1. (Upe-ssa
1 2016)

Essa é a imagem de um mosaico elaborado na
província romana da África, atuais Tunísia e Argélia, no séc. IV d.C. Ela
mostra um senhor de terras vândalo, povo germânico, que conquistara a região.
Sobre essa imagem, é CORRETO afirmar que
a) a presença do cavalo é uma
clara inserção germânica, pois os romanos não haviam domesticado o animal.
b) a casa fortificada à esquerda é
uma criação germânica, resultado da necessidade de se proteger em território
recém-conquistado.
c) a capa e as calças que o
personagem usa são tipicamente germânicas, adaptadas à vida sobre cavalos e
diferentes das togas romanas.
d) a arte do mosaico existia
somente na África do Norte, sendo desenvolvida pelos cartagineses séculos antes
de Cristo.
e) a tecnologia para a montaria,
como a sela e os arreios, foi invenção germânica. Os romanos as desconheciam.
2. (IFCE
2016) “Consideremos o significado da palavra república. Ela vem do latim res
publica, que quer dizer ‘coisa de todos’. Denomina, portanto, uma forma de
governo em que o Estado e o poder pertencem ao povo. No entanto, o que se
observou na fase inicial da república romana foi a instalação de uma
organização política dominada apenas pelos patrícios. Não houve a distribuição
do poder entre todos, pois a maioria da população, os plebeus, não tinha,
inicialmente, o direito de participar das decisões políticas. Isso gerou
grandes conflitos.”
(COTRIM, Gilberto. História
Global: Brasil e geral. Vol.1, 2ª ed.
São Paulo: Saraiva,
2013. p. 124).
Por conta da situação acima mencionada, os plebeus
iniciaram uma longa luta em busca dos seus direitos, sobre a qual é incorreto afirmar-se que
a) a “Lei das XII Tábuas”, ainda
que favorecesse os patrícios, serviu para dar clareza às normas e aos costumes.
b) a “Lei Canuleia” autorizava o
casamento entre patrícios e plebeus.
c) o “Comício da Plebe” deu aos
patrícios o direito de decidirem pelos plebeus assuntos relativos aos
interesses de ambos.
d) a “Eleição de Magistrados” deu
aos plebeus a condição de ascenderem, aos poucos, aos principais cargos
públicos.
e) a proibição da escravização por
dívidas fez com que nenhum romano fosse mais escravizado por conta de dívidas
existentes.
3. (Upf
2015) Leia o fragmento do documento a seguir, que trata da escravidão na
Idade Antiga.
“Ao lidarmos com
escravos, não deveríamos permitir que fossem insolentes para conosco, nem
deixá-los totalmente sem controle. Aqueles cuja posição está mais próxima da
dos homens livres deveriam ser tratados com respeito; aqueles que são
trabalhadores deveriam receber mais comida. Já que o consumo de vinho também
torna homens livres insolentes [...], é claro que o vinho jamais deveria ser
dado a escravos, ou só muito raramente.”
(ARISTOTELES, in:
CARDOSO, Ciro Flamarion. O trabalho compulsório na antiguidade. Rio
de Janeiro: Graal, 1984, p. 108)
Sobre a escravidão na Antiguidade, é correto afirmar:
a) Esteve presente com igual
importância econômica em todas as sociedades mediterrâneas.
b) Foi restrita às cidades-estados
da Grécia e à Roma republicana e imperial.
c) Foi tão importante nas
sociedades do Egito e da Mesopotâmia quanto nas da Grécia e de Roma.
d) Foi marcante nas sociedades
grega e romana só a partir de um determinado estágio do desenvolvimento de
ambas, quando surgiu a propriedade privada.
e) Era desconhecida nas chamadas
sociedades hidráulicas do Egito e da Mesopotâmia e entre os hebreus e fenícios.
4. (Fatec
2015) Durante toda a História, os homens criaram tecnologias, inclusive
para proteger o corpo, buscando atingir seus objetivos. Podemos ver um exemplo
disso nas formações militares desenvolvidas pelos romanos, chamadas de
“tartaruga” ou “testudo”. Nessas formações, a aproximação com o inimigo era
facilitada por grandes escudos empunhados à frente e acima do corpo pelos
soldados, como podemos ver na imagem apresentada.

