1. (Uel 2016) A
ópera-balé Os Sete Pecados Capitais da Pequena Burguesia, de Kurt
Weill e Bertold Brecht, composta em 1933, retrata as condições dessa classe
social na derrocada da ordem democrática com a ascensão do nazismo na Alemanha,
por meio da personagem Anna, que em sete anos vê todos os seus sonhos de
ascensão social ruírem. A obra expressa a visão marxista na chamada doutrina
das classes.
Em relação à doutrina social marxista,
assinale a alternativa correta.
a) A alta burguesia é uma classe
considerada revolucionária, pois foi capaz de resistir à ideologia totalitária
através do controle dos meios de comunicação.
b) A classe média, integrante da
camada burguesa, foi identificada com os ideais do nacional-socialismo por
defender a socialização dos meios de produção.
c) A pequena burguesia ou camada
lúmpen é revolucionária, identificando a alta burguesia como sua inimiga
natural a ser destruída pela revolução.
d) A pequena burguesia ou classe
média é uma classe antirrevolucionária, pois, embora esteja mais próxima das
condições materiais do proletariado, apoia a alta burguesia.
e) O proletariado e a classe média
formam as classes revolucionárias, cuja missão é a derrubada da aristocracia e
a instauração do comunismo.
2. (Espcex (Aman) 2016) Observe
as ideias de três pensadores da Idade Moderna.
- Adam Smith (escocês),
em sua obra A riqueza das nações, afirmava que a única fonte de
riqueza era o trabalho, e não a terra.
- A ideia central da doutrina de Karl
Marx (alemão) é que a “história das sociedades humanas é a história da
luta de classes”.
- Thomas Malthus (inglês),
em sua obra Ensaio sobre o princípio da população, escreveu que a
natureza impõe limites ao progresso material, já que a população cresce em
progressão geométrica, enquanto a produção de alimentos aumenta em progressão
aritmética.
Pode-se afirmar que
a) os três pensadores defendem o
liberalismo clássico.
b) as três ideias propõem a ditadura
do proletariado.
c) Adam Smith propõe o
liberalismo clássico, Thomas Malthus e Karl Marx,
o socialismo utópico.
d) Thomas Malthus e Adam
Smith defendem o pensamento liberal clássico e Karl Marx foi
um dos autores do socialismo científico.
e) Karl Marx e Adam
Smith são considerados anarquistas, e Thomas Malthus,
socialista utópico.
3. (Fgv 2016) “(...) os
homens que naquele momento estavam encarregados de pôr termo à Revolução de
1848 eram precisamente os mesmos que fizeram a de 30. (...)
O que a distinguia ainda, entre todos
os acontecimentos que se sucederam nos últimos sessenta anos na França, foi que
ela não teve por objetivo mudar a forma, mas alterar a ordem da sociedade. Não
foi, para dizer a verdade, uma luta política (...), mas um embate de classe
(...).
Havia se assegurado às pessoas pobres
que o bem dos ricos era de alguma maneira o produto de um roubo cujas vítimas
eram elas (...).
É preciso assinalar ainda que essa
insurreição terrível não foi fruto da ação de certo número de conspiradores,
mas a sublevação de toda uma população contra outra (...).”
(Alexis de
Tocqueville, Lembranças de 1848. 1991)
A partir do texto, é correto afirmar
que
a) a revolução limitou-se, em
1848, a apelos políticos, no sentido de a classe burguesa, líder do movimento,
atrair as classes populares para a luta, contra o absolutismo de Carlos X,
usando as ideias liberais como combustível para a implantação do Estado
liberal.
b) a revolução de 1848, liderada
pelos homens de 1830, isto é, a classe burguesa, tinha como maiores objetivos a
queda de Luís Bonaparte e a vitória das ideias socialistas, pregadas nos
banquetes e nas barricadas contra o rei e contra a nobreza.
c) a revolução de 1848,
influenciada pelo socialismo utópico, significou a luta entre a classe
burguesa, líder da revolução de 1830, e as classes populares que, cada vez mais
organizadas na campanha dos banquetes e nas barricadas, forçaram a queda do rei
Luís Felipe.
d) os líderes revolucionários de
1848, os mesmos da revolução de 1830, sob forte propaganda das ideias liberais
e influenciados pela luta política, convocaram e obtiveram o apoio das classes
populares, no Parlamento, contra o rei Luís Felipe.
e) o rei Luís Felipe, no trono
francês entre 1830 e 1848, foi derrubado por uma bem orquestrada luta política
no Parlamento, que uniu liberais e socialistas, vitoriosa para essa aliança,
que formou o governo provisório e elegeu o presidente Luís Bonaparte.
