1. (G1 - col. naval 2020) Assinale
a opção na qual o substantivo destacado tem plural metafônico.
a)
Você providenciou os trocos que lhe pedimos, Gabriel?
b)
A costureira esqueceu no táxi os bolsos de todos os jalecos.
c)
Quantos poIvos devemos comprar para fazer a caldeirada?
d)
Merecidamente, seus sogros estão de férias em Recife, não é?
e)
Pelo que eu soube, alguns almoços ainda não foram entregues.
2.
(G1 - ifmt 2020) Analise as alternativas abaixo e marque aquela em
que todas as palavras têm a mesma classificação quanto ao número de sílabas:
a)
primeiro – saída – tragédia – consegui.
b)
sentia – roupa – transtorno – adjetivo.
c)
loura – trabalho – superou – noite.
d)
árvore – casamento – ambiente – madeira.
e)
poeira – alegria – troféu – igual.
3.
(Ifmt 2020) Assinale a alternativa em que a separação silábica
está grafada de acordo com a norma culta da língua portuguesa:
a)
em-pre-en-de-dor; sa-u-da-de; li-vra-ria.
b)
des-ci-da; ra-i-nha; en-xa-gu-ar.
c)
ál-co-ol, a-ni-mais; vas-sou-ra.
d)
ad-vo-ga-do, his-tó-ri-a; a-d-je-ti-vo.
e) cha-péu; coo-pe-rar; fri-ís-si-mo.
4.
(IFSC 2016) Considerando as palavras adolescentes, derrocada, necessário e
professora, é CORRETO afirmar:
a) As palavras derrocada e professora
têm o mesmo número de sílabas.
b) Todas as palavras são substantivos
abstratos.
c) A divisão silábica correta de
adolescentes é: a-do-le-scen-tes, pois não se separam os encontros
consonantais.
d) Adolescentes é um substantivo
sobrecomum.
e) Todas as afirmativas estão corretas.
5. (IFSC 2016) Quantos seres humanos a Terra seria capaz de suportar?
O número ideal seria entre 1,5 a 3 bilhões de pessoas. Atualmente, porém, a população é de 7 bilhões. Ou seja, já somos mais do que o dobro do que a Terra conseguiria abrigar de forma sustentável. De acordo com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), três fatores devem ser considerados para o cálculo: disponibilidade de comida, água e terra; padrão de consumo e capacidade do planeta de absorver a poluição; e número de pessoas. Para o pesquisador Alan Weisman, autor de Contagem Regressiva – A Nossa Última e Melhor Esperança para um Futuro na Terra, há um paradoxo. Não adianta aumentar a nossa capacidade de alimentar e manter bilhões de pessoas vivas se cada vez mais pessoas continuarem nascendo. "No início do século 20 éramos 2 bilhões e tínhamos vastas florestas, qualidade de vida, comida para todo mundo e pouca emissão de combustíveis fósseis. Ou seja, tínhamos um planeta saudável", afirma Weisman.
SACO SEM FUNDO
Com o avanço da tecnologia e da medicina, mais gente vive por mais tempo. Também produzimos mais grãos utilizando o mesmo espaço – atualmente, nos EUA, cerca de 70% dos grãos alimentam gado (que geram alimento para o homem). Porém, quanto mais comida produzimos, mais pessoas surgem para serem alimentadas.
ALÍVIO TEMPORÁRIO
A taxa de natalidade mundial está diminuindo. Atualmente muitas pessoas vivem nas cidades e as famílias não precisam ter tantas crianças (antigamente, os filhos eram importante força de trabalho na lavoura). Além disso, os lares estão cada vez menores e o custo de vida maior. Por tudo isso, pessoas urbanas têm cada vez menos filhos.
SOMOS EXAGERADOS
Desenvolvimento também não é garantia de abundância. Se toda a população consumisse como os americanos, a Terra não suportaria - precisaríamos do triplo de recursos existentes atualmente. Mas nem precisamos ir tão longe: com o consumo médio atual, já exploramos pelo menos duas vezes mais do que o planeta oferece.
PLANEJAMENTO FAMILIAR
De acordo com Alan
Weisman, podemos reduzir a quantidade de pessoas que vivem na Terra ao longo de
três gerações sem tomar medidas extremas. "Há países que reduziram o
número de habitantes apenas com distribuição de contraceptivos, educação e
planejamento familiar, sem precisar obrigar as famílias a ter menos
filhos".
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quantos-seres-humanos-a-terra-seria-capaz-de-suportar
Considere
o seguinte trecho: “Desenvolvimento também não é garantia de abundância.”