Sobre o período da República Romana, em que foram
desenvolvidas as formações militares citadas, é correto afirmar que ele foi
caracterizado
a) pela expansão territorial, que
levou ao domínio de territórios na Europa e no Mediterrâneo.
b) pelo governo dos grandes
imperadores, que centralizavam o poder em todo o território romano.
c) pela predominância de Assembleias
populares e democráticas, conduzidas por senadores e magistrados.
d) pelos conflitos entre plebeus e
patrícios, visando à libertação dos escravos de origem africana.
e) pelos tratados de cooperação
entre reis e senadores, para evitar guerras contra os bárbaros germânicos.
5. (IFSP 2014) A partir do século III,
o mundo romano havia cessado as guerras de conquista e reflexos negativos na
economia e na mão de obra já se faziam sentir. Entre essas dificuldades,
pode-se citar corretamente,
a) a inflação, causada pelos altos
preços dos alimentos, dada a baixa produtividade; o aumento no valor dos
escravos, pela escassez dessa mão de obra.
b) a derrota romana nas guerras Púnicas
que envolveram Roma e Cartago; o êxodo romano causado pela miséria que se
instalou em Roma após essas guerras.
c) os altos impostos instalados após a
conquista da Gália por Júlio César para que fosse aumentado o número das
legiões; as revoltas dos escravos, sendo a principal, a liderada por
Espártacus.
d) a deflação no preço dos alimentos
pois os romanos após as guerras de conquista, fizeram do Mediterrâneo o mare
nostrum, intensificando o comércio com o Oriente; esse comércio provocou
uma desvalorização nos produtos romanos.
e) a escassez de alimentos no sul da
Itália devido às erupções do Vesúvio que causaram o soterramento da cidade de
Pompeia; grande emigração de romanos para o Oriente em busca de uma vida
melhor.
6. (Mackenzie 2014) O Mar
Mediterrâneo foi a maior de todas as vias de circulação romanas e dele resultou
a formação do Império Romano (27 a.C. a 476 d.C.). A respeito dessa importante
conquista para a civilização romana, assinale a alternativa correta.
a) A eliminação da hegemonia
cartaginesa sobre a região além de permitir que Roma passasse a dominar o
comércio mediterrâneo, possibilitou aumentar o dinamismo próprio da estrutura
escravista, que necessitava de mão de obra decorrentes das conquistas.
b) Após a derrota romana nas Guerras
Púnicas, quando fenícios e cartagineses ocuparam o estreito de Gibraltar, a
única saída para dar continuidade ao processo de expansão foi a conquista do
mar Mediterrâneo.
c) A explosão demográfica e os
conflitos internos com a plebe urbana exigiram medidas expansionistas por parte
do governo, para que se estabelecessem colônias romanas fora da península
itálica a fim de minimizar as tensões sociais.
d) A necessidade de expansão do
cristianismo, que a partir do século IV, tornou-se a religião oficial do
império romano, implicou na divulgação dos princípios dessa nova doutrina para
os povos bárbaros.
e) A crescente produção de cereais,
durante o império romano, especialmente, o trigo, levou à expansão de suas
fronteiras, uma vez que era necessário ser escoado e vendido para as demais
províncias romanas.
7. (Fgv 2014) O anfiteatro era,
para os romanos, parte de sua normalidade cotidiana, um lugar no qual reafirmavam
seus valores e sua concepção do “normal”. Nos anfiteatros eram expostos, para
serem supliciados, bárbaros vencidos, inimigos que se haviam insurgido contra a
ordem romana. Nos anfiteatros se supliciavam, também, bandidos e marginais,
como por vezes os cristãos, que eram jogados às feras e dados como espetáculo,
para o prazer de seus algozes ou daqueles que defendiam os valores normais da
sociedade.