4. (Fmp 2016)

Nos dias atuais, muitos eleitores
brasileiros têm opinião similar à do telespectador representado na charge. Mas
nem sempre foi assim. Ao contrário: em meados do século XIX, na Inglaterra,
ganhava força um movimento social de trabalhadores cujas demandas partiam de
premissa frontalmente oposta àquela que está associada à opinião do “eleitor”
da charge.
O nome desse movimento social e uma
demanda que expunha quanto à remuneração do trabalho de representação
parlamentar estão apresentados, respectivamente, em:
a) anarquismo; aumento dos
vencimentos de parlamentares
b) comunismo; diminuição dos
salários de congressistas
c) liberalismo; diminuição da
quantidade de deputados
d) cartismo; pagamento aos membros
do Parlamento
e) ludismo; proibição da
remuneração de donos de fábricas
5. (Uece 2014) O século XIX foi marcado
pelo surgimento de correntes de pensamento que contestavam o modelo capitalista
de produção e propunham novas formas de organizar os meios de produção e a
distribuição de bens e riquezas, buscando uma sociedade que se caracterizasse
pela igualdade de oportunidades. No que diz respeito a essas correntes,
assinale a afirmação verdadeira.
a) O socialismo cristão buscava aplicar
os ensinamentos de Cristo sobre amor e respeito ao próximo aos problemas
sociais gerados pela industrialização, mas apesar de vários teóricos
importantes o defenderem, a Igreja o rejeitou através da Encíclica Rerum
Novarum, lançada pelo Papa Leão XIII.
b) No socialismo utópico, a doutrina
defendida por Robert Owen e Charles Fourrier, prevaleciam as ideias de
transformar a realidade por meio da luta de classes, da superação da mais valia
e da revolução socialista.
c) O socialismo científico proposto por
Karl Marx e Friedrich Engels, através do manifesto Comunista de 1848, defendia
uma interpretação socioeconômica da história dos povos, denominada materialismo
histórico.
d) O anarquismo do russo Mikhail
Bakunin defendia a formação de cooperativas, mas não negava a importância e a
necessidade do Estado para a eliminação das desigualdades.
6. (Uel 2007) O quadro a seguir, criado pelo italiano Giuseppe Pellizza, é uma expressiva representação da emergência dos movimentos sociais no final do século XIX, ao mostrar uma multidão de trabalhadores que, determinadamente, avança para reivindicar seus direitos. Esse fenômeno de desenvolvimento das organizações coletivas, como o movimento sindical e os partidos políticos, teve início na Europa e Estados Unidos do século XIX, espalhando-se por todo o mundo ocidental.

Qual das afirmativas a seguir
corresponde às condições sociais daquele período?
a) A rígida estratificação social
impedia que os camponeses procurassem trabalho fora dos limites feudais.
b) A estagnação do setor
econômico-produtivo, centralizado num mundo agrário incapaz de atender às
necessidades humanas de subsistência.
c) Leis trabalhistas que reconheciam os
direitos dos homens, mulheres e crianças.
d) As péssimas condições de vida dos
mais pobres, com longas jornadas de trabalho e precárias condições de
habitação.
e) A expansão dos governos
democráticos, abertos à participação popular e à inclusão dos mais pobres na
política.
7. (Unicamp 2011) A história de todas
as sociedades tem sido a história das lutas de classe. Classe oprimida pelo
despotismo feudal, a burguesia conquistou a soberania política no Estado
moderno, no qual uma exploração aberta e direta substituiu a exploração velada
por ilusões religiosas.
A estrutura econômica da sociedade
condiciona as suas formas jurídicas, políticas, religiosas, artísticas ou
filosóficas. Não é a consciência do homem que determina o seu ser, mas, ao
contrário, são as relações de produção que ele contrai que determinam a sua
consciência.
(Adaptado de K. Marx
e F. Engels, Obras escolhidas. São Paulo: AlfaÔmega, s./d., vol 1, p. 21-23,
301-302.)