A palavra grifada encontra-se acentuada porque:
a) é uma palavra paroxítona, terminada
em ditongo oral.
b) é uma palavra paroxítona terminada
em ditongo decrescente nasal.
c) é uma palavra oxítona terminada em
a.
d) é uma palavra em que há um hiato
oral.
e) é uma palavra oxítona terminada em hiato.
6. (Enem 2015) Assum preto
Tudo em vorta é só
beleza
Sol de abril e a mata
em frô
Mas assum preto, cego
dos óio
Num vendo a luz, ai,
canta de dor
Tarvez por ignorança
Ou mardade das pió
Furaro os óio do
assum preto
Pra ele assim, ai,
cantá mio
Assum preto veve
sorto
Mas num pode avuá
Mil veiz a sina de
uma gaiola
Desde que o céu, ai,
pudesse oiá
GONZAGA, L.; TEIXEIRA, H. Disponível
em: www.luizgonzaga.mus.br. Acesso em: 30 jul. 2012 (fragmento).
As
marcas da variedade regional registradas pelos compositores de Assum
preto resultam da aplicação de um conjunto de princípios ou regras
gerais que alteram a pronúncia, a morfologia, a sintaxe ou o léxico. No texto,
é resultado de uma mesma regra a
a) pronúncia das palavras “vorta” e
“veve”.
b) pronúncia das palavras “tarvez” e
“sorto”.
c) flexão verbal encontrada em “furaro”
e “cantá”.
d) redundância nas expressões “cego dos
óio” e “mata em frô”.
e) pronúncia das palavras “ignorança” e “avuá”
7. (Pucpr 2015) Qual o jeito correto de pronunciar Roraima?
Por Marina Bessa
“Roráima” ou “Rorâima”, como você preferir. É que, segundo os linguistas, as regras fônicas de uma palavra são regidas pela língua falada. Portanto, não há certo ou errado. Há apenas a maneira como as pessoas falam.
O que se observa na língua portuguesa falada no Brasil é que sílabas tônicas que vêm antes de consoantes nasalizadas (como “m” ou “n”) também se nasalizam (aperte o seu nariz e repita a palavra cama. Sentiu os ossinhos vibrarem? É a tal nasalização). Por isso, a gente diz “cãma” – o “ca” é a sílaba tônica e o “m” é nasalizado. Se a sílaba que vier antes dessa mesma consoante não for uma sílaba tônica, a pronúncia passa a ser opcional: você escolhe – “bánana” ou “bãnana”.
No caso de Roraima, a
sílaba problemática (“ra”) é tônica e vem antes do “m”. Mas aí entra em cena o
“i”, que acaba com qualquer regra. A mesma coisa acontece com o nome próprio
Jaime: tem gente que nasaliza, tem gente que não. Então, fique tranquilo: se
você sempre falou “Rorâima”, siga em frente – ninguém pode corrigi-lo por isso.
No máximo, você vai pagar de turista se resolver dar umas voltas por lá – os
moradores do estado, não adianta, são unânimes em falar “Roráima”.
Disponível em: <super.abril.com.br/cultura/qual-jeito-corretopronunciar-roraima-447648.shtml>.
Indique
a alternativa FALSA em relação ao texto.
a) As palavras andaime e Elaine são
exemplos que comprovam que a presença do “i” acaba com a regra para explicar o
fenômeno, conforme mencionado no segundo parágrafo.
b) Nas entrelinhas, o texto mostra que
a variação na pronúncia dos sons que compõem as palavras do vocabulário é um
fenômeno próprio das línguas.
c) O título do texto induz o leitor a
esperar uma resposta que exclua uma das possibilidades de pronúncia, mas essa
expectativa acaba sendo contrariada.
d) A pronúncia da primeira sílaba da
palavra camareira pode ou não ser nasalizada, pelo mesmo
motivo que justifica o fato com a palavra banana.
e) Pela regra apresentada no segundo parágrafo, pode-se deduzir que as palavras Ana, pano e cano são sempre pronunciadas com a primeira vogal nasalizada.
8. (Ufsm 2015) Para responder a questão, leia o texto a seguir.
A lenda da mandioca (lenda dos índios Tupi)
Nasceu
uma indiazinha linda, e a mãe e o pai tupis espantaram-se:
–
Como é 7branquinha 1esta criança!
E
era mesmo. Perto dos outros curumins da taba, parecia um raiozinho de lua.
Chamaram-na Mani. Mani era 2linda, 8silenciosa
e 3quieta. Comia 4pouco e pouco bebia. Os pais
preocupavam-se.
–
Vá brincar, Mani, dizia o pai.
–
Coma um 5pouco mais, dizia a mãe.