(Norberto Luiz
Guarinello, A normalidade da violência em Roma In http://
www2.uol.com.br/historiaviva/artigos/ a_normalidade_da_violencia_em_roma.html)
Sobre as relações entre os cristãos e o
Estado Romano, é correto afirmar que
a) a violência durante a República
Romana vitimou os cristãos porque estes aceitaram a presença dos povos bárbaros
dentro das fronteiras romanas.
b) a prática do cristianismo foi
tolerada em Roma desde os primórdios dessa religião, e as ocorrências violentas
podem ser consideradas exceções.
c) o cristianismo sofreu violenta
perseguição no Império Romano pela sua recusa em aceitar a divinização dos
imperadores.
d) a ação cristã foi consentida pelo
poder romano, e a violência contra a nova religião restringiu-se aos seus
principais líderes.
e) a intensa violência praticada contra
os seguidores do cristianismo ocorreu por um curto período, apenas durante os
primeiros anos da Monarquia Romana.
8. (Ufg 2012) Leia o cartum a seguir.

O cartum trata das relações entre o
Egito, na figura da rainha Cleópatra, e Roma, na representação do general Marco
Antônio, durante a crise da República romana. Ao elaborar uma visão
contemporânea dessas relações, o cartum remete a um contexto histórico, no qual
se destacava
a) o domínio de Cleópatra sobre os
generais romanos, os quais lhe concediam primazia nas conquistas territoriais.
b) a postura autoritária de Cleópatra,
considerando a ausência de legitimidade dos líderes do exército romano.
c) a atuação de Cleópatra no Senado
Romano, administrando suas disputas internas.
d) o conhecimento militar de Cleópatra,
rivalizando com a política expansionista romana.
e) a estratégia política de Cleópatra,
objetivando a ampliação dos seus territórios em prejuízo dos romanos.
9. (Ufg 2006) Leia o texto a
seguir:

O texto oferece subsídios para a
compreensão do processo de
a) fixação de colônias romanas nas
regiões conquistadas.
b) cobrança dos tributos em escravos e
em espécie para Roma.
c) expansão romana em direção ao Norte,
no final do período republicano.
d) estabelecimento de alianças
políticas de Roma com os povos vencidos.
e) fortalecimento do poder senatorial
romano em relação ao poder imperial.
10. (Fatec) A expansão romana pelo Mar
Mediterrâneo gerou importantes transformações políticas, econômicas e
sociais.
Dentre elas temos:
a) fortalecimento da família;
desenvolvimento das atividades agropastoris; grande afluxo de riquezas,
provenientes das conquistas.
b) aumento do trabalho livre; maior
concentração populacional nos campos e enriquecimento da elite patrícia.
c) influência bastante grande da
cultura grega; domínio político dos plebeus; grande moralização dos
costumes.
d) fim do trabalho escravo;
concentração da plebe no campo; domínio político dos militares.
e) grande número de escravos;
predomínio do comércio; êxodo rural, gerando o empobrecimento da plebe.
11. (Fgv) O Edito de Milão (313), no
processo de desenvolvimento histórico de Roma, reveste-se de grande
significado, tendo em vista que
a) combateu a heresia ariana, acabando
com a força política dos bispados de Alexandria e Antioquia.
b) tornou o cristianismo a religião
oficial de todo Império Romano, terminando com a concepção de rei-deus.
c) acabou inteiramente com os cultos
pagãos que então dominavam a vida religiosa.
d) deu prosseguimento à política de
Deocleciano de intenso combate à expansão do cristianismo.
e) proclamou a liberdade do culto
cristão passando Constantino a ser o protetor da Igreja.
12. (Fgv) Com a expansão do poder
romano [sob a República], tornou-se enorme a diferença entre a pequena cidade
nascida às margens do Tibre e a Roma todo-poderosa, agora senhora do
Mediterrâneo. A economia, a política, a vida social e religiosa dos romanos
passaram por profundas modificações.
(José Jobson de A.
Arruda e Nelson Piletti, "Toda a História")
Entre as modificações que se pode
identificar está
a) a prosperidade do conjunto da plebe,
maior beneficiária da ampliação do mercado consumidor em função das províncias
conquistadas.
b) a disseminação da pequena
propriedade, com a distribuição da terra conquistada aos legionários, maiores
responsáveis pela expansão.
c) a crescente influência cultural dos
povos conquistados, em especial os gregos, alterando as práticas religiosas romanas.
d) o enrijecimento moral de toda a
sociedade, que passou a não mais tolerar as bacanais - festas em honra ao deus
Baco.
e) a criação e consolidação do colonato
como base da economia romana e sua disseminação pelas margens do mar
Mediterrâneo.