As proposições dos enunciados acima podem
ser associadas ao pensamento conhecido como
a) materialismo histórico, que
compreende as sociedades humanas a partir de ideias universais independentes da
realidade histórica e social.
b) materialismo histórico, que concebe
a história a partir da luta de classes e da determinação das formas ideológicas
pelas relações de produção.
c) socialismo utópico, que propõe a
destruição do capitalismo por meio de uma revolução e a implantação de uma
ditadura do proletariado.
d) socialismo utópico, que defende a
reforma do capitalismo, com o fim da exploração econômica e a abolição do
Estado por meio da ação direta.
8. (Enem 2010-cancelada) O movimento
operário ofereceu uma nova resposta ao grito do homem miserável no princípio do
século XIX. A resposta foi a consciência de classe e a ambição de classe. Os
pobres então se organizavam em uma classe específica, a classe operária,
diferente da classe dos patrões (ou capitalistas). A Revolução Francesa lhes
deu confiança: a Revolução Industrial trouxe a necessidade da mobilização
permanente.
HOBSBAWN, E. J. A era
das revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 1977.
No texto, analisa-se o impacto das
Revoluções Francesa e Industrial para a organização da classe operária.
Enquanto a “confiança” dada pela Revolução Francesa era originária do
significado da vitória revolucionária sobre as classes dominantes, a
“necessidade da mobilização permanente”, trazida pela Revolução Industrial,
decorria da compreensão de que
a) a competitividade do trabalho
industrial exigia um permanente esforço de qualificação para o enfrentamento do
desemprego.
b) a completa transformação da economia
capitalista seria fundamental para a emancipação dos operários.
c) a introdução das máquinas no
processo produtivo diminuía as possibilidades de ganho material para os
operários.
d) o progresso tecnológico geraria a
distribuição de riquezas para aqueles que estivessem adaptados aos novos tempos
industriais.
e) a melhoria das condições de vida dos
operários seria conquistada com as manifestações coletivas em favor dos
direitos trabalhistas.
9. (Ufg 2010) Leia o texto a seguir.
Viva
o Esporte Proletário!
A necessidade de esporte para a
juventude é um fato incontestável.A burguesia se aproveita desse fato para
canalizar todos os jovens das fábricas para seus clubes.
Que fazem os jovens nos clubes
burgueses?
Defendem as cores desses clubes. Se o
clube é de uma fábrica, é o nome e a cor da fábrica que defendem; a burguesia
cultiva neles a paixão e a luta contra a juventude de outras empresas […]
Todo operário footballer deve ingressar
nos clubes proletários.
O trabalhador
gráfico. 25 jun. 1928. Apud DECCA, Maria Auxiliadora Guzzo de. Indústria,
trabalho e cotidiano. Brasil – 1889 a 1930. São Paulo: Atual, 1991. p. 71.
(Adaptado).
O fragmento do jornal conclama a uma
prática organizativa própria do movimento anarquista brasileiro, segundo a qual
a) o exercício físico seria o meio para
o fortalecimento do espírito dos militantes.
b) a militância política deveria ser
exercida em todas as dimensões da vida do trabalhador.
c) a participação dos cidadãos nos
clubes de futebol das fábricas reforçaria a harmonia social.
d) a aliança proletário-burguesa
deveria ser buscada por intermédio das práticas desportivas.
e) os militantes deveriam conscientizar
os operários de que o futebol é um esporte alienante.
10. (Ufrrj)
"A criação de um proletariado
despossuído, (...) cultivadores vítimas de expropriações violentas repetidas,
foi necessariamente mais rápida que sua absorção pela nascentes manufaturas.
(...) Forma-se uma massa de mendigos, ladrões e vagabundos. Desde o final do
século XV e durante todo o século XVI na Europa Ocidental foi criada uma
legislação sanguinária contra o ócio. Os pais da atual classe operária foram
castigados por terem sido reduzidos à situação de vagabundos e pobres. A
legislação os tratava como criminosos voluntários; ela pressupunha que dependia
de seu livre arbítrio continuar a trabalhar como antes."
(MARX, Karl. "O
Capital". Paris, Garnier-Flamarion, 1969.)