Mas
a menina continuava quieta, cheia de sonhos na cabecinha. Mani parecia esconder
um mistério. Uma bela manhã, não se levantou da rede. O pajé foi chamado. Deu
ervas e bebidas a menina. Mas não atinava com o que tinha Mani. Toda a tribo
andava triste. Mas, deitada em sua rede, Mani sorria, sem doença e sem dor.
E
sorrindo, Mani morreu. Os pais a enterraram dentro da própria oca. E regavam
sua cova todos os dias, como era costume entre os índios Tupis. Regavam com
lágrimas de saudade. Um dia perceberam que do túmulo de Mani rompia uma
plantinha verde e viçosa.
–
Que planta será esta? Perguntaram, admirados. Ninguém a conhecia.
–
É melhor deixá-la crescer, resolveram os índios.
E
continuaram a regar o 9brotinho mimoso. A planta desconhecida
crescia depressa. 6Poucas luas se passaram, e ela estava
altinha, com um caule forte, que até fazia a terra se rachar em torno.
–
A terra parece fendida, comentou a mãe de Mani.
–
Vamos cavar?
E
foi o que fizeram. Cavaram pouco e, à flor da terra, viram umas raízes grossas
e morenas, quase da cor dos curumins, nome que dão aos meninos índios. Mas, sob
a casquinha marrom, lá estava a polpa branquinha, quase da cor de Mani. Da oca
de terra de Mani surgia uma nova planta!
–
Vamos chamá-la 10Mani-oca, resolveram os índios.
–
E, para não deixar que se perca, vamos transformar a planta em alimento!
Assim
fizeram! Depois, fincando outros ramos no chão, fizeram a primeira plantação de
mandioca. Até hoje entre os índios do Norte e Centro do Brasil é este um
alimento muito importante.
E,
em todo Brasil, quem não gosta da plantinha misteriosa que surgiu na casa de
Mani?
Fonte: GIACOMO, Maria T. C. de. Lendas brasileiras, n. 7, 2. ed. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1977. (adaptado)
Considerando princípios ortográficos, fonológicos e morfológicos da língua portuguesa, considere as afirmativas a seguir.
I. Se inserido acento na sílaba final
de “esta” (ref. 1), altera-se a tonicidade, mas mantém-se inalterada a classe
de palavra.
II. Em “linda” (ref. 2), assim como em
“quieta” (ref. 3), verifica-se ocorrência de um fonema representado por duas
letras.
III. Diferentemente de “pouco” (refs. 4 e 5), a palavra “Poucas” (ref. 6), flexiona-se para concordar com o nome que a acompanha.
Está(ão)
correta(s)
a) apenas I.
b) apenas II.
c) apenas I e III.
d) apenas II e III.
e) I, II e III.
9. (Upe 2015) Verbos
A professora pergunta
para a Mariazinha:
– Mariazinha, me dê
um exemplo de verbo.
– Bicicreta! –
respondeu a menina.
– Não se diz
“bicicreta”, e sim “bicicleta”. Além disso, bicicleta não é verbo. Pedro, me
diga você um verbo.
– Prástico! – disse o
garoto.
– É “plástico”, não
“prástico”. E também não é verbo. Laura, é sua vez: me dê um exemplo correto de
verbo – pediu a professora.
– Hospedar! –
respondeu Laura.
– Muito bem! – disse
a professora. Agora, forme uma frase com este verbo.
– Os pedar da
bicicreta é de prástico!
ABAURRE, Maria Luiza e PONTARA, Marcela. Gramática – Texto: análise e construção de sentido. Volume único. São Paulo: Moderna, 2006, p. 76.
A
compreensão do texto leva o leitor a concluir que
a) a professora logrou êxito no seu
intuito de ensinar a classe de palavras ‘verbo’.
b) embora os alunos soubessem o
assunto, optaram por responder incorretamente.
c) os alunos e a professora demonstram
domínio da mesma variedade linguística.
d) a resposta que foi considerada
correta pela professora era, na verdade, incorreta.
e) somente Laura respondeu corretamente, o que demonstra seu domínio do assunto.
10. (IFCE 2011) Nasce um escritor
O
primeiro dever passado pelo novo professor de português foi uma 7descrição
tendo o mar como tema. A classe inspirou, toda ela, nos encapelados mares de
Camões, aqueles nunca dantes navegados. O 5episódio do
Adamastor foi reescrito pela 2meninada. Prisioneiro no
internato, eu vivia na saudade das 4praias do Pontal onde
conhecera a liberdade e o sonho. O mar de Ilhéus foi o tema de minha descrição.
