores culturais são determinados pelas diferenças
biológicas entre os sexos, o que se expressa em uma cultura universal.
IV. Pelos exemplos
históricos conhecidos, os esquemas binários de representação do masculino e do
feminino produzem hierarquias entre esses dois termos, de modo a reservar um status
superior aos atributos classificados como masculinos.
Assinale a alternativa
correta.
a) Somente as afirmativas I e
II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e
IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III
e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I,
II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II,
III e IV são corretas.
7.
(Unesp 2016) A escola que se
autointitula a primeira colocada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)
ocupa, ao mesmo tempo, a
e a
posição no ranking que
a imprensa faz com os resultados do Enem. A escola separou numa sala diferente
os alunos que acertavam mais questões em suas provas internas. Trouxe,
inclusive, alguns alunos de suas franquias pela Grande São Paulo. E “criou” uma
outra escola (abriu outro CNPJ), mesmo estando no mesmo espaço físico. E de lá
pra cá esta ‘outra escola’ todo ano é a primeira colocada no Enem. A
posição é a que melhor
reflete as condições da escola. O
lugar é uma farsa. A
primeira colocada no Enem NÃO é uma escola, é uma artimanha jurídica que faz
com que os alunos tenham suas notas computadas em duas listas diferentes. Todos
estudam no mesmo prédio, com os mesmos professores, com o mesmo material, no
mesmo horário, convivendo no mesmo pátio e no mesmo horário de intervalo.




No Brasil todo temos centenas de escolas que
trabalham com a regra na mão para tentar parecer que são a melhor e depois
divulgar, em suas propagandas, que são a melhor escola do país, do estado, da
região, da cidade e, em cidades grandes, como várias capitais, até mesmo que é
a melhor escola de um determinado bairro.
(Mateus Prado.
“Escola campeã do Enem ocupa, ao mesmo tempo, o 1º e o 569º lugar do ranking”.
O Estado de S.Paulo, 26.12.2014. Adaptado.)
O fato relatado pode ser explicado em função
da
a) hegemonia dos critérios
instrumentais da empresa capitalista em alguns setores da educação.
b) falência da meritocracia
como critério de acesso ao ensino superior na sociedade atual.
c) priorização de aspectos
humanísticos, em detrimento da preparação para o mercado de trabalho.
d) resistência dos educadores
à transformação da escola em instrumento de reprodução ideológica.
e) separação rigorosa entre os
âmbitos da educação e da publicidade na sociedade capitalista.
8. (Ueg 2016) Para as “boas” escolas vão
sempre os professores mais competentes e experientes. Nelas, as condições de
trabalho são melhores. Há um número menor de alunos por turma e o tempo de aula
é maior. O material didático é abundante e de boa qualidade.
Nas escolas “carentes”
dá-se o contrário. Os professores estão sobrecarregados e insatisfeitos. Por
causa disso, ficam pouco tempo na escola. O material didático (cartilhas,
livros, etc.) é inadequado e insuficiente. As turmas estão superlotadas e as
crianças têm menos tempo de aula. Nessas escolas, os professores faltam com
mais frequência às aulas, os alunos são rebeldes ou desinteressados e há mais
problemas de disciplina.
CECCON, C.; OLIVEIRA, M. D ; OLIVEIRA, R. D. A Vida na escola e a
escola da vida. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 1983. p. 52-53.
As afirmações acima, em
nível geral, apresentam uma descrição do sistema escolar brasileiro em seu
nível fundamental. Essa situação do sistema escolar pode ser melhor explicada a
partir de qual teoria sociológica?
a) A teoria das classes
sociais, que apresenta a divisão social e seu processo de reprodução no âmbito
escolar, tal como apresentado por várias pesquisas da sociologia da educação.
b) A teoria da ação social,
que diz que o sujeito atribui um sentido à sua ação voltado para a ação dos
demais e, nesse sentido, a escola é produto da ação social de professores e
alunos e suas diferenças são o resultado delas.
c) A teoria da modernização,
segundo a qual os mais pobres vão sendo paulatinamente inseridos na
modernidade, passando de condições precárias, inclusive escolares, para
melhores condições de vida.
d) A teoria da urbanização,
que afirma que existem diferenças espaciais nos grandes centros urbanos que
tendem a ser superadas com o processo de desenvolvimento urbano, explicando as
diferenças no sistema escolar e sua superação.
