1. (Upe-ssa 1 2018) Sobre a condição humana, atente ao texto a seguir:
O
homem sempre adotou, diante do universo real, uma certa reserva a fim de
explicá-lo e transformá-lo. Enquanto o animal não deixa jamais de estar
presente no universo, o homem, às vezes, se afasta dele a fim de representá-lo
e dominá-lo.
(HUISMAN, Denis; VERGEZ, André. Compêndio Moderno de Filosofia. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1987, p. 11.)
Em
relação ao contexto da reflexão sobre a condição humana, assinale a alternativa
CORRETA.
a)
A condição humana pode ser reduzida à simples compreensão do homem como
um ser material.
b)
O homem é um ser pensante que declina do autoconhecimento.
c)
A condição humana não se comunica com a realidade na sua diversidade.
d)
O homem somente conhece os impedimentos práticos, ignorando os problemas
teóricos.
e) A condição humana é, por natureza, histórico-social na sua inteireza.
2. (Upe-ssa 2 2018) Sobre a singularidade do pensamento filosófico, atente ao texto a seguir:
O autor na citação acima sinaliza, com clareza e distinção, que
a)
o pensamento filosófico aprende a pensar,
declinando da realidade.
b)
o aprender a pensar promove a dimensão acrítica.
c)
o pensamento crítico substitui a realidade.
d)
o pensamento filosófico está dissociado da
realidade.
e)
aprender a pensar fomenta o entendimento da realidade na sua inteireza.
3. (Upe-ssa 1 2017) A Condição Humana e a Cultura
A Cultura é tudo aquilo, que o homem
adquire, ou mesmo, produz, com o uso de suas faculdades: todo o conjunto do
saber e do fazer, ou seja, da ciência e da técnica, e tudo aquilo que, com o
seu saber e com o seu fazer, extrai da natureza.
MONDIN, Batista. O homem, quem é ele?. São Paulo, 1980, p. 172.
Sobre
esse assunto, é CORRETO afirmar que
a)
a condição humana é singularmente relacional.
b)
a esfera do trabalho não se constitui em um componente essencial da
cultura e do fazer humano.
c)
na faculdade da linguagem, não há distinção de modo nítido no homem e
animais, ambos tendo a mesma natureza.
d)
a cultura é um fenômeno simples; faz parte da natureza, independe de
esforço e realização particular.
e)
a condição humana não é capaz de criar normas, regras e valores. O homem
já nasce homem.
4. (Unioeste 2017) Martin Heidegger (1889-1976) afirmou: “ser homem já significa filosofar”. Sua tese é a seguinte: o homem se caracteriza pela distinção entre o “é” e as características de qualquer coisa, ou seja, de qualquer ente; com isso, no encontro cotidiano com os entes, antecipadamente (antes de encontrá-los e conhecê-los) sabemos (a) que eles são e (b) que eles não são o “ser”, que são diferentes de sua “existência”. Eis por que todos podemos, a qualquer instante, nos lançar às perguntas pelo ser dos entes e pelo sentido do ser em geral, ou seja, às perguntas filosóficas. Independente de filosofarmos expressamente, as questões e a força para a investigação, portanto, estariam na raiz mesma de nosso ser, e precedem todo conhecimento e pensamento aplicado.
De modo análogo, a primeira frase da Metafísica de Aristóteles afirma: “Todos os seres humanos tendem essencialmente ao Saber”. Essa tendência essencial significa que uma propensão para o Saber está presente, ainda que inexplorada, em todos os seres humanos. Como Aristóteles escolheu, para o Saber, uma palavra grega que se assemelha ao “Ver” imediato (eidénai), pode-se compreender que se trata tanto do conhecimento em geral quanto (e principalmente) do Saber metafísico, sobre o princípio essencial ou estrutura metafísica da realidade. Em suma, Aristóteles já estaria dizendo que ser homem significa filosofar.