13. (Fuvest) A expansão de Roma durante
a República, com o consequente domínio da bacia do Mediterrâneo, provocou
sensíveis transformações sociais e econômicas, dentre as quais:
a) marcado processo de
industrialização, êxodo urbano, endividamento do Estado.
b) fortalecimento da classe plebeia,
expansão da pequena propriedade, propagação do cristianismo.
c) crescimento da economia
agropastoril, intensificação das exportações, aumento do trabalho livre.
d) enriquecimento do Estado romano,
aparecimento de uma poderosa classe de comerciantes, aumento do número de
escravos.
e) diminuição da produção nos
latifúndios, acentuado processo inflacionário, escassez de mão-de-obra
escrava.
14. (Mackenzie) Leia o texto:
"Os homens que
combatem e morrem pela Itália têm o ar, a luz e mais nada (...). Lutam e
perecem para sustentar a riqueza e o luxo de outro, mas embora sejam chamados
senhores do mundo, não têm um único torrão de terra que seja seu."
(Tibério Graco -
Perry Anderson, Passagem da Antiguidade ao Feudalismo, pág. 60)
Os irmãos Tibério e Caio Graco,
Tribunos da Plebe romana, pretendiam:
a) limitar a área de terras públicas
(Ager Publicus) ocupadas por particulares e distribuir as mesmas aos cidadãos
pobres.
b) limitar a área de latifúndios e
distribuir as terras públicas aos Patrícios.
c) limitar o direito de cidadania
romana aos habitantes do Lácio, Etrúria e Sabínia.
d) limitar a excessiva expansão
territorial derivada de uma prolongada política de conquista e anexação de
terras.
e) limitar a expropriação dos
latifúndios e estabelecer propriedades coletivas.
15. (Mackenzie) As Guerras Púnicas,
conflitos entre Roma e Cartago, no século II a.C., foram motivadas:
a) pela disputa pelo controle do
comércio no Mar Negro e posse das colônias gregas.
b) pelo controle das regiões da Trácia
e Macedônia e o monopólio do comércio no Mediterrâneo.
c) pelo domínio da Sicília e disputa
pelo controle do comércio no Mar Mediterrâneo.
d) pela divisão do Império Romano entre
os generais romanos e a submissão de Siracusa a Cartago.
e) pelo conflito entre o mundo romano
em expansão e o mundo bárbaro persa.
16. (Ufg) O governo da República romana
estava dividido em três corpos tão bem equilibrados em termos de direitos que
ninguém, mesmo sendo romano, poderia dizer, com certeza, se o governo era
aristocrático, democrático ou monárquico. Com efeito, a quem fixar a atenção no
poder dos cônsules a constituição romana parecerá monárquica; a quem fixá-la no
Senado ela mais parecerá aristocrática e a quem fixar no poder do povo ela
parecerá claramente democrática.
(POLÍBIOS.
"Historia". Brasília: Ed. da UnB, 1985. Livro VI, 11. p. 333.)
Políbios descreve a estrutura política
da República romana (509-27 a. C.), idealizando o equilíbrio entre os poderes.
Não obstante, a prática política republicana caracterizou- se pela
a) organização de uma burocracia
nomeada a partir de critérios censitários, isto é, de acordo com os
rendimentos.
b) manutenção do caráter oligárquico
com a ordem equestre dos "homens novos" assumindo cargos na
administração e no exército.
c) adoção da medida democrática de
concessão da cidadania romana a todos os homens livres das províncias
conquistadas.
d) administração de caráter monárquico
com o poder das assembleias baseado no controle do exército e da plebe.
e) preservação do caráter aristocrático
dos patrícios que controlaram o Senado, a Assembleia centuriata e as
magistraturas.
17. (Ufrn) Sidônio Apolinário,
aristocrata da Gália romana, escrevendo a um amigo, num período de grandes
transformações culturais, assim se expressou:
O vosso amigo
Eminêncio, honrado senhor, entregou uma carta por vós ditada, admirável no
estilo [...]. A língua romana foi há muito tempo banida da Bélgica e do Reno;
mas se o seu esplendor sobreviveu de qualquer maneira, foi certamente convosco;
a nossa jurisdição entrou em decadência ao longo da fronteira, mas enquanto
viverdes e preservardes a vossa eloquência, a língua latina permanecerá
inabalável. Ao retribuir as vossas saudações o meu coração alegra-se dentro de
mim por a nossa cultura em desaparição ter deixado tais traços em vós
[...].