As transformações econômicas e sociais
costumam gerar profundas alterações no chamado "mundo do trabalho". A
situação apontada por Marx refere-se ao processo histórico
a) das revoluções anticapitalistas,
ocorridas na Europa, contra as quais a burguesia determinou severa repressão.
b) das revoltas operárias, como o
ludismo, voltadas à destruição das máquinas e à exploração por elas causada.
c) da Revolução Francesa, na qual os
trabalhadores foram transformados em massa de manobra dos interesses burgueses.
d) de cercamento dos campos, com o
deslocamento de um grande contingente de despossuídos da sua área rural de
origem.
e) da Revolução Industrial, quando os
criminosos eram expulsos das fábricas e proibidos de trabalhar em outra
ocupação, pela legislação vigente.
11. (Fatec)
"Os sofrimentos
dos combatentes e da retaguarda levaram-nos a associar espontaneamente o regime
capitalista e a guerra, a considerar que esta guerra não era a 'sua guerra'; o
prestígio das classes dirigentes, que não souberam evitar o conflito, nem
abreviá-lo ou poupar as vidas humanas, debilitou-se tanto mais quanto o
enriquecimento rápido e espetacular de toda uma parte dessas classes contrastava
com o luto e a aflição das massas. Por um momento submergidos, no início das
hostilidades, pela vaga nacionalista, os conflitos de classe reaparecem, mais
vigorosos e exacerbados por quatro anos de miséria. As classes dirigentes têm
consciência do fato, e o medo do contágio revolucionário cria em seu meio um
intenso terror que se manifesta na vontade de destruir este novo Estado, onde,
pela primeira vez, o socialismo transporta-se do terreno da teoria para o das
realidades. A união do mundo branco está rompida; doravante não haverá mais
neutros; conscientemente ou não, é em relação à Revolução Russa - objeto de
receios e repulsa para uns, de esperança para outros - que se classificarão
governos, partidos e simples particulares."
(CROUZET, M. -
História Geral das civilizações - A época contemporânea)
A partir da descrição do autor, é
correto afirmar que:
a) o socialismo seria a única solução
para evitar uma luta de classes.
b) o medo do socialismo levaria o
empresariado a apoiar ações contrárias, e isso provocou, mais tarde, o
estabelecimento do fascismo e do nazismo.
c) a passagem das ideias do socialismo
à prática levou toda a Europa a se conscientizar do perigo comum.
d) a união do mundo branco rompeu-se e,
após a Revolução Russa, provocou reflexos imediatos na libertação dos povos
coloniais.
e) a Europa saiu da guerra mais
nivelada politicamente, pois a guerra acabou com as grandes fortunas, dando
chances para uma estabilização socioeconômica.
12. (Fatec) "A queda da burguesia
e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis (...). Os proletários
nada têm a perder com ela, a não ser as próprias cadeias. E têm um mundo a
ganhar. Proletários de todos os países, uni-vos".
Esse trecho, extraído do Manifesto
Comunista de Marx e Engels, foi escrito no contexto histórico marcado
a) pelo acirramento das contradições
políticas, econômicas e sociais decorrentes do processo conhecido como
Revolução Industrial.
b) pelos conflitos entre trabalhadores
e patrões que começaram a pontuar os países capitalistas a partir da ocorrência
da Revolução Russa.
c) pela afirmação dos Estados Unidos
como potência imperialista com interesses econômicos e políticos em várias
regiões do planeta.
d) pelo confronto entre vassalos e
suseranos, no momento de ápice da crise do modo de produção feudal e de
enfraquecimento da autoridade religiosa.
e) pelo incremento das contestações
populares às diretrizes políticas implantadas pelos regimes autoritários que
floresceram na Europa, na primeira metade do século XX.
13. (Fgv 2014) O “socialismo real”
agora enfrentava não apenas seus próprios problemas sistêmicos insolúveis mas
também os de uma economia mundial mutante e problemática, na qual se achava
cada vez mais integrado.
Com o colapso da URSS, a experiência do “socialismo realmente existente” chegou ao fim. Pois, mesmo onde os regimes comunistas sobreviveram e tiveram êxito, como na China, abandonaram a ideia original de uma economia única, centralmente controlada e estatalmente planejada, baseada num Estado completamente coletivizado.
Com o colapso da URSS, a experiência do “socialismo realmente existente” chegou ao fim. Pois, mesmo onde os regimes comunistas sobreviveram e tiveram êxito, como na China, abandonaram a ideia original de uma economia única, centralmente controlada e estatalmente planejada, baseada num Estado completamente coletivizado.