Padre
Cabral levara os deveres para corrigir em sua cela. Na aula seguinte, entre
risonho e solene, anunciou a existência de uma vocação autêntica de escritor
naquela sala de aula. Pediu que escutassem com atenção o dever que 1ia
ler. Tinha certeza, afirmou, que o autor daquela página seria no futuro um
escritor conhecido. Não regateou elogios. 3Eu acabara de
completar onze anos.
Passei
a ser uma personalidade, segundo os cânones do colégio, ao lado dos
futebolistas, dos campeões de matemática e de religião, dos que 6obtinham
medalhas. Fui admitido numa espécie de Círculo Literário onde 9brilhavam
8alunos mais velhos. Nem assim deixei de me sentir prisioneiro,
sensação permanente durante os dois anos em que estudei no colégio dos
jesuítas. 11Houve, porém, 10sensível
mudança na limitada vida do aluno interno: o padre Cabral tomou-me sob sua
proteção e colocou em minhas mãos livros de sua estante. Primeiro "As
Viagens de Gulliver", depois clássicos portugueses, traduções de
ficcionistas ingleses e franceses. Data dessa época minha paixão por Charles
Dickens. Demoraria ainda a conhecer Mark Twain: o norte-americano não figurava
entre os prediletos do padre Cabral.
Recordo
com carinho a figura do jesuíta português erudito e amável. Menos por me haver
anunciado escritor, sobretudo por me haver dado o amor aos livros, por me haver
revelado o mundo da criação literária. Ajudou-me a suportar aqueles dois anos
de internato, a fazer mais leve a minha prisão, minha primeira prisão.
AMADO, Jorge. O menino Grapiúna. Rio de Janeiro. Record. 1987. p. 117-20.
Considere
as afirmações abaixo e, em seguida, marque a opção correta.
I. A locução verbal “... ia ler” (ref.
1) anuncia uma ação que está longe de acontecer.
II. O sufixo que entra na formação da
palavra “meninada” (ref. 2) acrescenta ao radical menin um
valor aumentativo.
III. No trecho “Eu acabara de completar
onze anos.” (ref. 3), a forma verbal está flexionada no pretérito
mais-que-perfeito do indicativo.
IV. Estão corretamente separadas em
sílabas as palavras “prai-as” (ref. 4) e “e-pi-só-dio” (ref. 5).
a) Estão corretas somente a I e a II.
b) Todas estão erradas.
c) Somente a III e a IV estão corretas.
d) Apenas a III está errada.
e) Todas estão corretas.
11. (IFCE 2011) Velho papel pode estar com os anos contados
Já
imaginou, daqui a algumas décadas, seu neto lhe perguntando o que era papel?
Pois é, alguns pesquisadores já estão trabalhando para que esse dia chegue
logo.
A
suposta ameaça 7à fibra natural não é o desajeitado e-book, mas
o papel eletrônico, uma 'folha' que você carregaria dobrada no bolso.
Ela
seria capaz de mostrar o jornal do dia – com vídeos, fotos e notícias 8atualizadas
–, o livro que você estivesse lendo ou qualquer informação antes impressa. Tudo
ali.
Desde
os anos 70, está no ar a 5ideia de papel eletrônico, mas as
últimas novidades são de duas semanas atrás. Cientistas holandeses anunciaram
que estão perto de criar uma tela com 'quase todas' as propriedades do
papel: 3leveza, flexibilidade, 4clareza, etc.
A
novidade que deixa o invento um pouco mais palpável está nos transistores. No
papel do futuro, eles não serão de 6silício, mas de plástico –
que é maleável e barato.
Os
holandeses dizem já ter um protótipo que mostra imagens em movimento em uma
tela de duas polegadas, ainda que de qualidade 1'meia-boca'.
2Mas não vá celebrando o fim do
desmatamento e do peso na mochila. A expectativa é que um papel eletrônico mais
ou menos convincente apareça só daqui a cinco anos.
Folha de S. Paulo, 17 dez. 2001. Folhateen, p. 10.