Com
base no que foi dito, marque a alternativa CORRETA.
a)
Uma contradição total reina entre as teses contemporâneas e gregas, em
filosofia.
b)
Não tem importância central a atenção nem a interpretação das
formulações e termos filosóficos.
c)
Segundo Heidegger, a distinção entre o ente e o ser torna possível o
pensamento.
d)
Aristóteles afirma a tendência essencial do ser humano a ficar preso ao
sentido da visão, nas sombras.
e) Heidegger e Aristóteles têm como tese que filosofar expressamente é um destino humano comum.
5.
(Enem (Libras) 2017) Galileu, que detinha uma verdade
científica importante, abjurou-a com a maior facilidade, quando ela lhe pôs a
vida em perigo. Em um certo sentido, ele fez bem. Essa verdade valia-lhe a fogueira.
Se for a Terra ou o Sol que gira em torno um do outro é algo profundamente
irrelevante. Resumindo as coisas, é um problema fútil. Em compensação, vejo que
muitas pessoas morrem por achar que a vida não vale a pena ser vivida. Vejo
outras que se fazem matar pelas ideias ou ilusões que lhes proporcionam uma
razão de viver (o que se chama de razão de viver é, ao mesmo tempo, uma
excelente razão de morrer). Julgo, portanto, que o sentido da vida é a questão
mais decisiva de todas. E como responder a isso?
CAMUS, A. O mito de Sísifo: ensaio sobre o absurdo. Rio de Janeiro: Record, 2004 (adaptado).
O
texto apresenta uma questão fundamental, na perspectiva da filosofia
contemporânea, que consiste na reflexão sobre os vínculos entre a realidade
concreta e a
a)
condição da existência no mundo.
b)
abrangência dos valores religiosos.
c)
percepção da experiência no tempo.
d)
transitoriedade das paixões humanas.
e) insuficiência do conhecimento empírico.
6.
(Unesp 2017) A genuína e própria filosofia começa no Ocidente.
Só no Ocidente se ergue a liberdade da autoconsciência. No esplendor do Oriente
desaparece o indivíduo; só no Ocidente a luz se torna a lâmpada do pensamento
que se ilumina a si própria, criando por si o seu mundo. Que um povo se
reconheça livre, eis o que constitui o seu ser, o princípio de toda a sua vida
moral e civil. Temos a noção do nosso ser essencial no sentido de que a
liberdade pessoal é a sua condição fundamental, e de que nós, por conseguinte,
não podemos ser escravos. O estar às ordens de outro não constitui o nosso ser
essencial, mas sim o não ser escravo. Assim, no Ocidente, estamos no terreno da
verdadeira e própria filosofia.
(Hegel. Estética, 2000. Adaptado.)
De
acordo com o texto de Hegel, a filosofia
a)
visa ao estabelecimento de consciências servis e representações homogêneas.
b)
é compatível com regimes políticos baseados na censura e na opressão.
c)
valoriza as paixões e os sentimentos em detrimento da racionalidade.
d)
é inseparável da realização e expansão de potenciais de razão e de
liberdade.
e) fundamenta-se na inexistência de padrões universais de julgamento.
7. (Enem (Libras) 2017) TEXTO I
Aquele que não é
capaz de pertencer a uma comunidade ou que dela não tem necessidade, porque se
basta a si mesmo, não é em nada parte da cidade, embora seja quer um animal,
quer um deus.
ARISTÓTELES. A política. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
TEXTO
II
Nenhuma vida
humana, nem mesmo a vida de um eremita em meio à natureza selvagem, é possível
sem um mundo que, direta ou indiretamente, testemunhe a presença de outros
seres humanos.
ARENDT, H. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense, 1995.
Associados
a contextos históricos distintos, os fragmentos convergem para uma
particularidade do ser humano, caracterizada por uma condição naturalmente
propensa à
a)
atividade contemplativa.
b)
produção econômica.
c)
articulação coletiva.
d)
criação artística.
e) crença religiosa.
8.