(Eric Hobsbawm, Era
dos extremos. p. 458 e 481. Adaptado)
A partir do texto, é correto afirmar
que:
a) os países do socialismo real, como a
União Soviética, acompanharam em parte as mudanças da década de 1970 e
sobreviveram sem reformas, pois, mesmo sem o grande avanço técnico-científico,
conseguiram neutralizar os graves efeitos da burocratização, da economia
planificada, da proletarização da classe média e do obsoleto parque industrial
e, ainda, mantiveram a unidade do bloco socialista.
b) nos anos 1980, as reformas
econômicas e políticas – a perestroika – colocaram os países do socialismo real
no rumo do capitalismo, substituindo a ação estatal pelo mercado, com ênfase
nas privatizações e na abertura para o capital estrangeiro, medidas que
obtiveram pleno êxito e fizeram a economia perder suas características
estatizantes, impedindo, ainda, o fim do bloco socialista.
c) a unidade do bloco do socialismo
real foi motivada pelo equilíbrio da estrutura política dos Estados em se
adaptar às necessidades da economia de mercado, pois a planificação pelo Estado
burocratizado é incompatível com a economia de mercado, apoiada no
desenvolvimento técnico-científico, nas crescentes privatizações, no apoio do
capital externo e nas diferenciações salariais.
d) nos países do socialismo real, os
problemas externos, isto é, da economia mundial, a partir dos anos 1970,
responsáveis pelas oscilações do comércio internacional, prevaleceram sobre os
problemas internos, como a burocratização do Estado e o atraso
técnico-científico, que sofreram reformas estatais nos anos 1980 e minimizaram
as graves tensões sociais, mantendo a união do bloco socialista.
e) além dos problemas internos da
própria estrutura política endurecida pela burocracia e pelo autoritarismo, os
países do socialismo real, a partir dos anos 1970, já inseridos no mercado
mundial, enfrentaram o baixo desenvolvimento técnico-científico e as tensões
sociais e ensaiaram, sem êxito, nos anos 1980, reformas políticas e econômicas
para manter a unidade do bloco socialista.
14. (Mackenzie) Os primeiros socialistas, ao
formularem profundas críticas ao progresso industrial, estavam ainda impregnados de valores liberais.
Atacando os grandes proprietários, mas tendo, em geral, muita estima pelos pequenos,
esses teóricos acreditavam que pudesse haver um acordo entre as classes.
Cláudio Vicentino e
Gianpaolo Dorigo
Os historiadores acima estão se
referindo aos:
a) socialistas científicos.
b) socialistas utópicos.
c) anarquistas.
d) marxistas.
e) socialistas liberais.
15. (Pucmg) O chamado socialismo
científico, formulado por Marx e Engels no século XIX, propunha:
a) a superação do capitalismo pela ação
revolucionária dos trabalhadores, aglutinados em torno da Internacional
Socialista.
b) a redução do papel do Estado na
economia para efetivar o controle direto pelo proletariado sobre os meios de
produção.
c) a supressão de toda legislação
trabalhista e social, tida como mecanismo de alienação e cooptação do
proletariado.
d) a realização de sucessivas reformas
na estrutura capitalista, possibilitando a gradativa implantação do comunismo
avançado.
16. (Pucmg) No início do século XIX, um
grupo de operários ingleses liderados por Ned Ludlam organizou um movimento de
protesto contra as precárias condições de vida e trabalho do proletariado. O
ludismo caracterizou-se:
a) pela tomada do poder e instalação de
um governo revolucionário que suprimiu a propriedade particular e estimulou a
criação de cooperativas.
b) pela elaboração da chamada Carta do
Povo exigindo do Parlamento britânico a realização de uma série de reformas
sociais e políticas.
c) pela destruição de máquinas e
equipamentos industriais considerados responsáveis pelo crescente desemprego e
depauperação dos trabalhadores.
d) pela constituição de uma poderosa
estrutura sindical e partidária, que permitiu a organização do proletariado e o
aumento de sua força política.
17. (Uerj) Os anarquistas, senhores,
são cidadãos que, em um século em que se prega por toda a parte a liberdade das
opiniões, acreditam ser seu dever recomendar a liberdade ilimitada. (...)
Os anarquistas propõem-se, pois, a
ensinar ao povo a viver sem governo, da mesma forma como ele começa a aprender
a viver sem Deus.
Declaração dos Anarquistas, 1883.