Apud PEDRERO-SÁNCHEZ,
Maria Guadalupe. "História da Idade Média:
textos e
testemunhas". São Paulo: Editora UNESP, 2000. p. 42-43.
A opinião contida no fragmento da carta
está diretamente relacionada às
a) invasões dos territórios do Império
Romano pelos povos germânicos, provocando mudanças nas instituições
imperiais.
b) influências da cultura grega sobre a
latina após a conquista da Grécia pelos romanos e sua anexação ao
Império.
c) vitórias dos romanos sobre Cartago
nas chamadas Guerras Púnicas (264-146 a. C.), impondo a cultura do Império a
todo o norte da África.
d) crises que se abateram sobre o
Império Romano depois do governo de Marco Aurélio (161-180 d. C.), quando o
exército passou a controlar o poder.
18. (Ufv) A respeito das classes que
compunham a sociedade romana na Antiguidade, é CORRETO afirmar que:
a) os "plebeus" podiam
casar-se com membros das famílias patrícias, forma pela qual conseguiam quitar
suas pendências de terra e dinheiro, conseguindo assim certa ascensão
social.
b) os "plebeus" compunham a
classe formada pelos camponeses, artesãos e alguns que conseguiam enriquecer-se
por meio do comércio, atividade que lhes era permitida.
c) os "clientes" eram
estrangeiros acolhidos pelos patrícios e transformados em escravos, quando sua
conduta moral não condizia com a de seus protetores.
d) os "patrícios" foram
igualados aos plebeus, durante a democracia romana, quando da revolta dos
clientes, que lutaram contra a exclusão social da qual eram vítimas.
e) os "escravos" por dívida
eram o resultado da transformação de qualquer romano em propriedade de outrem,
o que ocorria para todos que violassem a obrigação de pagar os impostos que
sustentavam o Estado expansionista.
19. (Unaerp) Na história de Roma, o
século III da era cristã é considerado o século das crises. Foi nesse período
que:
a) As tensões geradas pelas conquistas
se refletiram nas contendas políticas, criaram um clima de constantes
agitações, promovendo desordens nas cidades.
b) O exército entrou em crise e deixou de
ser o exército de cidadãos proprietários de terras.
c) O império romano começou a sofrer a
terrível crise do trabalho escravo, base principal de sua riqueza.
d) Os soldados perderam a confiança no
Estado e tornaram-se fiéis a seus generais partilhando com eles os espólios de
guerra.
e) Os conflitos pela posse da terra
geraram a Guerra Civil.
20. (CPS 2011) Os combates de
gladiadores surgiram no sul da Itália, chegaram a Roma no meio século III a.C.
e foram oficializados pelo Senado, em 105 a.C. Inicialmente realizados durante
as cerimônias fúnebres, pouco a pouco eles foram perdendo seu caráter sagrado e
se transformaram em manifestações laicas, no início da era cristã. Apesar de
escravos, os gladiadores eram esportistas de alto nível, pois cabia aos
promotores das lutas oferecerem um espetáculo de qualidade. Esses combates
representavam, para os gladiadores, cair nas graças da multidão, fato que os
levava à fama.
Para conquistar o reconhecimento do
povo, cidadãos importantes, desde líderes locais até o próprio imperador,
ofereciam esses espetáculos ao público.
O governo de Otávio Augusto (30 a.C.-
14 d.C.), visando aumentar a popularidade e diminuir as revoltas dos pobres da
cidade de Roma, ampliou a “política do pão e circo”.
(Revista História
Viva, ano V, nº 56. Adaptado)
Sobre esse momento da história romana,
é válido afirmar que
a) esses espetáculos públicos tinham um
caráter puramente religioso e evitavam as revoltas sociais, pois os
romanos temiam a ira de seus deuses.
b) a “política do pão e circo”, no fim
da era cristã, manteve o caráter sagrado dos combates de gladiadores, pois
muitos desses participantes ofereciam sua vida ao deus cristão.
c) a política do “pão e circo”,
ampliada por Otávio Augusto, pôs fim às desigualdades sociais
entre patrícios e plebeus.
d) os combates entre gladiadores,
promovidos nos estádios, serviam para diminuir a insatisfação popular
contra os governantes.
e) as lutas de gladiadores surgiram no
sul da Itália para pôr fim a revoltas sociais ocorridas no governo de
Otávio Augusto, no século III a.C.