As
palavras “ideia” (ref. 5), “meia” (ref. 1) e “silício” (ref. 6) estão
corretamente divididas em sílabas na opção
a) mei-a / i-de-ia / si-lí-cio
b) mei-a / i-dei-a / si-lí-cio
c) me-ia / i-de-ia / si-lí-cio
d) mei-a / i-de-ia / si-lí-ci-o
e) me-ia / i-dei-a / si-lí-ci-o
12. (Epcar (Afa) 2011) Os ideais da nossa geração Y (continuação)
Daniella Cornachione
A
busca desse equilíbrio é considerada uma característica básica dos
trabalhadores mais jovens, com idades entre 18 e 29 anos — faixa apelidada de
Geração Y. 2Dividir os profissionais por grupos etários é útil
para as consultorias de recursos humanos 3como uma forma de
perceber mudanças no comportamento e nos interesses das pessoas e ajudar as
empresas a atrair e 7manter os trabalhadores que elas
considerem mais valiosos. Por exemplo, os profissionais nascidos nos anos 70 e
80 4formam a Geração X, assim chamada porque parecia ser uma
incógnita em termos de comportamento. “A Geração X chegou à adolescência quando
as revoluções já estavam feitas, e as grandes causas mundiais mais ou menos
resolvidas”, afirma Carlos Honorato, pesquisador do grupo especializado em
tendências Profuturo, da Fundação Instituto de Administração (FIA). 5Apesar
disso, os Xs brasileiros cresceram ouvindo falar em inflação, dívida externa e
planos econômicos fracassados. 6Por isso, têm mais apego ao
sonho do emprego estável e da maior segurança financeira possível para a
família e os filhos. Isso explica muito sobre a Geração Y.
Os
Ys cresceram em ambiente bem diferente, com estabilidade econômica, inflação
sob controle, globalização e oportunidades abertas. Convivem com a internet
desde a infância e se acostumaram às decisões coletivas, ao debate sempre
aberto, à interação permanente. Nas empresas, eles vêm sendo considerados, numa
interpretação favorável, como questionadores; numa interpretação não tão
favorável, como insolentes. “É uma geração mais aberta a novas possibilidades,
que tem muito compromisso consigo mesma. 1Se o jovem não
estiver satisfeito com o trabalho ou quiser outras oportunidades, não fica na
empresa”, afirma Sara Behmer, presidente da consultoria de recursos humanos
Voyer e professora da Brazilian Business School.
Se
a nova estabilidade econômica tornou os Ys brasileiros mais ambiciosos e
dispostos a arriscar, o desenvolvimento econômico nos Estados Unidos (e uma
certa decepção com jeito tradicional de fazer negócios, pelas crises dos anos
2000) tornou os Ys americanos extremamente exigentes e idealistas. Eles fazem
questão de ter equilíbrio entre vida pessoal e carga de trabalho, buscam
empresas com boa reputação e alto padrão ético 8e querem ter
funções cujo objetivo seja o bem maior da sociedade. Todas metas muito
admiráveis – e que bateram de frente com a crise.
(ÉPOCA, 21 de junho de 2010)
Assinale
a alternativa correta.
a) As palavras “equilíbrio”, “etários”
e “inflação” possuem, quanto à tonicidade, a mesma classificação.
b) Na referência 1 – “Se o jovem não
estiver satisfeito com o trabalho...” – observa-se a presença de um termo oracional
que expressa circunstância de condição.
c) Em com-pro-mis-so / sa-tis-fe-i-to /
de-sen-vol-vi-men-to, os vocábulos foram divididos corretamente conforme a
norma gramatical.
d) Encontram-se nos vocábulos “família”, “tendências” e “etários” ditongos decrescentes orais.
13.
(Enem 2ª aplicação 2010) Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado,
apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes,
mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo
nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de
uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm
no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se
goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível
que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de
Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm
uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou
eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos
trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel
de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se
percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais
exploradas no texto manifestam-se
a) na fonologia.
b) no uso do léxico.
c) no grau de formalidade.
d) na organização sintática.
e) na estruturação morfológica.
14.
(Ufsm 2006)
Assinale
a alternativa que contém a resposta correta em relação à grafia e aos fonemas
dos quadrinhos 3 e 4.
a) A palavra aqui tem
um ditongo crescente, quatro letras e três fonemas.
b) No terceiro quadrinho, a letra s representa
um só fonema.
c) Nas palavras acho e questão,
há dois dígrafos e dois ditongos decrescentes.
d) Sempre e pegadinha têm
o número de sílabas diferentes, mas, quanto à tonicidade, recebem a mesma
classificação.
e) Na separação silábica das palavras do quarto quadrinho, as letras que representam os dígrafos ficam juntas na mesma sílaba.
15.
(Ufsm 2002)
Analise
as afirmações relacionadas a "Às vezes, o rei concede ao prisioneiro
redução da pena por bom comportamento".
I. A fala expressa-se por meio de uma
frase, um período composto e duas orações.
II. O fonema /z/ aparece representado
por duas letras diferentes.
III. O fonema /s/ aparece representado por uma mesma letra.
Está(ão)
correta(s)
a) apenas I.
b) apenas II.
c) apenas III.
d) apenas I e II.
e) apenas I e III.
cade o gabarito???????
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