(VOILLIARD, Odette et
alii. Documents d'Histoire Contemporaine (1851-1971). Paris: Armand Colin,
1964.)
No texto acima, está apresentado o
seguinte princípio do anarquismo:
a) rejeição do poder instituído,
negando a necessidade do Estado
b) recusa das eleições, substituindo-as
pelo sindicalismo revolucionário
c) fim do Estado e da Igreja, pregando
sua substituição por ações de um cooperativismo associacionista
d) superioridade da ação profissional
sobre a da política, buscando a independência dos partidos políticos
18. (Ufmg) Em 1891, o Papa Leão XIII
editou um documento - a encíclica "Rerum Novarum" - que deixou marcas
profundas na Igreja Católica. A importância desse documento transcende os muros
da Igreja, haja vista que ele redefiniu o pensamento católico e o modo como
essa Instituição se relacionava com as sociedades em que atuava.
Considerando-se a influência da
"Rerum Novarum", é CORRETO afirmar que essa encíclica
a) significou uma condenação vigorosa
da guerra e do colonialismo, pela manifestação do pacifismo e do humanismo
inerentes aos valores cristãos.
b) deu origem ao pensamento social
católico, a partir do impacto da expansão do capitalismo e do crescimento do
ideário socialista.
c) transformou a Igreja em aliada do
movimento fascista, abrindo caminho para a Concordata entre o Papa e o Estado
italiano.
d) representou uma tomada de posição do
Vaticano contra a religião muçulmana, que crescia em ritmo acelerado e ameaçava
a posição hegemônica do catolicismo.
19. (Ufpr) No filme "Matrix"
(1999), dos irmãos Andy e Larry Wachowski, a vida humana não passa de uma
ilusão, pois os seres humanos vivem ligados às máquinas como baterias de um
amplo sistema de controle tecnológico. Esse filme suscitou inúmeras reflexões e
debates de natureza filosófica e religiosa, mas um aspecto que merece ser
destacado é o político, pois é um filme que apresenta uma visão pessimista e
antiutópica do futuro humano. Contudo, muito antes dos filmes de ficção
científica, as esperanças e os desejos de uma sociedade ideal já inspiravam
pensadores e escritores, que deixaram em suas obras modelos de transformação
social. Sobre a imaginação utópica e seus fundamentos, é correto afirmar:
a) As obras caracterizadas como
utópicas são assim chamadas devido à sua natureza ficcional, sem nenhuma
relação com a realidade.
b) "A República", obra
utópica escrita por Platão, previa um mundo controlado pelos sacerdotes.
c) Em seu livro "A Utopia", o
humanista inglês Thomas More, ao defender a propriedade privada e o
enriquecimento, tinha como modelo ideal a seguir a sociedade inglesa de sua
época.
d) Durante o século XIX,
multiplicaram-se as utopias de caráter socialista-comunista, como as de Owen,
Saint-Simon e Fourier, enfatizando a transformação das condições materiais da
sociedade.
e) O livro "1984", de George
Orwell, é uma utopia socialista inspirada na Revolução Russa e na admiração do
autor pelo sistema político soviético.
20. (Uespi 2012) A modernidade não se
fez sem a multiplicidade de saberes e o confronto de concepções de mundo. Por
exemplo, no século XIX, o movimento romântico:
a) incentivou ideais nacionalistas e
construiu críticas ao Iluminismo.
b) negou as principais teorias de
Rousseau e dos filósofos idealistas.
c) foi contra as tradições populares, o
que favoreceu a escolha de caminhos elitistas.
d) aceitou muitas regras do
classicismo, desprezando o individualismo burguês.
e) anulou a importância da memória
histórica e do apego às tradições.
Gente minha amiga tem um trabalho para segunda agora dia 11 de novembro onde ela ira fazer um debate com a professora e os alunos em que ela vai ter que defender o anarquismo no Brasil.Eu tenho umas dúvidas que ela também tem,e que não conseguimos tirar.Me ajudeeem!!!por favorPorque o anarquismo não daria certo no Brasil?Porque o anarquismo não existe mais no brasil?Quem fundou o anarquismo no Brasil?Porque o anarquismo seria melhor que o comunismo e o socialismo?se o anarquismo é tão bom, porque existiu um ex-anarquista que saiu da anarquia para fundar um partido comunista?O anarquismo daria certo Hoje no Brasil?O que aconteceria com os pobres se ouve-se anarquia no Brasil????
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