(Upe-ssa 1 2017) Sobre a Condição Humana, analise o texto a seguir:
A natureza é muda. Embora pareça estar expressando algo através de suas formas, suas paisagens, suas tempestades tumultuosas, suas erupções vulcânicas, sua brisa ligeira e seu silêncio – a natureza não responde. Os animais reagem de maneira que têm sentido, mas não falam. Só o homem fala. Só entre os homens, existe essa alternância de discurso e resposta continuamente compreendidos. Só o homem, pelo pensamento, tem consciência de si.
JASPERS,
Karl. Introdução ao pensamento filosófico,
1999, p. 46.
Disponível em: www.permacultura.org.mx
No
contexto da reflexão sobre a Condição Humana, fica evidente que
a)
a dimensão da linguagem simbólica é condição preponderante no homem.
b)
a singularidade da cultura é secundária à condição humana.
c)
a evolução do homem prescinde da educação para se humanizar.
d)
pelo pensamento, a condição humana é essencialmente dissociável.
e) no ato de pensar e na consciência de si, a condição do homem é idêntica à condição animal.
9.
(Upe-ssa 1 2016) O vínculo do homem com a cultura deixa claro que
esta última realiza o que de mais nobre o homem possui, portanto a cultura é
guardiã da liberdade. A cultura nasce do homem, logo é histórica como ele
próprio o é.
CARVALHO, J. Maurício. O Homem e a Filosofia. Porto Alegre: Edipucrs, 1998. (Adaptado)
No
contexto da reflexão acima sobre o homem e sua dimensão cultural, fica evidente
que
a)
a cultura será compreendida, se for separada do modo humano de ser na
sua existência.
b)
é um desvalor pensar a cultura nos diferentes aspectos da criação
humana.
c)
a primazia do homem como ser cultural declina do seu valor histórico.
d)
a cultura se insere na singularidade das matrizes históricas da
constituição do humano.
e) a cultura promove a significância da liberdade em detrimento da vinculação com a história.
10. (Upe-ssa 1 2016) Sobre a ‘condição humana’, atente ao texto a seguir:
Há
grande abismo entre o comportamento dos animais e o dos seres humanos. Mesmo o
chimpanzé mais evoluído apresenta, apenas, rudimentos do raciocínio, que permitiriam
a construção da linguagem simbólica e de tudo o que dela resulta.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da
Filosofia, 2002, p. 12.
Com base no texto de Cotrim, analise as afirmativas a seguir:
I.
O ser humano já nasce pronto, de acordo com a natureza. A linguagem simbólica é
secundária na sua evolução.
II.
A dimensão subjetiva é significativa na ação do homem sobre a natureza.
III.
A linguagem é característica básica dos seres humanos com uma função específica
na comunicação, embora não exprima pensamentos e raciocínios evidentes.
IV.
À condição humana é dada uma abertura para criar novas ferramentas e objetos
com o intuito de satisfazer as necessidades existenciais do homem.
Estão
CORRETAS, apenas,
a)
I, III e IV.
b)
II e IV.
c)
I, II e IV.
d)
I e III.
e) III e IV.
11. (Ufsm 2015) A antropologia empírica
e social faz, dentre outras coisas, uma descrição da visão de mundo de outros
povos, povos isolados, com outras línguas e concepções da realidade. A
antropologia filosófica é a atividade reflexiva que busca tornar transparentes
os conceitos fundamentais associados à nossa própria visão de mundo. Esses
conceitos são, posteriormente, utilizados por outras partes da filosofia, como
a filosofia política, ética e a filosofia do direito.
Qual par de conceitos a seguir se ajusta
à antropologia filosófica e à filosofia política?
a) Ato e potência.
b) Adaptação e reprodução.
c) Pessoa e corporeidade.
d) Causa e efeito.
e) Classe social e estamento.
12. (Uel 2013) Tudo isso ela [Diotima]
me ensinava, quando sobre as questões de amor [eros] discorria, e uma vez ela
me perguntou: – que pensas, ó Sócrates, ser o motivo desse amor e desse desejo?