21. (Ufpr 2011) O cristianismo católico
tornou-se religião oficial do Império Romano no ano de 380 d.C., data da edição
do famoso édito de Tessalônica, outorgado pelo Imperador Teodósio. Desde a sua
criação até este momento, a caminhada foi dura e difícil para os seguidores de
Cristo. Exemplo disso foram as perseguições movidas por alguns imperadores
romanos, eternizadas pelos relatos fantásticos e emotivos de vários escritores
e historiadores cristãos.
Podemos apontar como principais causas
dessas perseguições:
a) O ódio e a intolerância tanto das
autoridades como da população pagã do mundo romano, que viam na figura de
Cristo e na comunidade cristã uma ameaça ao poder do Imperador.
b) A constante penetração de elementos
cristãos tanto nas filas do exército imperial romano como em cargos
administrativos de elevada importância, que poderiam servir de “mau exemplo”
tanto em termos políticos como ideológicos.
c) Aspectos de índole moral, na medida
em que os cristãos eram acusados pelos pagãos de realizarem orgias e
assassinatos de crianças em seus rituais.
d) A associação entre os cristãos e os
inimigos bárbaros que punha em risco a estabilidade política e religiosa
interna do mundo imperial romano.
e) A necessidade de oferecer à
população de Roma “pão e circo”, com os cristãos sendo sacrificados na arena do
Coliseu para minimizar a ameaça de revoltas populares contra as autoridades
imperiais.
22. (Ufal 2007) Considere a ilustração.
Durante muitos séculos, os antigos
romanos divertiram-se com a atuação dos gladiadores nos chamados espetáculos
públicos, que utilizavam diferentes tipos de armas, permitidas pelas
autoridades de Roma, como as que podem ser observadas na ilustração. Esses
gladiadores eram recrutados, principalmente, entre
a) homens poderosos da plebe.
b) cidadãos da nobreza romana.
c) servos dos latifúndios
estatais.
d) escravos das áreas dominadas.
e) heróis das conquistas romanas.
23. Na Roma Antiga, a expressão
"até tu Brutus?" foi atribuída a Júlio César que, de acordo com
fontes históricas, a teria proferido no momento de seu assassinato, em 44 a.C.
Nesse contexto da história de Roma, Júlio César tornou-se conhecido
porque
a) iniciou o processo de expansão
romana, desencadeando as chamadas guerras púnicas, por meio das quais Roma se
converteu em potência marítima.
b) criou o primeiro código escrito,
denominado "Leis das Doze Tábuas", que tratava de assuntos referentes
ao Direito Civil e ao Direito Penal.
c) adquiriu grandes poderes e
privilégios especiais, como os títulos de ditador perpétuo e de censor
vitalício, suscitando lutas políticas pelo poder, sobretudo no Senado Romano.
d) contribuiu, com as suas leis
abolicionistas, para crise geral do escravismo romano, que abalou as atividades
agrícolas de todo o Império Romano.
e) propôs à Assembleia Romana o seu
projeto de reforma agrária, limitando a ocupação de terras públicas aos
cidadãos romanos.
24. (Fuvest) "A história da
Antiguidade Clássica é a história das cidades, porém, de cidades baseadas na
propriedade da terra e na agricultura."
(K. Marx.
"Formações econômicas pré-capitalistas.")
Em decorrência da frase de Marx, é correto afirmar
que
a) os comerciantes eram o setor urbano
com maior poder na Antiguidade, mas dependiam da produção agrícola.
b) o comércio e as manufaturas eram
atividades desconhecidas nas cidades em torno do Mediterrâneo.
c) as populações das cidades
greco-romanas dependiam da agricultura para a acumulação de riqueza
monetária.
d) a sociedade urbana greco-romana se
caracterizava pela ausência de diferenças sociais.
e) os privilégios dos cidadãos das
cidades gregas e romanas se originavam da condição de proprietários rurais.
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