9. (Upe-ssa 3 2016) Leia o texto a seguir:
Tendo em vista que um dos
principais sujeitos da sociedade civil organizada são os movimentos sociais, é importante
registrar que os movimentos pela educação têm caráter histórico, são
processuais e ocorrem, portanto, dentro e fora de escolas e em outros espaços
institucionais. As lutas pela educação envolvem a luta por direitos e são parte
da construção da cidadania. Movimentos sociais pela educação abrangem questões
tanto de conteúdo escolar quanto de gênero, etnia, nacionalidade, religiões,
portadores de necessidades especiais, meio ambiente, qualidade de vida, paz,
direitos humanos, direitos culturais etc. Esses movimentos são fontes e
agências de produção de saberes.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40362006000100003
Acesso em: junho 2015.
A Educação é considerada um
aspecto integrador do indivíduo com o grupo social e funciona como um instrumento
de transmissão do patrimônio cultural de uma sociedade. No texto, a forma de transmissão
da educação é denominada de
a) Revolucionária.
b) Sistemática.
c) Burocrática.
d) Informal.
e) Isolada.
10.
(Enem 2015) Apesar de seu disfarce de
iniciativa e otimismo, o homem moderno está esmagado por um profundo sentimento
de impotência que o faz olhar fixamente e, como que paralisado, para as catástrofes
que se avizinham. Por isso, desde já, saliente-se a necessidade de uma
permanente atitude crítica, o único modo pelo qual o homem realizará sua vocação
natural de integrar-se, superando a atitude do simples ajustamento ou
acomodação, apreendendo temas e tarefas de sua época.
FREIRE. P. Educação
como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 2011.
Paulo Freire defende que a superação das
dificuldades e a apreensão da realidade atual será obtida pelo(a)
a) desenvolvimento do
pensamento autônomo.
b) obtenção de qualificação
profissional.
c) resgate de valores
tradicionais.
d) realização de desejos
pessoais.
e) aumento da renda familiar.
A imagem retrata a jovem paquistanesa Malala
Yousafzai em discurso na ONU, em julho de 2013, trajando o véu e o xale da
ex-premiê do Paquistão Benazir Bhutto, assassinada em 2007 em um atentado
político.
Leia trechos do discurso de Malala:
Queridos amigos, em 09 de
outubro de 2012, o Talibã atirou no lado esquerdo da minha testa. Atiraram nos
meus amigos também. Eles acharam que aquelas balas nos silenciariam. Mas
falharam e, então, do silêncio vieram milhares de vozes. (...) O sábio ditado que
diz A caneta é mais poderosa que a espada é verdadeiro. Os extremistas têm medo
dos livros e das canetas. O poder da educação os assusta e eles têm medo das
mulheres. (...) É por isto que eles mataram 14 estudantes inocentes no recente
ataque em Quetta. E é por isto que eles matam professoras. É por isto que eles
atacam escolas todos os dias: porque tiveram e têm medo da mudança, da
igualdade que vamos trazer para a nossa sociedade. (...) Deixem-nos
pegar nossos livros e Canetas porque estas são as nossas armas mais poderosas.
Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo.
http://www.ikmr.org.br/dia-malala-discurso-onu/
Com base no texto, o apelo lançado por
Malala
a) simboliza a luta das
meninas para frequentarem a escola em países com restrições religiosas,
culturais e políticas à instrução feminina, como no caso do Paquistão, sob
domínio Talibã, e da Índia, submetida à lei oficial da Sharia.
b) advoga o princípio da
educação como arma contra a discriminação muçulmana das minorias
étnico-religiosas curda e pachtun e como meio para pacificar a guerra civil em
seu país.
c) apoia a formação militar
feminina, inspirando-se no programa de Benazir Bhutto, a primeira mulher a
ocupar um cargo de chefe de governo de um estado muçulmano moderno.
d) defende a educação como um
dos direitos humanos básicos e como um meio para a libertação dos indivíduos de
regimes e crenças excludentes e discriminatórios.
e) sustenta o protagonismo
feminino de todas as mulheres e condena todas as religiões, em nome da adoção
de um sistema de educação laico e igualitário no Paquistão.
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