A natureza mortal procura, na medida do possível, ser sempre e ficar imortal. E
ela só pode assim, através da geração, porque sempre deixa um outro ser novo em
lugar do velho; pois é nisso que se diz que cada espécie animal vive e é a
mesma. É em virtude da imortalidade que a todo ser esse zelo e esse amor
acompanham.
(Adaptado de: PLATÃO. O Banquete. 4.ed. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p.38-39. Coleção Os Pensadores.)
Com base no texto e nos conhecimentos
sobre o amor em Platão, assinale a alternativa correta.
a) A aspiração humana de procriação, inspirada por
Eros, restringe-se ao corpo e à busca da beleza física.
b) O eros limita-se a provocar os instintos
irrefletidos e vulgares, uma vez que atende à mera satisfação dos apetites
sensuais.
c) O eros físico representa a vontade de
conservação da espécie, e o espiritual, a ânsia de eternização por obras que
perdurarão na memória.
d) O ser humano é idêntico e constante nas diversas
fases da vida, por isso sua identidade iguala-se à dos deuses.
e) Os seres humanos, como criação dos deuses, seguem a lei dos seres infinitos, o que lhes permite eternidade.
13. (Uem 2013) Na Ética a Nicômaco,
Aristóteles afirma: “Então, quando a amizade é por prazer ou por interesse
mesmo, duas pessoas más podem ser amigas, ou então uma pessoa boa e outra má,
ou uma pessoa que não é nem boa nem má pode ser amiga de outra qualquer
espécie; mas pelo que são em si mesmas é óbvio que somente pessoas boas podem
ser amigas. Na verdade, pessoas más não gostam uma da outra a não ser que
obtenham algum proveito recíproco”.
(ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco. In: Filosofia. Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006, p. 123).
A partir do trecho citado, assinale
a(s) alternativa(s) correta(s).
01) A amizade comporta uma esfera de interesses
particulares.
02) A amizade, em alguns casos, é consequência de
condicionantes pessoais dos amigos.
04) As amizades desinteressadas não existem, visto
que alguém sempre tem a ganhar na relação.
08) A amizade interessada entre pessoas más também
é amizade.
16) A amizade é falsa quando não há interesse ou prazer na relação.
14. (Ufu 2013) Porque as leis de
natureza (como a justiça, a equidade, a modéstia, a piedade, ou, em resumo,
fazer aos outros o que queremos que nos façam) por si mesmas, na ausência do
temor de algum poder capaz de levá-las a ser respeitadas, são contrárias a
nossas paixões naturais, as quais nos fazem tender para a parcialidade, o
orgulho, a vingança e coisas semelhantes.
HOBBES, Thomas. Leviatã. Cap. XVII. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 103.
Em relação ao papel do Estado, Hobbes
considera que:
a) O seu poder deve ser parcial. O soberano que
nasce com o advento do contrato social deve assiná-lo, para submeter-se aos
compromissos ali firmados.
b) A condição natural do homem é de guerra de todos
contra todos. Resolver tal condição é possível apenas com um poder estatal
pleno.
c) Os homens são, por natureza, desiguais. Por
isso, a criação do Estado deve servir como instrumento de realização da
isonomia entre tais homens.
d) A guerra de todos contra todos surge com o Estado repressor. O homem não deve se submeter de bom grado à violência estatal.
15. (Ufsm 2013) Sem leis e sem Estado,
você poderia fazer o que quisesse. Os outros também poderiam fazer com você o
que quisessem. Esse é o “estado de natureza” descrito por Thomas Hobbes, que,
vivendo durante as guerras civis britânicas (1640-60), aprendeu em primeira mão
como esse cenário poderia ser assustador. Sem uma autoridade soberana não pode
haver nenhuma segurança, nenhuma paz.
Fonte: LAW, Stephen. Guia Ilustrado Zahar: Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
Considere as afirmações:
I. A argumentação hobbesiana em favor de uma
autoridade soberana, instituída por um pacto, representa inequivocamente a
defesa de um regime político monarquista.
II. Dois dos grandes teóricos sobre o estado de
natureza”, Hobbes e Rousseau, partilham a convicção de que o afeto predominante
nesse “estado” é o medo.
III. Um traço comum da filosofia política moderna é a idealização de um pacto que estabeleceria a passagem do estado de natureza para o estado de sociedade.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I.
b) apenas II.
c) apenas III.
d) apenas I e II.
e) apenas II e III.
16. (Uem 2013) Assinale o que for
correto.
01) Como há uma separação clara entre o que é
verdadeiro, portanto campo do juízo científico, e do que é belo, campo do juízo
estético, poucos filósofos se dedicaram à investigação do juízo do gosto.
02) Walter Benjamin ponderava, em uma visão
otimista da sociedade industrial, que a reprodução técnica da obra de arte – em
livros, nas artes gráficas, na fotografia, no rádio e no cinema – propiciaria
um movimento de democratização da cultura e das artes.
04) Kant, ao investigar os problemas da
subjetividade do juízo do gosto, considerava a beleza como uma categoria
universal da razão e, a partir da discussão sobre a beleza, propunha ser
possível atingir um juízo estético possível de ser compartilhado por
todos.
08) Os iluministas consideravam que era na
contemplação desinteressada da obra que se dava o sentimento estético, porém
tal contemplação dependia do refinamento da sensibilidade, que deveria ser
alcançado pela educação.
16) A arte midiática, que atinge um número muito maior de indivíduos, proporciona uma maior concordância de opiniões no que se refere ao juízo do gosto. Tal fato prova que a arte de massa é mais verdadeira do que as manifestações individualizadas, que propiciam juízos de valor muito mais particulares.
17. (Ufsj 2013) Na filosofia de
Friedrich Nietzsche, é fundamental entender a crítica que ele faz à metafísica.
Nesse sentido, é CORRETO afirmar que essa crítica
a) tem o sentido, na tradição filosófica, de
contentamento, plenitude.
b) é a inauguração de uma nova forma de pensar sem
metafísica através do método genealógico.
c) é o discernimento proposto por Nietzsche para
levar à supressão da tendência que o homem tem à individualidade radical.
d) pressupõe que nenhum homem, de posse de sua razão, tem como conceber uma metafísica qualquer, que não tenha recebido a chancela da observação.
18. (Ufsj 2013) “A Filosofia a golpes
de martelo” é o subtítulo que Nietzsche dá à sua obra Crepúsculo dos ídolos.
Tais golpes são dirigidos, em particular, ao(s)
a) conceitos filosóficos e valores morais, pois
eles são os instrumentos eficientes para a compreensão e o norteamento da
humanidade.
b) existencialismo, ao anticristo, ao realismo ante
a sexualidade, ao materialismo, à abordagem psicológica de artistas e
pensadores, bem como ao antigermanismo.
c) compositores do século XIX, como, por exemplo,
Wolfgang Amadeus Mozart, compositor de uma ópera de nome “Crepúsculo dos
deuses”, parodiada no título.
d) conceitos de razão e moralidade preponderantes nas doutrinas filosóficas dos vários pensadores que o antecederam e seus compatriotas e/ou contemporâneos Kant, Hegel e Schopenhauer.
19. (Ufsj 2013) Ao declarar que “a
moral e a religião pertencem inteiramente à psicologia do erro”, Nietzsche
pretendeu
a) destruir os caminhos que “a psicologia utiliza
para negar ou afirmar a moral e a religião”.
b) criticar essa necessidade humana de se vincular
a valores e instituições herdados, já que “o Homem é forjado para um fim e como
tal deve existir”.
c) denunciar o erro que tanto a moral quanto a
religião cometem ao confundir “causa com efeito, ou a verdade com o efeito do
que se considera como verdade”.
d) comprovar que “a moral e a religião estão no imaginário coletivo, mas para se instalarem enquanto verdade elas precisam ser avalizadas por uma ciência institucionalizada”.
20. (Uem 2013) No Leviatã, o filósofo
Thomas Hobbes (1588-1679) afirma: “Este poder soberano pode ser adquirido de
duas maneiras. Uma delas é a força natural, como quando um homem obriga os seus
filhos a submeterem-se e a submeterem os seus próprios filhos à sua autoridade,
na medida em que é capaz de os destruir em caso de recusa. Ou como quando um
homem sujeita através da guerra os seus inimigos à sua vontade, concedendo-lhes
a vida com essa condição. A outra é quando os homens concordam entre si em se
submeterem a um homem, ou a uma assembleia de homens, voluntariamente,
confiando que serão protegidos por ele contra os outros. Esta última pode ser chamada
uma república política, ou por instituição. À primeira pode chamar-se uma
república por aquisição”
(HOBBES, T. Leviatã, cap. XVII. In: MARÇAL, J. (org.). Antologia de Textos Filosóficos. Curitiba: SEED-PR, 2009, p. 366).
A partir do trecho citado, assinale
a(s) alternativa(s) correta(s).
01) República por aquisição é o poder soberano
adquirido pela força natural, como o poder de destruir em caso de
desobediência.
02) República política é consequência dos acordos e
pactos firmados entre os homens voluntariamente.
04) Os vencedores de uma guerra criam uma república
por instituição.
08) Os homens livres, ao pactuarem em assembleia,
adquirem uma república.
16) Instituir e adquirir são formas dos processos políticos originários das repúblicas.
21. (Ufsj 2013) “Os leitores de jornais
dizem: este partido foi destruído devido a esta ou aquela falta que cometeu.
Minha política superior contesta: um partido que comete esta ou aquela falta
agoniza, não possui a segurança do instinto”.
Esse comentário é emblemático e foi
propalado por
a) Joaquim Barbosa, ao condenar cinco réus na sua
primeira leitura no escândalo político do mensalão, que assombra o país desde
2005.
b) Friedrich Nietzsche, ao buscar a explicação para
o erro da confusão entre a causa e o efeito.
c) Jean-Paul Sartre, referindo-se ao partido
comunista do início do século XX.
d) Thomas Hobbes, ao defender o unipartidarismo absoluto.
22. (Upe 2012) Sobre a dimensão
cultural do homem, atente ao texto a seguir:
O homem, dizia Schelling, tem, profundamente escondida em si, uma ‘cumplicidade com a criação’, pois que lhe assistiu as origens. Seja de onde for que tenhamos vindo, estamos aqui. Encontramo-nos no mundo, em meio a outros homens. A natureza é muda. Embora pareça estar expressando algo através de suas formas, suas paisagens, suas tempestades tumultuosas, suas erupções vulcânicas, sua brisa ligeira e seu silêncio – a natureza não responde. Os animais reagem de maneira que tem sentido, mas não falam. Só o homem fala. Só entre os homens, existe essa alternância de discurso e resposta continuamente compreendida. Só o homem, pelo pensamento, tem consciência de si.
(JASPERS, Karl. Introdução ao pensamento filosófico, São Paulo: Cultrix, 1999, p. 46)
Com relação a esse contexto, analise os
itens a seguir:
I. O ser humano é um agente transformador e não se
submete inteiramente às forças da natureza, mas é capaz de ampliar os limites
que ela lhe impõe.
II. A pessoa desenvolve a consciência de si mesma
com base na integração entre o plano individual e o sociocultural, nas
diferentes relações com a natureza, com os semelhantes, com o transcendente e
consigo mesma.
III. A solidariedade do homem com o mundo não confunde o homem com o mundo. Graças à sua racionalidade, o homem se conhece distinto do mundo e, numa situação de alteridade com relação ao mundo, ele tem consciência de que é uma coisa e o mundo, que é sua casa, outra.
IV. O processo de humanização, realizado com base no conhecimento, na linguagem e na ação, produz um certo conhecimento que se situa nas condições materiais de produção da vida e dos valores como também no sentido que se atribui à existência.
Estão corretos
a) apenas II, III e IV.
b) apenas I, III e IV.
c) I, II, III e IV.
d) apenas III e IV.
e) apenas I, II e III.
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